Volta ao Cristo 2017! Talvez a última das tradicionais subidas em corridas que me faltava no currículo! Depois da Graciosa, de Castelhanos em Ilhabela, do Desafrio de Urubici, da Estrada Velha de Santos (que não existe mais) e até mesmo da Uphill, só faltava essa subida em provas individuais! Pra ser honesto, talvez tenha que colocar o Morro Maldito da Volta à Ilha de Floripa como subida tradicional, mas em provas individuais só faltava mesmo o Cristo de Poços de Caldas!
E fazer essa subida estando mal das pernas em pleno janeiro foi bem desafiante mesmo. Eu diria que cheguei perto de conhecer Cristo pessoalmente, com batimentos acima de 500 bpm, até porque por alguma razão idiota eu resolvi fazer a subida inteira correndo, sem caminhar. Em boas condições já seria difícil. Gordo e fora de forma foi quase impossível!!
Mas a prova é deliciosa. Old School, largada sem pórtico (é uma linha riscada no chão na frente do estádio), clima de amizade, como se todo mundo fosse velho amigo ali, muita tradição e muita risada com os amigos, Sérgio, Mateus, Vanucci e eu corremos a prova praticamente juntos o tempo inteiro, fora os outros que encontramos pelo caminho, como o Vicent, o Geraldão, Betão, Paulinha Lacerda, Cléber Isbin, Tião, Teru etc. E se subir era complicado, descer era tipo carreta desgovernada. Mas sob controle, já que não choveu. Sim, porque uma das tradições da prova é o alto número de capotes na estrada de terra que desce pra cidade, quando chove. Como tava seco, não teve videocassetada.
O tempo foi meio ruim, 1h45. Mas valeu pela experiência, pela amizade e pela curtição. Valeu por ganhar a exclusivíssima medalha do Corrida Rústica do Vanucci, prêmio para poucos!! E por rever Poços, já que fazia 40 anos que não visitava a cidade...
Corrida no Ar - Foto: Tião Moreira |
Os 4 cavaleiros do apocalipse - Foto: Tião Moreira |
E seguem os registros do Corrida Rústica, do Vanucci, e do nosso Corrida no Ar: