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terça-feira, 29 de março de 2011

Resumo do mês - março/2011

214 km rodados em 13 treinos e 3 provas (39km).
1.000m de natação recreativa.
4 treinos de musculação.
1 circuito

A quilometragem quase dobrou, mas diminuí os outros treinos...

Corri do lado do Hugo o tempo inteiro!!

Sim, é verdade! No treino de hoje corri do lado do Hugo o tempo inteiro e em alguns raros momentos até puxei o ritmo! É mole? Quem conhece o Hugo Amano sabe do que eu tô falando, um cara que roda fácil a 4min/km... mas tinha prometido hoje pra minha fisioterapeuta, a Tati, que ia fazer isso. E fiz!

Bom, o treino de hoje, pra quem fez Paranapiacaba, era de 50 minutos rodando leve... não só eu, como o Fred e o Fernando fizemos isso... último treino antes do embarque pra Portugal, deu uns 08k. Trilhos do Almourol, aí vou eu!!

domingo, 27 de março de 2011

Longo, suado e queimado

2 horas de longo depois de Paranapiacaba? Cacete... pelo menos era para intercalar corrida e caminhada. Mas era pra fazer muita subida também. Bom, como o dia tava muito, muito quente, nadei 1.000m. Resfriei pra tentar correr. Lógico que não saiu grande coisa. Subi, desci, subi desci, foi punk, se marcasse altimetria ia dar uns 300m de plano e só. No final 1h40 e 14km até chegar na casa da mamãe para o almoção de domingo... mais Saucony Glide.

12 km de Paranapiacaba

Fog. Neblina em que não se vê um palmo além do nariz. Isso é Paranapiacaba, alto da Serra do Mar, ponto onde as nuvens encontram as montanhas, se acumulam e ficam lá paradas, decidindo se chovem ou sobem até o Planalto. Paranapiacaba também deve ser o lugar mais úmido do Brasil, uns 200% de umidade relativa.

Lá rolou a primeira etapa do Circuito de Corridas de Montanha. As informações eram desencontradas. Alguns diziam que essa é a etapa mais difícil, outros, que é a mais fácil. Talvez não exista resposta. Mesmo assim, a prova estava lotada, 600 pessoas loucas para um programa de índio. E diante do matagal onde a gente se meteu, isso não era uma mera expressão. Na largada, até mesmo o internacional Roberto Shigueo, diretamente dos EUA só para fazer a prova!

A equipe tava presente com muita gente. Tanta que eu nem me arrisco a citar todos. Mas Brunetti, Edith, Cassiano, Ana Miriam, Márcia, Pastor, Ricardinho, Laura, Isabel, Priscila, Jeane, Guedes, Bia, Alê, Giglio, Fred, Hugo, Fernando, Dalva, Wilsinho e o técnico Paulinho estavam lá, laranjando a prova. 

A largada foi nesse clima de "não vejo porra nenhuma". Mas a gente saiu da Vila e pegou uma estrada de terra em subida que tava tranquila. Errou quem achou que a prova seria assim. Depois de 1,5km mais ou menos, um desvio direto pro meio do mato. Trilha fechada, single track mesmo, cheia de troncos em cima e em baixo. E o piso que ora era escorregadio, ora era liso. Só não dava para deslizar nos poços de lama, onde o pé ia lá dentro na lama, às vezes levando perna, joelho e coxa juntos. Ainda bem que para limpar a lama tinha uns riozinhos no caminho, uns 4. Desce barranco, entra no rio de água barrenta, sobe barranco e single track de novo. Rotina só quebrada na hora em que a corrida não atravessava o rio, mas era no próprio rio. Água que chegou à altura da cintura, um trecho curto de uns 60, 80 metros, perfeito para um mergulho barrento. Sobe barranco, mais single track e um paredão para escalar. Uma cachoeira que teríamos que escalar pra chegar na trilha do motocross. Aí o problema era a estrada de barro vermelho, também liso, molhado, e cheio de vossorocas e valões. 

E lógico, em subida, subida, subida... mas a subida era menos perigosa que a descida, onde o risco de escorregar era uma desgraça. No final da prova, um estradão de terra e pedras, prontas pra te fazer torcer o tornozelo. Como aconteceu comigo, auaiaiauaiaui! Mas deu pra chegar correndo, sprintando. E sujo, muito sujo...

