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sábado, 3 de agosto de 2019

SP City 2019

Finalmente a SP City Completa! Na estreia, em 2016, eu fui para o cruzamento da Brigadeiro com a Paulista para torcer e animar a galera. Nos 2 anos seguintes, quando a prova mudou para subir a 23 de maio, eu estava lá, mas apenas inscrito na Meia Maratona. Somente neste ano eu resolvi encarar a maratona inteira.

Por que? Não sei. Afinal, a SP City é uma prova que eu geralmente não escolheria para tentar me preparar para correr, pelo calendário e também pela altimetria pesada, que atrapalha a tentativa de bons tempos. Talvez porque depois das dificuldades que enfrentei para me preparar para Montevideu, meio que desisti de tentar melhorar marca neste ano de 2019, porque percebi que está sendo complicado conciliar trabalho e criança em casa. Além disso, já ter conseguido baixar tempo em uma distância neste ano me deu uma sensação de "dever cumprido" para este ano.

Então, já que a SP City não iria de alguma forma atrapalhar a preparação para outras provas e eu nem teria mesmo a expectativa de baixar tempo, resolvi corrê-la inteira. Lembro que em 2017 eu fiz 33km durante a prova, então até dá pra dizer que conhecia boa parte da prova, até mesmo porque os km que não fiz ocorrem em um trajeto que eu estou careca de conhecer, na USP e na Av. Politécnica. Mas uma coisa é conhecer (ainda que muito bem) o trajeto, outra é correr a prova inteira. 

Neste ano a SP City ainda me reservou uma agradável surpresa, tendo sido convidado a mediar um bate-papo durante a Expo com dois grandes nomes da prova, o então bicampeão Laurindo Nunes Neto e a campeã Conceição de Oliveira. O Laurindo eu não conhecia, e foi bem legal conhecer um corredor jovem, promissor, já com bons resultados na carreira e vindo do sul, que geralmente revela grandes atletas de fundo pro Brasil. E a Conceição é aquele exemplo de vida, corredora sensacional que já era corredora de elite quando eu comecei, e ainda continua se mantendo competitiva mesmo tendo a minha idade, além de ser um excelente papo!

Para a prova em si, a intenção era a de simplesmente utilizá-la como um treino para ganhar volume. Um volume que tava difícil de fazer durante a semana, mas que tava saindo aos trancos e barrancos e com baixa intensidade nos finais de semana. Nenhuma intenção de correr perto do limite ou sequer chegar perto disso. Ao contrário, em princípio, quanto maior o tempo de atividade, melhor seria para mim. 

E foi isso o que aconteceu. Larguei bem devagar e até a 23 de maio os bpms foram mantidos na casa de 125 a 130. Durante a subida da 23 encontrei o Ricardo, que era da Nova Equipe e fomos conversando até mais ou menos o túnel do Rio Pinheiros, onde ele parou para um pit stop. O meu ritmo possivelmente até caiu um pouquinho, em prol da resenha. Depois do túnel, bem no local onde a pista divide para a chegada da meia e a continuação da maratona, encontrei outro amigo corredor de bom papo (na verdade, acabei esquecendo o nome dele) e fomos até o retorno da Politécnica conversando sobre corrida, onde mais uma vez perdi o colega para o banheiro. A partir daí, km 34 mais ou menos, voltei a seguir meio que sozinho, mantendo um ritmo muito tranquilo, mas percebendo os efeitos do cansaço, já que o pace era o mesmo do começo de prova, mas os bpms já começavam a subir acima de 150. 

Final de prova é sempre aquela festa, encontrei vários outros amigos já bem próximo à chegada, na avenida do Jockey, peguei uma cervejinha no km 41 e terminei a prova sprintando só pra me sentir vivo, apesar do lentíssimo tempo de 4h37. Apesar de lento, posso brincar e dizer que foi a minha melhor maratona sem treino, já que tinha feito 4h46 em Paris/09 e 4h41 em SP/11. Mais ainda, posso dizer que é minha melhor maratona "em casa", já que além dos 4h41/11 eu tinha um 4h46/09, quando fiz a Maratona de SP como treino para Urubici.

