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quarta-feira, 22 de maio de 2024

Maratona Nilson Lima - Uberlândia - 2024

O objetivo do primeiro semestre! Uma "dívida" a ser paga com o Nilson Lima! Um desafio para um japonês que tem visto a sua performance depreciar a cada ano! E chegando na data da prova, um problema de saúde a ser gerenciado...

Pois é, correr a Maratona Nilson Lima era uma dívida que eu tinha com o próprio Nilson há 7 anos, desde que essa prova se iniciou, homenageando essa lenda das corridas de rua do Brasil. Quando essa história começou, acho que o Nilson ainda estava na casa das duzentas maratonas, o que é um absurdo. Mas agora, em 2024, considerando ainda que teve pandemia no meio, o Nilson já tinha 357 maratonas completadas, sem qualquer indicação de que vai diminuir o ritmo, mesmo chegando aos 70 anos. E eu reclamando do corpo com 48 anos...

O Nilson é isso aí, uma lenda das corridas de rua do Brasil, uma pessoa "normal" capaz de fazer coisas inacreditáveis, como correr 50 maratonas em 50 estados americanos, correr várias maratonas em sequencia sem diminuir o ritmo, e ter essa contabilidade toda sem contar as ultras que fez. Neste ano, o Nilson não iria correr a prova que tem o seu nome: primeiro porque a prova cresceu e o assédio e a presença requerida dele são muito grandes, é difícil dar atenção a tanta gente e tanta coisa, lembrando que o Nilson está em sua própria terra, Uberlândia. E segundo porque ele está preocupado com a obtenção de seu Green Number na Comrades. Precaução e canja de galinha para essa grande marca não fazem mal...

Eu, que não tenho Green Number a obter, que apenas caçava uma prova no primeiro semestre e que tinha que pagar essa "dívida" com o Nilson, resolvi fazê-lo neste ano. Não sei se acertei, mas esse primeiro semestre estava perfeito para treinar para uma prova difícil e quente. Afinal, a onda de calor do início de 2024 foi bem brava, aclimatação não deveria faltar. O problema seria suportar os treinos... 

Só que o ciclo foi bem complicado. Desta vez até consegui manejar bem o peso, mas o problema foi a sequência de pequenas lesões atrapalhando tudo. Nos 3 primeiros meses do ano teve um eventode intoxicação alimentar e 3 lesões, nas panturrilhas esquerda e direita e ainda uma volta da pubalgia. Nada de grave, a pubalgia nunca zerou, mas também não foi um grande incômodo nos treinos, apenas atrapalhou após os treinos mais pesados. As lesões nas panturrilhas ajudaram na pubalgia, já que tive que tirar o pé dos treinos por duas vezes. Alivia a dor, mas não melhora a preparação.

Mas o pior aconteceu duas semanas antes da prova: febre, muitas dores no corpo, mal-estar generalizado, enjôos... aparentemente foi dengue, mas nunca saberei com certeza, já que não cheguei a ir a um hospital ou pronto atendimento para verificar se foi isso mesmo. Não fiz os exames. Apenas não consegui fazer um treino de polimento, que acabou sendo, na verdade, um repouso absoluto. Na segunda-feira da semana da prova consegui correr apenas 4km, suando como um condenado e ainda bem enjoado, e somente na quarta-feira eu consegui fazer um treino de 1 horinha me sentindo bem de verdade. Lógico que não puxei no treino, apenas corri progressivamente mais forte (e começando beeeeem levinho) para ir sentindo o corpo. Ok. Não fiz mais nada, querendo descansar o máximo para ver se o corpo recuperava e fui pra prova. Afinal, o problema não seria performance, mas capacidade de fazer uma prova longa com o corpo um pouco debilitado.

Saí bem levinho, mas quando a prova caiu em um avenidão com falso plano em descida (a Rondon), soltei o corpo. A subida da Getúlio Vargas, tão alertada por muitos, eu fiz bem tranquilamente, e tudo parecia bem, exceto um peso intestinal que eu talvez precisasse acertar, tava começando a incomodar...