1h39m39s. Para efeito de comparação, a outra corrida de montanha que eu fiz, também de 12k, terminou em 1h23m. Acho que essa era a etapa mais dura mesmo...

sexta-feira, 25 de março de 2011

São Paulo Restaurant (and lost) Week

Ah, esses nomes em inglês num país que fala português... bom, ao menos o conteúdo é legal. Comi no Bassi (Templo da Carne), comi no Carlini... mnham, mnham! E cercado de restaurantes em um dos bairros onde trabalho, só não fui mais por falta de tempo e porque mesmo sendo mais barato, ainda é mais caro do que o almoço comercialzão do dia-a-dia!

Com um post assim, evidentemente fica claro que os treinos ficaram prejudicados nesta semana. Ficaram mesmo, eu tava meio mole, meio sem garra... na terça eu ainda fui pro Ibira e puxei forte o treino de 08k, fartlek que fiz em 39 minutos. Como esses 08k tinham mais do que 08k, posso dizer que o ritmo foi forte. Variação progressiva-regressiva por quilômetros, corri firme, de Nike Free. Acho que tava adivinhando que era treino de velocidade.O problema é que na quinta eu até tentei chegar no Ibira, mas confesso que desanimei com tanto trânsito. Como tinha Risadaria na Bienal, ficou pior ainda. Acabei puxando só a musculação nessa sexta.

Bom, de qualquer forma acho que foi a minha primeira falta no treino no ano. Até que não tá mal, né? E amanhã, Paranapiacaba, pra virar Indiana Jones...

domingo, 20 de março de 2011

Treino com medalha . 15Km de Barueri

15 km de Barueri? Muita gente torceu o nariz quando soube que eu ia fazer essa prova. Seria pelo menos em Alphaville? Não? Então por que resolveu fazer essa prova?

Respondo: pelo preço... prova gratuita. E minha planilha previa pra esse dia justamente um treino de 1h30, o que daria os 15km se eu puxasse um ritmo tranquilo de 6min/km. Achei interessante e fui. E não é que a prova é boa?

O acesso é bico: Castello Branco e centro de Barueri. Na frente do Ginásio de Esportes, moderno, com uma profusão de vagas de estacionamento e bastante espaço para aquecimento, além da estrutura de banheiros do próprio ginásio. Distribuição de chip e número tranquila, bem dividida por baias. O clima também ajudou pacas, nublado, com garoa de vez em quando e uns 19 graus. Ainda bem, porque alguns dos trechos do percurso seriam bem complicados sob sol intenso, já que eram avenidas largas e descobertas de qualquer sombra. 

Não é a prova mais rápida do mundo. A largada e os primeiros quilômetros são bastante planos, mas quando se toma a direção sul, aparecem umas subidas curtas e médias, com bom grau de inclinação. Perfeitas para quebrar o ritmo de quem segue no limite. Como eu tava tranquilo, nem mudei o ritmo de corrida, que seguia em sossegados 5min45/km. Depois que voltamos pelo mesmo sobe-e-desce, a prova fica mais plana e mais rápida.

Abastecimento de água perfeito, a cada 2,5km. Apoios durante todo o percurso e sempre animados. Tapetes de leitura de chip nos pontos mais extremos da prova, evitando fraudes. Trajeto super bem sinalizado e com ótimo bloqueio de trânsito. Enfim, nenhum ponto a se identificar como falha para a prova. E a gente ainda passava do lado de um campo de várzea onde rolava uma pelada e onde dava pra assistir um pouco do jogo. Mas não valia a pena, porque tava ruim pra cacete.

No final da prova, mesmo meio dolorido e cansado, me dei o luxo de dar uma acelerada de leve pra fechar em 1h23m25s, ou seja, alguns minutos a menos do que o meu treino de 1h30. Sem problemas. A dispersão também foi ótima e eficiente, e o kit da prova veio com uma medalha simples e uma camiseta idem, além de água e isotônico. Foi legal, foi um bom treino e no final ainda ganhei medalha... mais 15k pro meu Nike Structure Triax!

sábado, 19 de março de 2011

Semana Buraco

Semana boa, semana ruim, essa é minha rotina de treinos... em uma semana, tô voando, noutra tô me arrastando. E depois da semana passada em que tudo correu (com trocadilhos) bem, nesta aqui o bicho pegou.

A terça começou com um cansaço grande após o longão de sábado e a Abertura Corpore no domingo, quando não aliviei, corri forte dentro do possível. Na segunda o off não foi suficiente para eu descansar, especialmente com o treino de terça. Basicamente uma série de tiros curtos e intensos entremeadas por descansos ativos e, no final do tiro, um exercício de força com bola. Foi foda, no primeiro tiro eu já fiquei pra trás, e isso porque esse é um tipo de estímulo em que me dou bem. Cada série tinha 4 tiros curtos e a gente tinha 5 séries. Logo, ainda tinha 19 tiros pra me arrastar... de qualquer modo, consegui, de alguma forma, manter o ritmo inicial e inercial, fechando as séries em tempos parecidos. A rodagem deu, mais ou menos 11km, somado o aquecimento. Nike Structure Triax velho.