Ou seja, fiz tempo nessa porra!!! U-huuuuuu!!







Meia Maratona de Campinas (Plus) 2019

O título tá certo. É meia maratona de Campinas "plus" mesmo, porque na verdade eu fiz 26,6km, para rodar um pouco mais como treino. Afinal, a própria prova acabou sendo um treino. O Corrida no Ar foi convocado a participar da Maratona de Campinas, que conta com várias distâncias, então deu para encaixar direitinho o treino na prova.

De fato, com as distâncias de 7, 14, 21 e 42km, dava para escolher. Eu escolhi os 21km e ainda me propus a rodar mais uma volta de 7km, que não deu isso porque eu passei errado por um desvio (isso após ter terminado os 21km, então não fiquei com nenhum drama de consciência).

Uma prova bem organizada, simples mas muito bem-feita, mais plana do que se poderia esperar numa cidade como Campinas, onde só tem morro, e em um dia excelente, o famoso solzinho com frio. 

Quando digo que era mais plana do que se poderia esperar, não quis dizer que a prova era plana. Mas haviam muitos trechos planos. E só uma subidinha pesada, o resto das inclinações era bem tranquilo. Mas também como disse, fui para a prova para treino, nada mais do que isso, até mesmo porque ainda tava meio ruim da caganeira crônica que me abateu por todo junho e boa parte de julho, adquirida no México. No próprio dia da prova eu acordei estranho, mas quando cheguei em Campinas, o intestino parecia estar estabilizado. O problema era o enjôo que largou comigo e ficou durante os 5 primeiros kms da prova. Depois, estranhamente, ele passou. 

Eu fiz a prova inteira controlando bpm para que ficassem inicialmente abaixo de 140, só deixando de ligar para isso depois do km 20 mais ou menos. Com esse ritmo bem controlado, de baixa intensidade, passei a meia para 2h04 e fechei os 26,6km para 2h36. Um bom treino longo, tranquilo, calçando o bom Kiprun Race da Decathlon.

E apesar de ser uma prova relativamente pequena, foi muito legal encontrar muitos amigos: os Comradeiros que não conseguem parar de correr depois da Comrades (incluindo o Nilson Lima que não consegue parar de correr em nenhuma hipótese...), o Décio da D-Run, meu velho salvador da UTMB, o seu atleta Leo Kenichi, a galera da Decathlon (em especial o Julio), e vários outros amigos fãs do canal. Foi divertido.





Resumo do mês - julho/19

190,4km em 12 treinos e 2 provas
3 séries de fortalecimento muscular

01 - off
02 - 11km leve no Ibira (5m51/km - bpm 136)), de Adidas Adios
03 - fortalecimento muscular
04 - 7km na esteira, levinho, de 361 Kroozer
05 - off
06 - 26,1km de longuinho leve no Ibira (5m53/km - bpm 148), de Kalenji Kiprun Race
07 - off
08 - 2,5km aq + 10 tiros de 400m/200m recup + 5 tiros de 200m/100m recup. 10km na esteira, de Kalenji Kiprun Race
09 - off
10 - 7km na esteira, prgoressivo médio, de 361 Kroozer
11 - fortalecimento muscular
12 - 10 km rodando leve no Ibira (5m33/km - bpm 143), de 361 Kroozer
13 - off
14 - 26,6km na Maratona de Campinas (inscrito nos 14km, dei uma esticadinha), levinho (5m55/km - bpm 142), de Kalenji Kiprun Race
15 - off
16 - off
17 - 7km na esteira, rodagem progressiva, de Adidas Adios
18 - fortalecimento muscular
19 - off
20 - off
21 - 20,3km de longo leve no Ibira, de Adidas Adios
22 - 8,2km voltando do trabalho para casa, de 361 Kroozer
23 - off
24 - 8km na esteira, rodagem a 6m/km, de Adidas Adios
25 - off
26 - off
27 - off
28 - SP City Marathon, a 6m36/km, de Adidas Adios
29 - off
30 - Treino-teste do Under Armour Infinite, com educativos e vários tiros curtos. Deve ter dado uns 2km no máximo.
31 - 5km na esteira, de Under Armour Infinite