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quarta-feira, 28 de setembro de 2011

X-Terra Ilhabela Night Run - 18k

O final de semana puxado passou, mas ficou  no meu corpo. O treino de terça foi de tal forma miserável que eu preferi parar, depois de fazer a segunda Bienal e perceber que o Everest seria mais fácil. 5km, só pra dizer que tentei ir treinar (Mizuno Nirvana)

Mas tudo bem, férias chegando e um bota-fora interessante: o X-Terra de Ilhabela. Vários eventos, várias categorias e eu ia competir usando a inscrição do Fred nos 18k noturnos. Ele trocou a prova por uns treinos mais punks direcionados a Bertioga-Maresias e acabou ficando com a inscrição na mão. Não sou lá muito favorável a esse negócio de correr com a inscrição dos outros, mas como é uma prova que não premia categoria e como eu nunca sou premiado mesmo, fui pro Fred não perder a grana dele. 

Desci com o Nilton no carro, o único herói da equipe a tentar os 50k noturnos. Mas também, um cara que tá treinando pro La Mision, só pode fazer esse tipo de pedreira mesmo. Nós, mais tranquilos, íamos todos pros 18k, exceção à Isabel Brunetti, que ia pros 09km. E os 18k, na trilha à noite, já parecia bom demais!!


Os 50k fariam, na minha cabeça, um circuito já conhecido. Sai do Perequê, vai até Castelhanos e voltam, e os 18k deveriam pegar a estrada de Castelhanos só no começo, só a subida ao topo. De dia, era uma boa puxada, mas à noite, só de headlamp, prometia ser um festival de tropeços. Mas errei. Primeiro porque os 50k, embora fossem até Castelhanos, ainda percorreriam umas trilhas por lá, inclusive com trechos em que só se sobe de corda. O Nilton me contou isso com o olhar mais extenuado do mundo... E os meus 18k, por sua vez, não iriam até o topo da estrada de Castelhanos e nem foram um festival de tropeços... 

Na verdade, a prova não foi só na estrada, passando por algumas trilhas de single track, inclusive a Trilha da Cachoeira da Água Branca que se inicia no Portão do Parque Estadual e que é bem sinalizada e simples de se fazer andando de dia. Mas meio complicada para se fazer correndo à noite por causa da quantidade da raízes. Eu larguei meio meia-boca, como sempre, e só depois comecei a acelerar, achando que a gente ia ficar só em estrada de terra. O problema é que quando fiz isso, apareceu a primeira trilha - e o primeiro transitão. Saímos, voltamos pra estrada, em subida, onde passei um bocado de gente, mas logo depois veio a trilha da Água Branca e mais uma vez fiquei preso no trânsito. Sendo realista, não sei se passaria tão mais rápido se estivesse sozinho, mas sinto que perdi um pouquinho de tempo.

Quando a trilha caiu na estrada de Castelhanos, já em descida, tinha certeza que era só despencar pra baixo e terminar. Seriam uns 7 ou 8 km de descida e plano, e tentei tirar a diferença. E foi nessa que eu percebi que talvez tivesse perdido tempo na trilha, pela demora em encontrar outros corredores e pelo fato de tê-los encontrado, quase todos, bem mais lentos do que eu.

De qualquer modo, fechei, ou melhor, o Frederico Bem fechou em 1h53m53s (tempo líquido). Márcia e Pastor terminaram com 2h00m56s. Brunetti veio com 2h07m02 e o Giglio com 2h07m39s. E a Isabel fechou com 1h07m00, nos 09k. Já nos 50k, o Niltão terminou (e terminou-se) com 5h35m33s, um belo tempo, 24º colocado no geral e 3º pela idade.
Somados mais 18k pro meu North Face que já apresenta sinais de cansaço (biqueira, sola...), vamos pras férias!!

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

24hs da Virada Esportiva e Maratona PA de revezamento

Duas provas em um único relato porque posso dizer, graças às características particulares dessa duas provas, que eu corri ambas ao mesmo tempo. Nishi agora é corredor ubíquo...