Na quarta, fracasso total na musculação. Nem consegui ir. Passei pra quinta onde pelo menos o treino de corrida foi leve e coletivo. Uma rodagem com todo mundo junto, revezando peso nas mãos, durante mais ou menos 1 hora. Uns 09km.De Nike Structure Triax novo.
O cansaço gradativamente estava caindo, mas ainda assim dei off de novo na musculação... e parti para o longo do sábado, de 28km, me sentindo relativamente renovado. Tanto que resolvi fazer um longão qualificado e com agravante: quando cheguei na Biologia, resolvi subir e descer várias vezes. Fiz 4 vezes. Aí me mandei pro Bosque da Física e dei 3 voltas por lá. Quando completei a primeira volta do circuito, o GPS já marcava 19km. O duro foi fazer a segunda volta, porque o cansaço pegou. Não sei se das biologias em sequência ou da semana, ou os dois. O fato é que nessa segunda volta, planejada para ter uma biologia simples, andei na subida. Cansaço total. E sofri pra terminá-la, com 27km, calçando o velho Saucony Glide, meu tênis dos longões. Simplesmente faltou perna!

Vamos ver se ao menos o corpo começa a se adaptar a esse stress...

domingo, 13 de março de 2011

Abertura Corpore 2011 - 12k

Lá no blog Correria percebo que tem gente que se irrita quando eu cito a Corpore como boa organizadora de corrida, mas o que eu posso fazer, se em toda prova que eu faço deles eu dificilmente encontro uma falha? E quando encontro, é uma falha menor, ou subjetiva, nada que seja efetivamente sério. Hoje ela não é mais soberana nas provas de rua de SP como era algum tempo atrás, já que diversas outras organizadoras de corrida - algumas de qualidade ou nem tanto - surgiram e ganharam espaço. Mas o maior legado da Corpore para o mundo das corridas de rua foi ter estabelecido um padrão de qualidade. Muita gente reclama de outras provas porque se acostumou com o bom tratamento dado pela Corpore nas provas.

Veja só como foi a Abertura Corpore. Voltaram à distância consagrada de 12km, uma das poucas provas na USP (com os seus prós e contras), com patrocínio do WalMart. Entrega de kits no supermercado, que fica a 700m do metrô e em uma avenida conhecida de SP, num local com estacionamento. Ponto pra Corpore. Kit simples, com camiseta que aparenta ser boa, o jornalizho do Lozada e uns torrones. Largada marcada para as 08 da manhã, horário normal para uma prova curta. O problema da USP aos domingos é que, com a ciclofaixa aos domingos, o trânsito se estreita mais e perde alguns acessos. Vitória das bikes, derrota dos carros. Para mim, que já tô com o saco cheio de trânsito para ir a provas, ir de bike foi muitíssimo mais fácil. Mas para quem tava de carro, não foi bolinho não. De qualquer modo a Corpore informou isso no site e incentivou o uso de bikes, com um bicicletário no local e a possibilidade de utilização do serviçe de aluguel do Instituto Parada Vital. Mais um ponto pra Corpore.

O percurso teve algumas mudanças, com chegada e largada na Avenida da Raia, não havendo mais Arena no Zerinho, como antes ocorria. Quem tava de carro teve que estacionar um pouco longe. Eu, na minha bike, cheguei faltando 20minutos, sossegado, e parei pertinho da largada...

A prova, em si, é rápida, apenas com a subida do cavalo pra quebrar o ritmo, e alguns cotovelos. E como sempre, a Avenida Politècnica, ensolarada, um deserto. Apesar de hoje não ser um dia excessivamente quente, fez um certo calor pra gente. Mas ele era bem aliviado com os postos de água a cada 2,5km, e sempre com água geladinha. Coisa que só a Corpore faz... Também havia 2 postos de gatorade (contra um só na Meia de SP da Yescom ) e nesses postos, ora vejam,. havia gatorade para corredores mais lentos como eu. Na Meia da Yescom não tinha não... eu até acho que o sistema de distribuição em saquinho utilizado na Meia da Yescom é mais interessante do que os copinhos abertos da Abertura Corpore, mas mais interessante é ter Gatorade... mais ponto pra Corpore. 

Na dispersão, frutas decentes mas normais, medalha interessante (formato de coração, nome do patrocinador, distâncias e data), mas que podia ser diferenciada pro corredor de 5 e de 12km, uma garrafa de gatorade e nenhum tumulto.

