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domingo, 2 de janeiro de 2022

São Silvestre 2021

Ahhhh, a São Silvestre da volta, a São Silvestre pós-nem-tanto-pandemia, a São Silvestre da (quase) normalidade!!!

Nada normal ainda: para uma São Silvestre o movimento na Expo foi bem abaixo do normal. Sim ainda tinha muita gente, mas menos do que em anos anteriores. Quem veio de fora de São Paulo não teria uma festa de Reveillon pública por aqui. As máscaras por todos os lados me impediram de visitar a Expo com o meu filho, já que menores de 18 anos não eram permitidos por lá.

No dia da prova, até o metrô parecia mais vazio. Foi fácil encontrar as pessoas nas baias que, por sinal, eram decorativas. Afinal, quem estava na área marrom podia ir livremente para a vermelha ou para a verde e vice-versa. O controle continuou rigoroso para evitar pipocas, mas dentro da área dos atletas, tudo liberado para quem não quisesse largar na sua respectiva área de largada. Mesmo assim, nada daquela muvuca tão tradicional da São Silvestre. Muita gente, mas a possibilidade de correr durante a prova inteira, desde o seu começo. Até mesmo no túnel que leva à Dr. Arnaldo, tradicional ponto de empacamento, era possível correr. 

Fizemos a prova eu, Sérgio e Dalton, num ritmo bem tranquilo. Não fossem as paradas para um xixizinho na parede, no bar para saber quem ganhou a prova, ou mesmo no tradicional ponto do km 14, onde neste ano não tivemos a tradicional distribuição de cerveja por causa da pandemia (tudo QUASE normal), mas ainda assim encontramos alguns amigos por lá, o ritmo seria de 6min/km redondo. Ritmo de corrida leve, mas corrida, não trote de boi espremido pra ser abatido. 

Também um número menor de placas e fantasias. Estavam lá? Sim, claro, mas em número muito menor. Teve o "filma eu Globo"? Teve, claro, mas em número menor. 

Mas também teve o Danielzinho no 2º lugar e a Jennifer no 3º lugar e bicampeonato para o etíope Belay Bezabeh e a queniana Sandrafelis Chebet, ambos campeões de 2018. Foi legal? Foi. Mas ficou um gostinho de quero mais, gostinho de agora eu quero a São Silvestre dos velhos tempos. Mesmo que não dê para correr direito. Mas se organizar direito, todo mundo corre.

Volta da Pampulha 2021

Pampulha de novo!! Mais uma vez, uma das provas preferidas da casa. E não, nunca é pela performance, sempre fraca e cagada, mas pela festa!!!

Sim, performance cagada porque, para variar, visitei os belos banheiros químicos da orla da lagoa. Aliás, incrivelmente limpos, com papel higiênico, pouco fedidos...


E como festa, a Pampulha é aquela oportunidade de reencontrar os amigos, tirar fotos e o atraso no papo, conhecer pessoalmente alguns amigos que só conhecia pela telinha do computador ou celular, tomar aquela cervejinha no Teo e na HF, fazer a festa na MCT... o tempo da prova? Ah, quem se importa. Deve ter sido 1h43 ou algo do tipo. Nada inesquecível. Mas tudo bem, a festa tava lá!!!




Meia Maratona de São Paulo 2021

A meia de São Paulo foi, basicamente, uma prova de improviso. Neste ano, a maior parte dos meus longos foi de 21km, e como essa meia foi a primeira meia paulistana no retorno das provas por conta da pandemia, resolvi me inscrever para fazer um longão de luxo e também para ver como estava fisicamente após as férias.

A resposta é: não muito bem. O ritmo de 5min/km estava muito tranquilo no começo da prova, mas de repente começou a ficar difícil e no final, impossível. Quebrei inapelavemente. O trajeto não é muito fácil, algumas inclinações que tornam difícil manter o ritmo e a partir do km 13 a vaca foi pro brejo. Tive náuseas, tive que dar algumas paradas, esforço errado e nos últimos 3km um trote a 5m50/km bem punitivo para fechar em 1h52, média de 5min20/km (não parece tão ruim, mas foi)

Mas valeu a pena voltar a correr uma meia na minha cidade, ver o movimento, sentir mais uma vez o clima de prova, reencontrar amigos etc.






Resumo do ano 2021

365 dias de treinos ou provas. 