Antes de tudo, registro de treino para fins estatísticos. Tive problemas na segunda, quinta e sexta e não consegui treinar. Musculação foi na quarta e na terça tive um aquecimento de 3km seguido por 08 tiros de 1km, com pausa equivalente à baixa dos bpms. Baixou 20, 25 bpms, a gente partia pro próximo tiro. Eu passei o tempo inteiro na rabeira do grupo, rodando entre 4min35s e 5min/km (o tempo do tiro não equivalia porque o percurso feito tinha, na realidade, 1.06km). Pesado, lento, realmente não conseguia desenvolver a mesma velocidade num pace não tão forte como era desejado (eu tentei sempre rodar um pouco abaixo do máximo). Mas a recuperação era mais rápida que a dos colegas de treino, sempre entre 20 a 25s, o que me faz pensar em um bom preparo aeróbico, prejudicado pelo excesso de peso. No final, 11km pra conta (Asisc GT 2160)

E agora, as provas. A 24hs da Virada Esportiva começava às 14hs do sábado e terminava no domingo, obviamente no mesmo horário. Eu me inscrevi mais para participar, pra incentivar, pra ver como era a organização. Não estou minimamente treinado pra isso, mas prometi pro Diego pegar leve. Até mesmo porque também tava inscrito na Maratona PA de revezamento, pra abrir um dos quartetos que conseguimos formar com os Amigos do Blog Correria e amigos dos Amigos do Blog Correria. A prova seria no domingo de manhã, quando supostamente deveria estar nas 24hs da Virada Esportiva. Mas como é uma prova curta, a prioridade era correr bem o suficiente para ajudar o meu time a ficar na frente do time do Marcel...



Fui pras 24hs da Virada, lá no CERET do Tatuapé. Gostei do que vi em princípio. Pista de atletismo simples, de terra batida, mas com medição real de 400m, chip, estrutura singela mas decente, com água e gatorade. Para uma corrida gratuita, tava ótimo. Tinha uma cacetada de envelopes com chip para serem distribuídos, mas não tinha muita gente. Como não era obrigatório estar na largada pra valer, certamente muita gente pegaria o chip mais tarde e correria só um pouco, e em um horário diferente. Além disso, havia o revezamento. Cheguei lá e encontrei o Gustavo Abade e a Elis, os dois malucos pensando em pódio. A Elis, aliás, tinha vencido no ano passado, na raça pura. E o Gustavo, em fase de treinamento pra BR-135, ia morder que vinha na frente.


Larguei com o Gustavo, num ritmo tranquilíssimo pra ele e tranquilo pra mim. Tinha que ser assim, já que ele tinha mais 24hs de corrida e eu queria fazer umas 2 horinhas sem esforço pra me preservar pra Maratona PA. Nessa toada, fechei 2km com 17,6km (44 voltas - Mizuno Nirvana) e fui pra casa, pros compromissos familiares. Aliás, se não os tivesse, talvez ainda me arriscasse na São Silvestre vintage, organizada pelo Colucci. Imagina só, 3 provas num mesmo final de semana??? Mas não dava...

Maratona PA de revezamento! Cheguei cedinho, dormi pouco à noite, foi um sono meio esquisito, curto, mas estava bem. Na expectativa da largada ainda deu tempo de dar umas facebookeadas e encontrei o Vinícius, colega de faculdade. Larguei lentinho, como em toda prova hiperlotada, mas deu vontade e resolvi incrementar o ritmo. Batendo 4min50/km fora os ziguezagues pra escapar dos corredores obstáculos fui indo até a primeira subida. Ali dei uma relaxada, encontrei o Neto e o Nilton, tentei acompanhar este último mais um pouco mas acabei tirando um pouco o pé. Fechei, pelo Garmin, 11.77km em 1h, com 5min08/km de pace (Nike Structure Triax). Terminei, confraternizei, e voltei pras 24hs.

Lá nas 24hs da Virada o couro tava comendo no Revezamento. Como tinha equipe de trocentos corredores, o pessoal passava num ritmo monstro, inclusive porque tava rolando disputa forte entre 3 equipes pela liderança. Gustavo já tinha ido do céu ao inferno, subindo na classificação de forma espetacular e depois tentando sobreviver na prova depois de chamar o Hugo, o irmão do Hugo, o filho do Hugo... enfim, a família inteira. Já a Elis tava firme na liderança do feminino e, melhor, firme, andando por causa do desgaste, mas caminhando com firmeza e sem parecer ter sentido a prova.

Entrei na pista faltando 04 hs pro final da prova e pensei que se fizesse correndo na miúda, poderia ficar um bom tempo rodando e, quem sabe até fazer uma quilometragem maior do que os 42,2km de uma maratona. Ou seja, daria pra qualificar a prova como ultra. Tava um calor dos infernos, a terra seca levantava um pó infernal, mas dava pra rodar super tranquilo a uns 6min30/km, com bpm na casa dos 145. Fiz uns 20km assim e me dei o luxo de então descansar e caminhar só pra registrar as 106 voltas (42,4km) que significariam uma ultra. E sem graaaande desgaste, exceto pro sistema respiratório, porque o que eu respirei de material particulado não tá no gibi...


Além disso, quando mais perto do final da prova, mais perigoso ficava. A briga do revezamento tava séria. Os caras tavam revezando a cada 400m! Assim, era uma volta no pau, abaixo de 1min e trocava o corredor nas equipes. Os caras tava atropelando mesmo e o Gustavo chegou a tomar uma porrada nas costas. Por causa disso ficou meio chato pra quem tava só rodando, porque o pessoal da organização jogava a gente lá pra última raia. Tudo bem que as raias internas tinham que ficar livres pra cavalaria, mas precisava jogar a gente lá na última raia externa? Eu fazia questão de ficar na minha rainha do meio, onde não atrapalhava ninguém e quando tentava me jogar pra fora eu sprintava e saía correndo. Passou essa "fiscalização" voltava pra caminhada. E assim fiquei nesse fartlek bizarro nas últimas horas de prova...

No final das contas nem sei quanto rodei. No GPS deu mais de 28km (precisão relativa, considerando as curvas de uma pista de atletismo e o fato de não rodar na tangente), o que somado com os 17km garantiriam uns 45km. Deu ultra de lambuja. Elis foi mesmo campeã e o Gustavo ficou em 4º. Mauro Rosa ganhou de novo. E eu não tenho a menor idéia da minha classificação. Mas ganhei o fim de semana, de uns 56km sem quebradeira.

Atualização: sim, meu time foi o melhor dos três formados pelo Amigos do Blog Correria, hohoho.

domingo, 11 de setembro de 2011

Trocados na conta

Depois do GP Runners, alguns trocados para a conta: 10km na quinta, rodando a 5min30/km (Nike Structure Triax), e 14km no sábado, a 6min30/km. A rodagem lenta no sábado era proposital, porque eu IA correr a Volta da Penha no domingo (estreando Asics GT 2160), por isso rodei com bom abaixo de 140. E era para ser um 18k. Só que estreando tênis novo aconteceu: bolhas. Bolhas desde o 4º, 5ºkm!! Dava pra ir pra Penha? Se fosse uma corrida daquelas, planejadas, sonhadas, iria. Mas como era uma prova só pra conhecer e somar... desencanei geral, até porque a bolha foi grande e tá bem dolorida. A volta da Penha foi substituída por um passeio de uns 5km (não contabilizados na conta, é claro!) com a esposa, mancando, no Ibirapuera lotado...

A parte boa? As dores na canela e na panturrilha que me travaram a semana passada inteira, incluindo o GP Runners, parecem ter diminuído. 

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

GP Runners 2011

Fazer essa prova foi, na verdade, uma grande social. Daqui até minhas férias, todas as corridas tem por objetivo a mera diversão, sem compromisso com tempo, performance ou treinamento específico. O fazer uma corrida me serve de motivação para manutenção de treinos, mas sem o peso excessivo do foco da prova. Peso excessivo basta o meu!
Por causa da prova de quarta, antecipei o treino de terça para segunda, já que ainda teria um jantar com a galera. E na segunda foram 2 intervalados de 4,5km em progressão, saindo de um ritmo leve (6min/km) e fechando o último km em VO2. Ambos sairam na casa dos 23 minutos. Portanto, 9km na conta, em 46 minuto (Nike Free)

O problema é que mesmo sendo esse treino relativamente leve, eu senti. Senti um cansaço nas pernas, umas dores de panturrilha travada, sei lá. E partir pro GP Runners desse jeito, meio esquisito. Correr no Autódromo de Interlagos náo é fácil, muitas vezes a pista é inclinada demais lateralmente e tem um sobe-e-desce constante, bem sacrificador, bem quebrador de ritmo, bem ruim pra quem tá com a caçamba lotada.

