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sábado, 21 de outubro de 2017

Maratona de Berlim 2017

Era o objetivo do semestre e a tentativa de baixar mais uma vez o recorde mundial pessoal. E sendo sincero, achei que pudesse dar. O ciclo de treino não foi dos melhores, não me adaptei muito bem à nova metodologia adotada pela Trilopez e me sentia um pouco lento. Mas embora estivesse meio cansado, não me sentia estafado. Na última semana antes da prova, já em férias, senti que o corpo estava respondendo bem ao descanso e comecei a achar que dava ao correr fácil nos treinos dessa última semana de polimento.

Só que não rolou. Eu larguei na segunda onda e, por isso, fiquei aquecendo, pra destravar bem o corpo. Na hora de entrar na baia de largada, vi que Berlim não era aquele primor absurdo de organização como Nova York. Muita gente e a gestão da multidão era apenas normal. Eu me encaixei onde dava mesmo naquela multidão e fiquei longe do marcador de ritmo das 3h30, que era uma das minhas idéias de estratégia de prova. Larguei acelerando procurando os marcadores e logo encontrei o das 3h45. Assim, logo imaginei que o das 3h30 estaria um pouco adiante e resolvi começar um pouquinho mais forte pra ver se o alcançava. As parciais estavam fortes, passei o 10 para 48 minutos e meio, mas tava tudo bem, fácil correr, no vídeo eu gravo como se estivesse muito tranquilo.

Lá pelo km 16 comecei a sentir náuseas. E depois de passar pelo km17 parei e vomitei. A seco. Nada saiu, era só, talvez, uma irritação do estômago ou alguma reação do organismo ao ritmo forte. Eu estava muito bem e não sei explicar porque deu isso. Já que é natural do ser humano botar a culpa em algo, vou botar a culpa no gel. Explico: geralmente um dos géis que carrego tem cafeína e esse eu guardo pra ser o último. Mas me atrapalhei e acabei tomando esse como o primeiro gel. Talvez tenha sido isso. Talvez tenha sido o bom consumo de cerveja nos dias que antecederam a prova (tava de férias, né?) Só sei que deu ruim

Consegui ainda voltar e fazer 2km no ritmo bom de 4m55. Mas do 20 para o 21 comecei a sentir as náuseas de novo e vi que não ia dar para sustentar essa sensação maldita. Tirei o pé, desisti do recorde pessoal e passei a rodar num ritmo que encaixasse confortável. Acabou sendo uns 5m30/km e assim segui, de boa, filmando e curtindo a prova. E bebendo cerveja durante a prova...



Deu 3h46m49. Não foi a prova dos sonhos, mas terminei num tempo digno, pelo menos para mim. E segue o jogo pra próxima!!


domingo, 1 de outubro de 2017

Resumo do mês - setembro/2017

159,7km em uma maratona e 12 treinos
2 séries de musculação

01 - off
02 - 16km no longo que deu ruim na USP, de Skechers Go Run Ride
03 - 12km rodados (5m32/km), de Adidas Boston
04 - off
05 - 3k aquecendo + 2x18min (10min forte, 2min pausa, 2min forte, 2min pausa ativa, 2min forte - 7,3k). Total de 10,3 km, de Skechers Go Run Ride
06 - musculação
07 - Beer Mile do Mania de Corrida - 1,6km e mais de 4 litros de cerveja
08 - ressaca
09 - 4 x 5km, com intervalo de 5min (5m13, 4m56, 4m55 e 4m52/km). Total de 21,6km, de Skechers Go Run Ride
10 - 5km leves (35min), de Nike Flyknit
11 - musculação
12 - aq + 8 x 500m fortes + desaq - 9,2km, de Skechers Go Run Ride
13 - off
14 - aq + 16 x 200m, no Museu do Ipiranga (de 57 a 48seg). 5,1km, de Nike Streak LTZ
15 e 16 - off, em viagem
17 - 10km rodados em Brugge, de Adidas Ultraboost
18 - off
19 - 9km rodados de Verviers a Bouquette, de Adidas Ultraboost
20 - 9,2km rodados no bosque de Pierrefonds (Fôret Dominiale de Compiégne), de Adidas Ultraboost
21 a 23 - descanso pré-maratona
24 - Maratona de Berlim - 42,2km - 3h46m49s, de Adidas Boston
25 a 29 - off
30 - 8,5km rodadinhos na USP, de Skechers Go Run Ride (5m28/km)