É uma tradição: todo ano tenho ido ao Rio na época da Maratona, para me reunir com os amigos da Operação Laranja, amigos que se conheceram pelo extinto blog Correria da Runner's World e que acabaram se tornando amigos permanentes.
Mas neste ano a Operação Laranja estava um pouco esvaziada. Na verdade só eu eu viajei ao Rio. Até alguns cariocas estavam fora, como o Carino, que ia correr a Maratona de Ottawa. Esvaziada, porém não inexistente. Nossa presidente estava lá, firme e forte, e o Comandante Bruno também. E para ajudar a botar um pouco de água no feijão levei o membro honorário Herivelto pro nosso almoço. Aliás, conheci o Heri também pelo blog Correria, então nada mais natural que incorporá-lo ao evento.
Clube Náutico Piraquê, coisa fina!! |
Filé Mignon com creme de gorgonzola e batatas rosti... hmnhammmm!! |
Após um almoço patrão no sábado, concentração pra prova domingo? Mais ou menos. Meu ciclo para a Maratona de Porto Alegre está feito e a idéia era só correr no Rio, sem compromisso com um tempo determinado, mas sabendo que tinha condições de ir bem. Se corresse a 90% já sairia um 1h45, então tava tranquilo.
O problema é que a logística da prova e o almoço no sábado não se entenderam. Acordar as 4h00 para pegar os ônibus da largada significa não fazer o número 2 matinal porque tá tudo dormindo aqui dentro... mas ao chegar à largada, o corpo já despertara e os movimentos peristálticos também. Bom, em resumo, escutei a largada de dentro do banheiro químico....
Até aí, nenhum problema, pensei. Era só deixar a multidão partir e eu iria sair bem atrás, passando todo mundo, mas conseguindo espaço pelo fato de a galera já ter se dispersado ao longo do percurso. Ótima idéia na teoria, mas péssima na prática, por um motivo simples: havia tanta gente na prova que a parte da dispersão não aconteceu!!
Eu passei pela largada 7h15, 30 minutos depois da largada. E saí ultrapassando todo mundo. Na subida do Joá havia espaço. Descer o Joá teve uns trechos com muita gente, mas deu pra manter o 5min/km. No entanto, ao chegar em São Conrado, já travou um pouco. Não conseguia correr, toda hora acelerava e freava, o ritmo médio subiu pra 5min15! Subir a Niemeyer não foi tão ruim, apesar do ziguezague eu passava todo mundo na boa. Mas ao começar a descida, tudo travou. A pista estreitou, o pessoal não desenvolvia mas ocupava todo o espaço e me vi descendo a 6min/km!!!
Aí desencanei de vez. No início do Leblon cheguei a parar pra conversar com o Yamada. Aquele trecho da orla também tava bem travado. No Arpoador, parei de novo pra conversar com o Gustavo. Mesmo assim, aos trancos e barrancos, seguia a 5min15/km de média, sem esforço maior, a não ser o ziguezague constante.
Aí, quando chegamos ao tunel do Botafogo, encontrei a presidente Debs. Ela tinha saído do Leblon e ia fazer só 12, no ritmo dela, e eu resolvi ser seu batedor. Lógico que o ritmo caiu bastante, mas a parte competitiva da prova já tinha ido pro saco desde a descida do Vidigal, então o momento era de curtir e ajudar a amiga.
Foto do Professor Tonho, da Mitokondria!! |
Fechei em 2h02. Tempo ruim? Claro, mas quem se importa? Curti a prova, tinha dormido só 3 horas na noite (assisti o imperdível jogo do GSW x OKC, lógico!!) e terminei com os amigos, bebendo uma cervejinha. O que mais falta?
Um comentário:
Nishi pena que nao te vi moleque parabéns!!
Jorge
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