Ok, a intenção não é a de fazer tempo. E não fiz. Nem consegui acompanhar o Bonde do Cincão, criado pelo Serginho pra todo mundo correr na casa dos 5min/km. Se eu não tô fazendo isso nem no plano à noite, o que se dirá de dia, de manhã, com um baita sono e ainda tentando filmar e fotografar a prova??? Fechei a prova em 53min04s (Nike Structure Triax), ao menos um tempo melhor do que no ano passado. Mas o que valeu a pena foi encontrar amigos já conhecidos e outros que ainda não conhecia. Marcel, Morgado, Iberê, Serginho Xavier, Pat Julianelli, Alessandro, Ruy, Débora, Felipe Carino e família, Gerrit, Rodrigo Frotinha, Bruno, Luciano, Elio, Terraza, Daniel Sarti...





domingo, 4 de setembro de 2011

Tosse, tosse

Registrando também a primeira semana de setembro, com musculação na quarta-feira e o treino de quinta, movido a catarro. Tosse, pigarro e uma sinusite chata, pra encarar 10 km, em 5 tiros de 2km, com intervalo de 1 minuto. Mais uma vez, Fred e Cassiano foram meus companheiros, desta vez por conta do atraso mesmo, já que a 23 de maio me fez demorar mais de uma hora entre o Centro e o Ibirapuera... ao menos não fui o único.

Só que nessas condições tava difícil. Mesmo assim consegui acompanhar os dois numa sequência de tiros progressiva: se a memória não falha, 10min15, 10min10, 10min07, 9min55 e 9min35 (Nike Structure Triax). E só nessa última os dois abriram de mim, fechando em torno de 9min15. Só que eu cheguei me afogando em catarro... mas fiz, foi bom, limpou a alma. Só não limpou os pulmões.

Corrida das Torres - 2011

Em 2008 eu fiz a Corrida das Torres e tenho boas lembranças dessa corrida, que foi uma das primeiras provas fora do asfalto que fiz. Foi meio que uma prova de fogo, porque ou eu amava aquilo, ou eu odiava. Tava um dia bem chuvoso e as trilhas e lamaçais estava beeem dificeis. Mas foi muito bacana até porque conheci dois caras que me influenciam e me inspiram até hoje, o Alexei e o Éber. 

Duas feras: o Alexei é um mestre no aikidô, pratica montanhismo e corre megaultramaratonas, algumas que nem são competições, sendo diabético do tipo 1. Mostra que a vontade e o bom planejamento vencem muito facilmente alguns limites impostos por uma busca por um improfìcuo conforto. O Éber, por sua vez, é um monstro correndo. O cara é responsável direto por eu estar correndo ultramaratonas hoje. Numa época em que entrava no Orkut para discutir minhas fraturas por stress e tentar novamente fazer singelos 10km, o cara me dizia que dava para fazer ultras, sim!! Ele já foi 5º colocado na BR-135, mas teria sido 4º, se fosse antiético, porque sem perceber cortou caminho no final. No entanto, quando cruzou a linha de chegada em 4º, estranhou a situação, porque sabia que não havia ultrapassado o corredor que chegara em 5º. Buscou, investigou e quando descobriu o próprio erro, se autodenunciou, numa postura ética e digna de um verdadeiro Ultramaratonista. Só pra lembrar, o Éber correu essa BR em que foi pódio meio que sem querer: ele era apenas pacer da Monica Otero, mas ela não pode correr. Como havia a vaga e ele tinha condições de participar, e já estava lá, foi pra prova. E subiu ao pódio!!

Fecha parênteses e voltamos à prova: a edição de 2011 não foi planejada. Foi só uma prova a mais para fazer no meu calendário maluco, sem foco até as minhas férias. Correr para se divertir. E quanto mais experiência, melhor, não? Especialmente nas trilhas e em descida, onde ainda sofro muito. 

O bairro do Caruara, onde se daria a largada, tava meio confuso: obras da Prefeitura bloqueando o caminho, necessidade de chegar por vias alternativas... e ao contrário da prova de 2008, a chegada seria lá no mesmo lugar onde largamos. Mas o percurso seria muito similar à prova de 2008, imaginava eu, com a evidente vantagem de estar sol e bem mais seco. Estava parcialmente certo. 

