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domingo, 9 de agosto de 2015

Mizuno Uphill 2015

Piorei. Ano passado o "plano" foi a 2h17m24s. Neste ano foi a 2h24m55. A subida então... ano passado foi a 2h41m33s, mesmo naquele vendaval contra. Neste ano... 2h51m! Pior, no ano passado eu não me sentia muito bem preparado, enquanto neste ano eu estou no meio de um ciclo forte de treinamento. O que aconteceu?

Talvez seja isso, o estar no meio de um ciclo forte e, por isso, cansado. Comecei a correr meio cansado, meio pesado, as pernas não rendiam, fazia força para manter um ritmo só mediano.


Talvez seja o fato de estar mais calor que o normal para essa região. No entanto, as temperaturas não estavam muito distantes do que vivemos em São Paulo. É estranho não passar frio na serra, mas isso por si só não significaria performance prejudicada.

Talvez fosse o horário de início da prova. 16h30 é um horário que eu não estou acostumado a correr. Pior, é um horário em que geralmente me sinto com sono no trabalho, no dia-a-dia. É difícil comparar com outras provas onde corri nesse horário, porque geralmente elas começaram mais cedo e, às 16h30 eu já estava naturalmente cansado por causa da prova. Mas pelo menos em duas eu me lembro de ser este horário o pior momento para mim durante a prova. Nos 80km de Campinas, depois de longas 08 horas de prova, eu pensava seriamente em desistir e, não fosse a chuva salvadora que me despertou e aliviou o calor, eu teria desistido mesmo. Na Eco-trail de Paris, as 16h30 bateu mais ou menos com 4 horas de prova, por volta do km 35, um momento da prova em que eu também me sentia meio mal. Em ambas, assim como na Uphill, a sensação geral começou a melhor depois que caiu a noite...

Talvez fosse só um dia ruim. Mas o dia ruim acabou quando cruzei a linha de chegada. 5h15min56s no líquido.


De qualquer forma, apesar dos pesares, sempre um prazer fazer a Uphill, encontrar muitos amigos da corrida, veteranos de outras provas, "novatos" a buscar uma última dica etc. No trecho final da serra, iluminada como uma árvore de natal na escuridão da serra, alcancei o Marcus Boer. Talvez o ultrapassasse, talvez não, meu ritmo estava um pouco melhor, mas fui com ele até final até porque sabia que ele ia pedir a namorada em casamento e queria ser testemunha ocular disso. Tirando o esforço monstro que ele fez para se ajoelhar, tudo correu como imaginado! Parabéns ao Marquinho e a todos que fizeram essa prova.