Aí quando essa subida da Getulio Vargas termina, no km 18, seria hora de começar a correr com ritmo de de novo, né? Pois é, só que não consegui. As pernas pesaram, senti um incômodo no vasto medial da perna esquerda, eu tava estranho, meio lento, não estava me sentido cansado, mas simplesmente não rendia. Continuei no ritmo que dava, conversando com o Frank e a esposa (que estreava na maratona nessa prova, que escolha!) Quando retornamos para o Parque do Sabiá, acabei encontrando um banheiro de verdade exatamente no km 21 e deixei o meu incômodo intestinal para trás.

Acabei reencontrando um ritmo razoável depois disso, mas após sair do parque e pegar uma subida forte até a estrada e região dos condomínios na Zona Norte, a vaca foi pro brejo de vez. No km 28 comecei a andar e intercalar com corrida. A coisa estava difícil e a partir passei a ser passageiro da minha própria agonia, até porque esse trecho todo, embora plano no perfil altimétrico e no próprio GPS, na verdade era uma subida infinita, embora pouco inclinada, e com o sol na cara, castigando...

Eu me arrastei nesse anda-trota-anda-trota até o km 37 mais ou menos. Ali, na região do aeroporto, talvez por existir mais sombra e ser realmente um trecho plano, comecei achar chato esse negócio de andar e correr e consegui voltar a correr/trotar o tempo inteiro, ainda que em um ritmo beeem leve, na casa de 6m45/km. E assim segui até o final... os últimos 2km eram em descida (a mesma descida que me quebrou antes do km 28), mas eu simplesmente não conseguia correr mais rápido. Foi um trote dolorido em descida, especialmente com a perna esquerda berrando... mas terminei, com 4h30m no relógio e 4h32 no tempo oficial. Sei lá a razão da diferença, mas não faz diferença real nenhuma...

Após finalizar, sofrer um pouco e depois ser muito bem recebido na tenda VIP do Nilson (aliás, como todo o tratamento que me foi dispensado!!), eu consegui me recuperar com cerveja, coca-cola, isotônico, comida e muito papo bom com o pessoal!! Prova desafiadora! SIM! E desafio cumprido!! Aliás, uma coisa que eu só percebi depois, quando voltei pra casa: essa foi a minha prova de nº 200! Um número redondo, comemorativo para uma prova para se comemorar mesmo!

Aliás, falando em comemorar, depois ainda teve churrasco na casa do Morgado, mas aí é outra história... 



Meia Maratona da Maratona de São Paulo 2024

Sim, essa sim. A meia-maratona da Maratona de São Paulo era um treino interessante que se encaixava na planilha, pra pegar ritmo de prova e coisa e tal. Sabemos que não é prova para tempo, que tem uma altimetria pesada e que as condições climáticas costumam não ser as ideiais, mas como a prova alvo é Uberlândia, era isso mesmo o que eu tinha que treinar, não é mesmo?

Além disso, é uma grande prova na minha cidade, sempre interessante estar por lá. A maratona em si é bem pesada, mas a meia já seria uma bela rodagem, e foi mais ou menos isso o que fizemos. Uma bela rodagem. A retirada dos kits no Ibirapuera ajuda a tornar a logística mais fácil para mim e dessa vez ela transcorreu sem qualquer problema para mim, que fui retirar numa bela sexa-feira à tarde. Mas mesmo no sábado não ouvi relatos de grandes problemas.

De resto, é uma prova para encontrar muita gente, papear bastante e, quem sabe, correr? Como disse, fui para treinar, para sentir o ritmo do corpo. Isso não significa um ritmo leve, mas um bom esforço para não fazer força demais. E dá pra dizer que deu certo: um começo de prova mais tranquilo, até porque ela sai do Ibirapuera e sobe a Rubem Berta na direção de Congonhas, numa subidinha mais puxada. Depois, na volta pro Ibirapuera em descida, o ritmo já melhora e assim segue na região da JK, exceto os malditos túneis, onde o ar é pesado e a saída dos túneis em subida íngreme doi. Para os corredores da meia, a gente vai apenas até metade da avenida do Jockey e depois volta, sem encarar a USP, ou a Caverna do Dragão para muitos (porque nunca tem fim...).