Apesar de meio cansado do longão de ontem, corri razoavelmente bem, fechando em 1h02min20seg. (5min11s/km) Se eu não me engano, meu segundo melhor tempo na distância nessa prova. Aliás, cheguei em casa, liguei o computador, entrei no site da Corpore e o resultado tava lá... Mais um ponto pra Corpore. Os resultados não são oficiais porque há uma distorção causada por corredores sem-noção que se inscreveram pros 12k e fizeram só 05km. Nada que não possa ser corrigido com calma, inclusive porque a chegada foi filmada. 

Enfim, uma boa estréia em provas no ano, já que a Meia eu fiz na pipoca, como "observador". E aí fica a questão: o preço mais alto que se paga nas provas da Corpore (e que não é tão alto como outras provas, como o Circuito das Estações ou a Track and Field) vale a pena? Bom, a maior parte das provas da Corpore não são meu alvo nas corridas, já que são curtas, mas eu acredito que sim. O corredor parece ser respeitado e bem tratado como tal, e não desprezado ou visto como um comprador qualquer de um produto "em promoção".

A melhoria da capacitação fìsica com o treinamento constante, ou...

... só treinando pra melhorar! É assim, não tem jeito. Depois de um Carnaval onde o que eu mais fiz foi correr - se eu não me engano foram 43k, a maioria em subida e descida - os treinos continuaram sem moleza. Acabou a base, acabou esse negócio de correr e parar fazer polichinelo ou coisa do tipo. Agora é corrida, corrida e corrida.

E musculação, na quarta e na sexta. O peso tá subindo, 135kg no agachamento (também, são só 3 repetições por série, é força máxima) dentre outras doideras. Mas lógico que também teve corrida. Na quinta os famigerados intervalados com velocidade. Aquecimento de 1km e 3 voltas de 3km a cada 20minutos. Ou seja, se você fizer a volta de 3km em 14, descansa 6, se fizer em 18, descansa só 2... e nessas voltas, variação de velocidade progressiva, com o último quilômetro além do L2, em VO2, na terminologia trilopeana. Minhas voltas foram 14min56s, 14min48s e 14min41s. Tá de bom tamanho, já que na progressão o primeiro quilômetro era mais leve. Total, 10km, de Nike Structure Triax novo.

E no sábado, segundo longão do ano. De mochila de hidratação, pesada, com quase 3kg nas costas, saí pra fazer 24km, em 3 voltas de 08km. O ritmo foi de 5min52/km, em mais ou menos 2h18. Foi puxado, cansativo, doído, como em toda fase de retomada de quilometragem alta. Mas nada de mais a registrar, ritmo bom, "conversativo", de Saucony Glide.

O odômetro tá girando...

terça-feira, 8 de março de 2011

São gualter

Quem foi São Gualter? Pelo treino de hoje ele foi o santo das ladeiras. Hoje foram 12km indo lá do City Boaҫava até a pracinha no final da subida da São Gualter . E pra que? Pra descer de novo e aí depois subir de novo! Coisa de louco... 12 k desse sobe e desce, da seguinte maneira: a cada 10 minutos, a gente tinha que dar uma volta de 1.3 k. Eu demorava entre 6 e 7 minutos. O resto do tempo pra dar os 10, era de descanso. Por isso, quanto mais rapido, maior o tempo de descanso.

A influência do peso foi marcante. Fiz todos os intervalados com o camel back, sofrendo pra cacete na subida. A ultima vez eu fiz sem esse peso: 30 segundos mais rapido nesse tiro de 1.3k, o que e uma enormidade!
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domingo, 6 de março de 2011

Piquenique

E não é que tinha piquenique hoje no Bosque do Morumbi. Eu nem sabia, não li o e-mail direito, sei lá. Boa surpresa, mas se eu soubesse não tinha ido correndo de casa até lá (10km exatos!). O treino foi um sobe-e-desce interminável, fadiga total nas pernas, técnico de subida e descida. Deu 9k, que somados com os 10 km da ida, resultaram em um longo de 19k hoje. Mas cansou como se fosse um de 32... Usei o Salomon X-Wings pra ir readaptando o meu pé pro tênis trail e bolhas apareceram, inclementes, doloridas, mas já devidamente drenadas.

Mas gostoso mesmo foi o piquenique... pão de queijo, sanduichinho, nutella, requeijão, enroladinhos, suco de uva... a gente corre também porque a gente come!

sábado, 5 de março de 2011

Ziriguindum, puf puf.