3459 km percorridos. Muito além da marca anterior. 9,47km/dia

1 prova de 10km (Volta SP), 1 prova de 15km (São Silvestre), 1 prova de 18km (Volta da Pampulha), 1 meia-maratona (Meia de SP) e uma ultramaratona (Indaiatuba 6hs), com recorde pessoal nesta última

Desafio de correr todos os dias cumprido. Sem muitos problemas. O mais difícil foi fazer um treino no dia posterior ao da Ultra de Indaiatuba e os dois dias de treino em novembro em que fiquei gripado (tive 40 graus de febre nesses dias, mas na hora de correr a febre estava baixa). Sem lesões, só uma dorzinha aqui, outra ali, leves e episódicas, que passaram rapidinho.

Treinar todo dia acresceu muito volume, mas só foi possível sem ter problemas porque a intensidade foi bem controlada. A maior parte dos longos foi com bpms controlados e nunca em grandes distâncias (a maior parte foi de 21km). Os tiros e intervalados foram com intensidade máxima, quando o caso, mas com duração mais curta, menos repetições. Muita rodagem.

Apesar de proporcionalmente ter tido menos intensidade, a performance, pouco testada, estava boa. 48min nos 10km com máscara, recorde pessoal nas 6hs, e 21min no treinão de 4,75km da Mizuno, mesmo meio desconfortável (celular no bolso, shortão largo e pesado)

O pior do ano foi a continuidade da pandemia. O melhor foi a vacinação (ok, ficou um pouco dolorido, mas quem liga?) e o fato de nenhum familiar ou amigo próximo terem pegado COVID-19 na sua forma mais grave. As provas voltando dão esperança. A atenção ainda se faz necessária porque as variantes  do vírus ainda estão fazendo estrago e provocando muita preocupação, além do desgoverno que grassa no país desde 2019.

Os anos Bolsonaro serão lembrados como um dos piores momentos da história do Brasil. Não existe comparação. Esqueçam governos anteriores corruptos ou ineficientes. Neste, além de também ser corrupto, a ineficiência é ainda maior e parece existir um gosto pelo tosco, sujo, mal-feito, escroto e ofensivo. 

Torcemos para que 2022 seja o ano do fim da pandemia (surtos ainda ocorrerão), da volta à vida normal, das corridas, viagens e reuniões de amigos e família, e que também seja o último ano dos recalcados no Poder.


 



Resumo do mês - dezembro/21

260,4km com 3 provas (pampulha, Meia de SP e São Silvestre)

3 séries de fortalecimento muscular


01 - 10,4km na esteira (1h), de Brooks Hyperion Elite 2

02 - 7,5km na esteira (45min), de Brooks Hyperion Elite 2

03 - 10km na esteira (56min), de Brooks Hyperion Elite 2

04 - 5,1km na esteira (31min), de Brooks Hyperion Elite 2

05 - 21,1km na Meia de SP, de Skechers Go Run Razor 3

06 - 5km na esteira (32min), de Brooks Hyperion Elite 2

07 - 6km na esteira (34min), de Brooks Hyperion Elite 2

08 - 11km na esteira (1h04), de Brooks Hyperion Elite 2

09 - 10,6km na esteira, progressivo, de Brooks Hyperion Elite 2

10 - 5,1km aq + 4,1km fartlek (1m30/1m30), de Brooks Hyperion Elite 2

11 - 5,5km leve (33min), de Skechers Go Run Razor 3

12 - Volta da Pampulha 21 (1h43min46s), de Skechers Go Run Razor 3

13 - 5km (32min) + fortalecimento muscular, de Brooks Hyperion Elite 2

14 - 6,5km (37min), de Brooks Hyperion Elite 2

15 - 6km (34min), de Brooks Hyperion Elite 2

16 - 8km (aq + tiros de 200m), de Saucony Kinvara 12

17 - 10km (57min), de Saucony Kinvara 12

18 - 5,9km (43min) em São Roque, de Skechers Go Bionic Trail

19 - 7km (46min) + fort muscular, de Saucony Kinvara 12

20 - 10,5km fartlek, de Saucony Kinvara 12

21 - 10km (1h04), de Saucony Kinvara 12

22 - 7,5km (47min) + fort musc, de Saucony Kinvara 12

23 - 8,5km (50min), de Saucony Kinvara 12

24 - 2km aq + 4km prog, de Saucony Kinvara 12

25 - 6km (40min), de Saucony Kinvara 12

26 - 7km (35min), de Saucony Kinvara 12

27 - 5km (32min), de Saucony Kinvara 12

28 - 5,1km (36min), de Skechers Go Run Razor 3

29 - 5km (29min) + 6km (36min), de Skechers Go Run Razor 3

30 - 5km (30min), de Skechers Go Run Razor 3

31 - São Silvestre em 1h34m13s, de Fila Carbon