Depois, lógico que voltamos pelos mesmos malditos túneis quebra-ritmo e finalizamos em subida até o Ibirapuera. Fechei em 1h55, sem fazer uma força excessiva, mas também sem correr uma prova super leve. Alguns kms foram na casa dos 5min/km, mas nos trechos mais pesados subiu para 5m40/km, com bpm médio de 150. 

O calor não tava excessivo, mas o tempo estava aberto e começou a esquentar no final da meia, o que dirá na maratona, né? A organização, para variar, faz besteira na largada, com todo mundo saindo junto e, pior, as provas mais curtas saindo em pelotões mais atrás, o que se traduz em muitos problemas para os corredores mais rápidos, que tem que correr desviando dos corredores mais lentos das distâncias mais longas. É um erro que se repete ano após ano e nunca é corrigido pela organização...

De resto, uma medalhinha legal, camiseta da prova bacana e o de sempre no pós-prova. A maratona de São Paulo, nos moldes como é feita, nunca será uma grande prova que atrai os corredores para bons tempos, mas apenas uma prova que roda por si, dadas das dimensões de São Paulo. Lógico que a organização não falha em outros pontos, mas é obrigação e desejo dos atletas que uma organizadora de prova não cometa erros. E aqui há erros, não tem jeito.

Resumo do mês - Abril/2024

206,1km em 18 treinos e uma Meia Maratona

9 séries de fortalecimento

8hs de futevolei


01 - 10km fartlekado, de Skechers Razor 3

02 - 2,5km aq + fortalecimento + 1,2km desaq, de Saucony Type A

03 - 2km aq + 5km tempo run (5m03/km) + 3km desaq, tudo na esteira, de NB SC Pacer + futevolei

04 - 6,1km leve + fortalecimento, de Asics Nimbus Senna

05 e 06 - off

07 - Meia maratona da Maratona de SP, em 1h55m23, de Olympikus Corre Vento 2

08 - 8,1km de rodagem com subida, de Nike Invincible

09 - Fortalecimento e só

10 - 9,4km com tiros de 600, de Skechers Razor Elite 2 + futevolei

11 - 6,5km na esteira, Mizuno Rebellion Sonic + fortalecimento

12 - off

13 - 5km leve + 14km ritmo (5m07/km) + 5km leve. 24km de longo, de Skecehrs Razor Elite

14 - off

15 - 8,5km, com tiros de 400m na esteira, de Skechers Razor Elite

16 - Fortalecimento

17 - 8,7km de rodagem + 6 x 2m30, de Mizuno Sonic + futevolei

18 - 6,8 km de rodagem, de Fila KR6

19 - Fortalecimento3flexibilidade

20 - 5km leve + 24km ritmo (5m36/km) + 3km leve. 32km, de Skechers Razor Elite 

21 - off

22 - 8,4km rodagem, de Nike Invincible

23 - Fortalecimento

24 - 7,1km rodagem, de Nike Invincible + futevolei

25 - Fortalecimento

26 - 4,2km levinho, de Fila KR6

27 - 18km leve, de Puma Nitro Elite

28 - off

29 - 7,7km, com 4km de tempo run (5m12/km), de Skechers Razor Elite

30 - 5km aq + fortalecimento, de Mizuno Sonic

segunda-feira, 20 de maio de 2024

10km de Cabreúva

Correr 10km em Cabreúva não fazia muito sentido no planejamento de treinamento, mas a participação na prova foi a convite da Ilustríssima Secretária Municipal de Esportes, a Tchuca, namorada do Mayco, e eu não pude recusar, especialmente porque... bom, foi por isso mesmo que eu fui. 