Carnaval... eu não sou um folião de primeira, não sou chegado num samba, e embora goste de festa, ando mais do que tranquilo, depois de casar com o meu personal bichinho preguiça. Como estou em plantão telefônico no trabalho e o meu bichinho preguiça está em plantão internético, nenhuma viagem. Pelo trânsito das estradas e pela chuva, nem foi tão ruim, tô precisando relaxar um pouco.

Relaxar do trabalho, é claro. Porque na corrida, os treinos são necessários. Estou inscrito no´s Trilhos do Amourol, prova de trail no interior de Portugal, de 39 km, altimetria não muito agressiva, promessa de lindas paisagens e boa preparção para a prova-alvo desse semestre, que é a North Face Endurance Challenge de Salta, na Argentina, na versão 50k. Espero conseguir fazer algumas maratonas brasileiras também, apenas por treino, para outra prova que pretendo fazer, que é o K42 de Bombinhas. Só mato nesse começo de ano. Ainda mais com a inscrição também já feita na primeira etapa do Paulista de Corridas de Montanha, em Paranapiacaba.

Por isso, o treino de quinta, que foi dureza. Primeiro, um trote coletivo de 40 minutos aleatório nas alamedas do Ibira, entremeado por intervalos regulares para atividades de circuito. Um porre. Dói, cansa, mas deve ser bom. Nesse pára e vai, devem ter sido uns 4,5km, pelo Nishômetro (ou seja, chute). Depois, 3 séries de fartlek mais pesado. 3 minutos médios, 3 minutos fortes, 2 minutos fortíssimos, acima do L2 (ou no VO2, na terminologia trilopeana) e 2 minutos trotando no descanso. O problema é que os intermediários eu fiz seguindo Diego, Paulo Elias, Fernando e Ronaldo. Então não teve nada de intermediário, já estavam fortes pra mim. E o tiro de 2min em VO2 então... foi um inferno, me quebrei todo. Nesses 30 minutos foram uns 6 km, também no Nishômetro.

Sexta, musculação. Apesar do cansaço, tô aumentando peso. E no sábado de Carnaval, esquindô, esquindô, olele, fugi do treino no Villa Lobos (tinha teste de 5km...) e fui rodar sozinho no bairro. Foram umas 6 Osvaldo Aranha, fora a ladeira da Bosque da Saúde, pra chegar até lá. Sobe-desce constante, plano só na hora de atravessar a rua. 12,5km em 1h20, não é uma performance memorável, mas a idéia é menos intensidade nesses ladeirões (Nike Structure Triax novo)

E no carnaval tem mais treino...

terça-feira, 1 de março de 2011

Quase abri mão

São Paulo, dia nublado, até meio frio para fevereiro, chove-para-chove-para, e eu "de a pé", já que o carro tá na funilaria. Na hora em que saí para o treino a vontade de ir até o parque, de ônibus, era praticamente nula. Fui porque sabia que se fosse pra casa e inventasse de treinar na esteira ou nas ruas do bairro... não iria treinar de jeito nenhum. Cheguei no parque com a chuva caindo e eu xingando São Pedro. Gosto de treinar na chuva, mas não gosto de tomar chuva com roupa social...

Fui pro treino meio amarrado, emburrado. E então, começando a correr, senti que tava fácil hoje. Se tivesse desistido, teria aberto mão do meu melhor treino no ano. Corri solto, leve, e num treino pesado. Por causa da chuva, optaram por abrir mão do circuito e puxar um fartlek mais forte. 10 minutos rodando antes e depois da série principal, que eram 10 séries de variação de velocidade: 1 minuto e meio rodando em um ritmo que não deveria ser leve, 1 minuto rodando forte e mais 30 segundos na porrada, velocidade mesmo. A série teve 3 minutos portanto. E a gente repetiu isso 10 vezes. Foi punk. Corri muito forte nos 30 segundos de aceleração plena e o minuto e meio de rodagem em ritmo normal não era suficiente para descansar, até porque a rodagem não era leve. A turma foi se desfazendo, desfazendo... na terceira série já éramos só Cassiano, eu, Ronaldo e Geraldo. O pessoal foi ficando, ficando e na sétima série, só tinha eu e o Ronaldo. E no nono, restei eu. No décimo e último, ainda fizemos juntos a série, porque o Cassiano e o Ronaldo deram uma cortadinha numa curva fechada, e rodamos os 10 minutos finais juntos (que na verdade acabaram sendo 8...). Foram 48 minutos e uns 10km. Vale lembrar que o meu recorde pessoal em prova de 10k é 48 minutos! Por isso o treino foi forte!!

Vamos ver como vou estar amanhã, mas agora é só endorfina e sensação de dever cumprido, ainda que molhado. Mais molhado ainda ficou meu Nike Structure Triax velho...