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quarta-feira, 22 de maio de 2024

Meia Maratona da Maratona de São Paulo 2024

Sim, essa sim. A meia-maratona da Maratona de São Paulo era um treino interessante que se encaixava na planilha, pra pegar ritmo de prova e coisa e tal. Sabemos que não é prova para tempo, que tem uma altimetria pesada e que as condições climáticas costumam não ser as ideiais, mas como a prova alvo é Uberlândia, era isso mesmo o que eu tinha que treinar, não é mesmo?

Além disso, é uma grande prova na minha cidade, sempre interessante estar por lá. A maratona em si é bem pesada, mas a meia já seria uma bela rodagem, e foi mais ou menos isso o que fizemos. Uma bela rodagem. A retirada dos kits no Ibirapuera ajuda a tornar a logística mais fácil para mim e dessa vez ela transcorreu sem qualquer problema para mim, que fui retirar numa bela sexa-feira à tarde. Mas mesmo no sábado não ouvi relatos de grandes problemas.

De resto, é uma prova para encontrar muita gente, papear bastante e, quem sabe, correr? Como disse, fui para treinar, para sentir o ritmo do corpo. Isso não significa um ritmo leve, mas um bom esforço para não fazer força demais. E dá pra dizer que deu certo: um começo de prova mais tranquilo, até porque ela sai do Ibirapuera e sobe a Rubem Berta na direção de Congonhas, numa subidinha mais puxada. Depois, na volta pro Ibirapuera em descida, o ritmo já melhora e assim segue na região da JK, exceto os malditos túneis, onde o ar é pesado e a saída dos túneis em subida íngreme doi. Para os corredores da meia, a gente vai apenas até metade da avenida do Jockey e depois volta, sem encarar a USP, ou a Caverna do Dragão para muitos (porque nunca tem fim...).

Depois, lógico que voltamos pelos mesmos malditos túneis quebra-ritmo e finalizamos em subida até o Ibirapuera. Fechei em 1h55, sem fazer uma força excessiva, mas também sem correr uma prova super leve. Alguns kms foram na casa dos 5min/km, mas nos trechos mais pesados subiu para 5m40/km, com bpm médio de 150. 

O calor não tava excessivo, mas o tempo estava aberto e começou a esquentar no final da meia, o que dirá na maratona, né? A organização, para variar, faz besteira na largada, com todo mundo saindo junto e, pior, as provas mais curtas saindo em pelotões mais atrás, o que se traduz em muitos problemas para os corredores mais rápidos, que tem que correr desviando dos corredores mais lentos das distâncias mais longas. É um erro que se repete ano após ano e nunca é corrigido pela organização...

De resto, uma medalhinha legal, camiseta da prova bacana e o de sempre no pós-prova. A maratona de São Paulo, nos moldes como é feita, nunca será uma grande prova que atrai os corredores para bons tempos, mas apenas uma prova que roda por si, dadas das dimensões de São Paulo. Lógico que a organização não falha em outros pontos, mas é obrigação e desejo dos atletas que uma organizadora de prova não cometa erros. E aqui há erros, não tem jeito.

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