Planejar os carros da equipe, os lanches e bebidas, os corredores de cada trecho, a forma de comunicação entre os carros, acertar os pontos de encontro, acertar os próprios componentes da equipe, de forma a existir uma sinergia e uma cooperação entre eles, tudo isso só tem em prova de revezamento. Por isso é que Ilhabela 2006 foi especial. Foi a primeira prova de revezamento "de verdade", com vários membros, toda uma logística a planejar... e eu ia passar mais de 10 horas com esse pessoal todo, a maior parte do tempo confinado em um carro. Não dava para ser com qualquer pessoa. E não foi.
Para nadar, um dos melhores: Fábio Ubatuba. Para capitã, uma das corredoras mais ritmadas que conhecia: Sandrinha Lopez. Para correr tínhamos um animal, o Camacho, corredor de 37min/10k e um bando de pangarés felizes e esforçados: Charlão, Fabião Oliveira, Pedrão e Ana Paulinha. E eu, de reserva, para fazer o trecho mais pedreira de todos, Castelhanos, um trecho de 06k subindo e 06 descendo de volta.
A corrida foi especial, uma bagunça o tempo inteiro! "Pega a cabelinho", sonzão no talo, transição da natação para a corrida noiada pelo Ubatuba, Camacho voando, e eu sofrendo sozinho naquela subidona de Castelhanos... e adorei! Nossa colocação não importava muito, mas até fomos bem no geral, melhor até do que a expectativa individual de cada um. E eu fiz os 12k em 1h13min31s, numa performance só razoável na tábua de classificação do trecho, mas excelente para mim, já que geralmente as equipes colocam os melhores para fazer essa subida.
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