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quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022

Meia Internacional de SP 2022

A meia internacional de SP foi a última prova que fiz antes do início da pandemia, em fevereiro/2020. E ela, que acabou não ocorrendo em 2021, voltou em 2022 com um número relativamente grande de otimistas inscritos de 2021 e os otimistas atuais de 2022.

Considerando o que aconteceu com a variante ômicron e o cancelamento de algumas provas em janeiro/2022, havia risco de a prova não acontecer. Mas não foi o que ocorreu, após o pânico inicial, a prova foi mantida. Para muitos, a primeira prova após a pandemia. Mas para outros muitos, uma prova em que acabaram não comparecendo, seja por receio dessa variante ômicron, seja porque as condições que os levaram a se inscrever em 2021 não se repetiram em 2022.

Assim, tivemos uma prova ainda atípica, com muitos inscritos e poucos participantes efetivos. Não sei qual o número de quebra, mas certamente ela estava muito mais vazia do que costuma ocorrer.

Para mim foi mais uma oportunidade de rever muitos amigos, amigos que eu vi pouco ou não via desde o início da pandemia. Já fizera algumas provas antes, inclusive a outra Meia de SP em novembro do ano passado, com percurso muito similar, mas desta vez seria a primeira prova já sob os treinos do Marcelo Camargo, uma primeira prova teste, após um mês e pouco de treinos.

Só que se a ideia era me colocar para correr forte, isso não foi cumprido por mim. Afinal, no dia anterior comi uma bela feijoada torcendo pro Chelsea e secando os Porco, o que deu muito certo! PALMEIRAS CONTINUA SEM MUNDIAL!! Só que a chance de uma feijuca no dia anterior a uma prova dar ruim é bem grande. Já tive essa experiência na Meia da Ponte Rio-Niterói, quando experimentei a feijoada do Garota de Ipanema e foi bem... desesperador!

Acordei muito cedo no dia da prova, tentei realizar a maior "produção" possível no banheiro antes de sair de casa mas, sinceramente, o que eu fiz não era nem um terço do que eu comi. Temi pelo pior, especialmente porque me sentia um pouco estufado. Além disso, o estômago passara a semana meio zoado e na hora que começou a melhor eu invento essa de feijoada...

Aqueci bem, fui para a largada faltando poucos minutos e praticamente não encontrei ninguém antes da largada, exceto o Giovanni, que também tava ressacado do jogo. Corredor não tem jeito mesmo...

Larguei tentando manter um ritmo confortável, tranquilo, sem fazer força. A largada em ondas foi bem mais espaçada do que imaginava e com isso mais a pouca presença de pessoas na prova, praticamente não tive problemas de muvuca na largada, mesmo largando no setor vermelho, o penúltimo. Só que como é em descida e como estava bem aquecido, o primeiro km já saiu a 5min04, um pouco mais rápido que imaginava.

A partir daí decidi não olhar no relógio. Ia seguir naquele ritmo de esforço médio/médio-alto, sem muita moleza, mas sem faze força. Nas subidas, para manter o nível de esforço, tirava o pé. Nas descidas, soltava o corpo, mas sem exagero. Durante a prova, vários conhecidos, várias palavras de incentivo, vários corredores mais ou menos no mesmo ritmo que eu, o que me ajudou a perceber que estava constante dentro dessa estratégia.


Assim chego ao km 18 e ao retorno à Pacaembu, uma subida leve e constante, onde eu quebrei fortemente na última meia, mas que dessa vez foi tranquila. Ali resolvi manter o ritmo, o que significava subir um pouco o nível de esforço, já que a prova tava acabando e eu seguia bem. E foi assim até o final, fechando em 1h48m05, ritmo de 5m07/km. Bem longe da minha melhor meia (uns 10 minutos mais lento), mas melhor do que a meia anterior e sem quebrar, sem chegar detonado. 

Ana Paula Simões, Babi Beluco, eu e Andre Verones

Boa prova e o mais importante: não tive que ir ao banheiro!!! 

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