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domingo, 5 de janeiro de 2020

Volta da Pampulha 2019

É um registro um pouco atrasado da Volta da Pampulha de 2019, mas é um registro. A Volta da Pampulha, basicamente, é uma festa de fim de ano para encontrar os amigos mineiros. Todos os anos tem um churrasco do Marcelo Camargo, e é basicamente por isso que fui, até mesmo porque a forma fisica neste final de ano... vixe!

Lógico que não vemos só o pessoal da Marcelo Camargo treinamento, mas toda a mineirada que está lá e mesmo a galera de outros estados que vai para BH exclusivamente para correr a Volta da Pampula, uma prova emblemática, sensacional e  cuja única comparação possível no Brasil é com a São Silvestre!!

Desta vez ficamos no hotel oficial da prova, o Ouro Minas, um 5 estrelas incrível. De ruim apenas o fato de não se localizar na Savassi ou Lourdes, região centradl de BH cheia de restaurantes, bares e atrações turísticas. Mas o hotel é excelente, enorme, e tinha uma galera enorme por ali, além da evidente vantagem de ser mais próximo da própria Lagoa da Pampulha e também da Expo, realizada em um Shopping vizinho.

E ainda bem que foi assim, porque o Sérgio Rocha aproveitou a sempre lotada Expo da Pampulha para realizar uma pré-venda de seu livro, que tinha acabado de sair do forno. Ficamos na Lojinha do Mania de Corrida e foi uma coisa de louco. O bicho vendeu muito e tinha gente que até aproveitava e pegava o autógrafo/dedicatória de mim e do Marcel, os não-autores! Só que mesmo vendendo muito, sobraram alguns livros. E pra carregar aquele peso até o Hotel... muito perto para pegar um taxi ou algo do tipo, muito longe para carregar o peso. Enfim, sobrevivemos e ainda valeu como uma espécie de sessão de cross fit ou funcional, sei lá! 

A prova em si foi ótima. Nossa concentração (e ponto de venda de livros... e tome peso pra carregar!) foi na UFMG que fica do lado da largada, para onde fomos gentilmente convidados pelo Teo da Teo Esportes (é incrível o tamanho da assessoria e é incrível poderem se concentrar ali, é como se uma assessoria esportiva pudesse se concentrar no interior do Prédio da Gazeta, antes da largada da São Silvestre!!), e o clima estava ótimo para correr. Encontramos o Jorge e os roxinhos de BH e combinamos de correr a leves 5m30/km para todo mundo correr junto.

E aí... basicamente o primeiro do km do Sérgio Rocha foi a 4m50/km. O cara deixou a gente pra trás, mas ok, eu mantive o plano, que estava confortável até a metade da prova, quando um desconforte entérico típico de MG resolveu dar o ar da graça. Dessa vez nem culpo a quantidade de comida mineira no jantar porque comemos uma inocente pizza. Só que as pizzas para mim nunca são inocentes e eu quebrei o primeiro mandamento de Nishi: "Nunca coma pizza na véspera de uma corrida". 

Enfim, acabei tendo que visitar a casinha verdinha... mas, mas uma vez, tudo ok, porque terminei a prova bem, embora em lentas 1h45m e depois fomos para o churrascão do Marcelo Camargo, onde ocorreu o de sempre: comida à vontade, muita cerveja, viagem quase inconsciente no Uber para o Aeroporto e retorno a SP já com a bebedeira passada! 

E assim foi mais uma Festa da Pampulha. Prometo que um dia corro a sério! Mas por enquanto, não tenho essa  história para contar...




quinta-feira, 2 de janeiro de 2020

Resumo do ano 2019

2019 foi um ano mais confuso ainda do que 2018. Foram 3 maratonas, das quais tentei treinar bem mesmo somente para uma, Montevideu. Na SP City fui realmente só para completar e conhecer a prova e tentei treinar para a de Tartu, mas tive muitos probleminhas de saúde no ciclo de treino (uma caganeira de quase 2 meses, fora mum laringite) que prejudicaram demais a preparação e acabei indo para Tartu também apenas para completar. No final das contas, acabou sendo um resultado aceitável (3h54) para os treinos ruins que fiz.

Não foi um ano totalmente jogado fora porque finalmente baixei meu tempo nos 10k, que perdurava desde 2007. Não foi grande coisa, 46min, mas o tempo anterior era ainda mais fraco. O problema de se focar em provas longas é que acabava fazendo provas curtas apenas para participar, sem estar bem preparado. Não que na Tribuna estivesse super bem, mas a prova é rápida e eu ainda tinha um resquício do treinamento da fracassada Maratona de Montevidéu.

Também foi um ano de várias mudanças na vida, saída de um dos meus empregos, Rafael Kenzo começando a andar, o que nos traz complicações diferentes para cuidar dele, Corinthians não teve lá um ano memorável, mas venceu o Paulistão e conseguiu um tricampeonato que não vinha desde a década de 30.

A participação no Corrida no Ar ficou menor, já que o editor Sérgio Rocha está mais focado no CNA News, reviews de produtos e menos em coberturas de provas e eventos, que era algo que eu fazia uma pouco mais. Também estou mais enrolado com o tempo, apesar de ter saído de um emprego, já que o Rafael Kenzo dá um trabalhão. O canal continua crescendo bem. Se em 2018 fechara o ano com 170 mil inscritos, 2019 foi fechado com 243 mil inscritos, com direito a Treinão de 200 mil inscritos com medalha e rock party e, no final do ano, o lançamento de um livro no qual tive uma pequena participação fazendo a primeira revisão.

Por fim, primeiro ano do governo Bolsonaro. Felizmente a economia do país está voltando a reagir, mesmo e apesar desse cara como Presidente. 

O ano em números também não foi muito bom, rodei menos do que em 2018 e não consegui fazer uma ultramaratona, algo que pretendo voltar a fazer em 2020. Mas a partir do final do ano tenho conseguido correr como aquecimento, nos dias de fortalecimento muscular, o que é bastante interessante.

1975,9km em 200 treinos, 3 maratonas (Montevidéu, SP City e Tartu) e 4 outras provas (IGT 23, Meia de Campinhas, 10k Tribuna e Pampulha)
78 sessões de fotalecimento muscular
4500m de natação
23500m de remada na academia