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segunda-feira, 20 de março de 2023

Meia Maratona de São Paulo 2023

Mais uma Meia-Maratona Internacional de São Paulo da Yescom, prova que costuma abrir o calendário de provas longas em SP, em fevereiro. Geralmente com muito calor e muito sol, neste ano não foi diferente mas teve uma pimentinha a mais: numa iniciativa que achei louvável, a organizadora transferiu a prova do batidíssimo circuito Pacabembu-Minhocão para um novo trajeto, na região do metrô Corinthians-Itaquera, trazendo uma prova para a Zona Leste de São Paulo.

Louvável porque são poucas as provas realizadas na ZL, apesar de ser a região mais populosa de São Paulo. Talvez um dos motivos seja como bloquear o trânsito em uma região que é justamente tão densamente povoada e com ruas e avenidas que foram crescendo de forma desordenada ao longo dos anos. Mas o sucesso da Timão Run e a manutenção de provas antigas, como a Volta da Penha até os dias de hoje mostravam que com boa-vontade talvez fosse possível criar um trajeto na região.

O problema é que quem já correu a Timão Run sabe bem como é o relevo da região de Itaquera. É morro e ladeira de tudo o que é jeito. E o pércurso da Meia de SP não conseguiu escapar muito disso. Com base no Shopping Metrô Itaquera, do lado da estação de metrô e da própria Neoquímica Arena, foram utilizadas os trechos mais largos do finalzinho da Radial Leste e outras avenidas com ótimo asfalto para correr, compensando um pouco o sobe-e-desce da prova, especialmente na primeira metade, com subidas e descidas bem acentuadas.

Eu, em início de preparação e em má forma física, pastei bastante nessa prova. FIz em 2h01 e vi o mundo girar quando cruzei a chegada. Prova muito técnica e difícil, e eu ainda tinha feito 3km antes, para alcançar o volume previsto de longão pro final de semana. Paguei o preço.

A prova se realizou em um momento de debate bem acalorado entre o Corrida no Ar e a organizadora, inclusive com ameaças de processo judicial e imputação de crimes e, com isso, um milhão de colegas corredores me perguntavam se o Sérgio seria preso, como estava a coisas... no final das contas, na própria semana seguinte o assunto esfriou após a live do Canal Corredores com o organizador, tendo a Yescom recuado nas acusações infundadas e passando a publicar os resultados de suas provas, estendendo o dedinho pro Sérgio Rocha. 

E sobre a prova em si, embora louvável a atitude de trazer a prova para a ZL, alguns acertos ainda são necessários. Hidratação estava boa, especialmente num dia quente, o trajeto técnico e duro já era previsto, a retirada dos kits não deu problema, estava só estranha porque dividida em 2 lugares (Zona Oeste, no West Plaza, e Zona Leste, no Shopping Metrô Itaquera), mas a Arena de largada, montada no estacionamento do shopping, estava bem apertada, com pouquíssimas tendas de assessorias e a largada e chegada, montados na rampa de saída do estacionamento, foi bem ruim, tanto para escoamento na largada, como na chegada numa subida íngreme e desnecessária...



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