E acabei descobrindo uma prova muito legal! Não foi surpresa já que imaginava que seria uma prova com algum cuidado especial, considerando quem estava agitando. Mas foi bacana reencontrar por lá alguns velhos amigos como o Acerola, do Dani Poklichuka, o Robertão Itimura e o Laurindo! E embora fosse uma prova simples, não faltou nada na organização!

Ao contrário, uma prova que passa pela Serra do Japi, com umas paisagens interessantes, inclusive um belíssimo templo budista que eu nem sabia que existia! Para dar uma pimentinha a mais, choveu na madrugada inteira e o chão estava bem molhado, o que é ainda mais interessante quando se pensa que você vai correr em estrada de terra vermelha...

Bom, para quem ia só rodar, eu fiz é muita força!! Primeiro porque o primeiro quilômetro já tinha uns 60 metros de desnível. E lógico que não ficou só nisso!! Segundo porque depois, tudo o que sobe, desce, e na descida a gente acaba soltando o corpo. Mas não dava pra soltar muito o corpo, porque o chão tava molhado, lembra? E se o piso de paralelepípedo no templo escorregava, o piso da pista de terra no Japi escorregava ainda mais, rolou vários momentos de esqui involuntário! Mas eu não caí nenhuma vez e ainda deu para fechar num último quilômetro bem forte, em um trecho plano e corrível, a 4m38/km.

No final das contas, deu 55min17 mas com parciais bem interessantes nos km que não eram em subida. Prova gostosa, mas dura!!! E molhada. Valeu muito a pena correr lá, um clima bem gostoso, bem amistoso, de corrida meio raiz mas bem organizadinha, toda redondinha!! Prova de estréia de 2024 e foi bem legal, fiquei satisfeito com minha performance.



Resumo do Mês - Março/2023

201,6km em 22 treinos e 1 prova (10km de Cabreúva)

8 sessões de fortalecimento

8hs de futevolei 


01 - off

02 - 10,6km de longuinho teste na USP, de Puma Deviate Nitro 2

03 - off

04 - 7km leves, de Joma Supercross 6

05 - 1,7km aq + fortalecimento + 1,3km voltando, de Ultramax

06 - 8km leve, de NB Supercomp Pacer + futevolei

07 - 4,5km aq + fortalecimento, de Skechers Razor 3

08 - off

09 - 3 bloqcos de 30min, testando a panturrilha zoada, de Joma Supercross 6

10 - 10,2km rodando leve até a SouBeach, com cerveja no meio, de Skechers Razor 3

11 - 8km leve, continuando a testar a panturrilha, de Nike Invincible

12 - 1,6km aq + fortalecimento + 3,9km, de Nike Free

13 - 8,3km com tiros em subida, de Skechers Razor 3 + futevolei

14 - 6m6km em 40 min, leve + fortalecimento, de Olympikus Corre Vento 2

15 - off

16 - 20min + 6km tempo run + 25min, total 13km, de Skechers Razor 3

17 - off

18 - 20min + 7 x 500m/1min + 10min. 9km, de NB Supercomp Pacer

19 - 2km aq + fortalecimento, de Ultramax

20 - 10min + 4x1km/2min + desaq. 9,3km, de Nike3 Vaporfly + futevolei

21 -  1,4km + fortalecimento + 3,6km, de Skechers Razor 3

22 - off

23 - 20min + 4x4min/4min + 25min. 13km, de Puma Deviate Nitro Elite 

24 - 10km de Cabreúva em 55min17s, de Skechers Razor 3

25 - 9,4km em 1hora rodando, de Nike Invincible

26 - 1,2km aq + fortalecimento + 2km, de Olympikus Corre Vento 2

27 - 55min rodagem, 9,4km, de Joma Supercross 6  + futevolei

28 - 6,1km (40min) na esteira + fortalecimento

29 - off

30 - 24km de longo em 2h28, de Olymikus Corre Vento 2