Larguei tentando usar uma tática diferente: correr bem forte no plano e nas trilhas simplesmente ver o que acontece. Geralmente nessas provas eu seguro um pouco no plano pra guardar energia para os trechos difíceis, mas isso nem sempre tem sido produtivo. O largar que nem um maluco foi bacana. Pena que eu estou fora de forma e de peso, pena que eu estou com sinusite e asma e não consegui render tudo o que dava no plano, mas correr mais ou menos a 5min/km era bem mais rápido do que o tipo de estratégia anterior.  Lógico que o North Face também atrapalha um pouquinho pra correr rápido, mas era bom pra esse tipo de prova. O percurso segue meio plano até o 3ºkm (com alguns obstáculos - por exemplo, a gente desce e sobe escada para passar por debaixo da BR-101), onde começa uma discreta subida e do 4ºkm em diante a gente entra no mato. Trilha bem fechada, bastante íngreme em alguns pontos, e em outros o matagal alto (mais alto que eu) quase não te deixa ver onde está pisando. Várias vezes derrapei pisando em pedras escondidas no meio dessa trilha semifechada. Mas não caí nenhuma vez, por incrível que pareça. Essa trilha fechada acompanha as torres de transmissão de energia, daí o nome da corrida. São trilhas "de serviço", contornando os morros, num sobe-e-desce infernal. "O que eu estou fazendo aqui" é o pensamento mais comum.

O ritmo mais forte na largada rendeu algum resultado. Em 2008 eu peguei muito trânsito nas trilhas nas subidas e gerei trânsito nas descidas. Se eu sou lento hoje, imagine naquela época e em um dia chuvoso! Desta vez, no entanto, cheguei nas trilhas com pouca gente, passei um ou outro nas subidas e só uns 4 me passaram nas descidas. Corri bastante tempo sozinho por lá e até cheguei a errar o caminho, justamente onde a trilha fechada acaba e começa a descida.

É díficil lembrar por inteiro a prova de 2008, mas acho que é no final onde se deu a maior mudança. Neste ano a gente desce uma trilha até chegar numas ruas de terras (lá pelo 9º km) e volta pelo caminho da ida. Em 2008, a gente descia mais rápido, através de um matagal plano em um terreno bom pra correr, embora com algumas poças profundas de lama (onde cheguei a perder o tênis). Essa deve ter sido a maior diferença e a razão para a prova de 2008 ser um pouco mais rápida que esta, mesmo em condições climáticas melhores. Isso porque mesmo voltando a correr forte (dentro das minhas limitações) nos últimos 3km, passando alguns daqueles que me passaram nas descidas, fechei em 1h27, 4 minutos mais lento do que a prova em 2008. Só que comparativamente eu acredito que fui muito melhor nessa prova. Na chegada, inclusive, tinha pouca gente, ao contrário da prova de 2008, onde eu senti que cheguei entre a metade final dos corredores.

Ainda não saiu o resultado. Pode ser que tudo o que falei seja uma impressão errada e eu tenha corrido bem lento em relação aos outros. Pode ser também que a prova de 2008 tenha tudo um nível técnico mais elevado. O que sei é que me diverti mais uma vez. E voltei sujo pra casa, mas bem menos do que no dilúvio de 2008...


http://connect.garmin.com/splits/111631689

Atualização: Saiu o resultado oficial e confirmada a impressão errada: fui mal pra cacete... não entendi nada, mas 1h27m54s015 me garantiu só o 97° lugar entre 150 homens! Eu não vi tanta gente assim na chegada, sei lá onde foi parar esse povo!! O que impressiona é que o tempo foi dado em milésimos, mesmo não tendo chip!

Resumo do mês - Agosto/2011

114,2 km em treinos e 2 provas: uma de 42k (Bombinhas) e outra de 10km (Green Race). Total=166,2km
3 treinos de musculação

Choque térmico

Nossa senhora, como essa semana em São Paulo foi gelada!!! As temperaturas voltaram a bater em um dígito. Mas o pior dia foi a terça, sabe por que? Por que depois de uma semana gelada, tivemos uma segunda-feira com mais de 30º e a terça seguia assim até o meio da tarde, quando, no meio da tarde, o sol foi embora, ficou tudo escuro e nublado (mas sem chuva) e a temperatura despencou mais de 10º em menos de uma hora. Na verdade, ao meio-dia da terça feira eu sentia o calor de 30º e na hora do treino tava uns 13º no Ibirapuera. E eu que tava meio que me recuperando de uma semana meio esquisita com alguma rinite e asma, tive o rebote. 

O último treino do mês foi rodado. 3 voltas de 3,5km, contando uma subida na rampa da Bienal nessa quilometragem: 10,5km (Nike Free) que fiz acompanhando o Fred e o Cassiano, em 1h01 (20min45s/20m00/20m15s). Foi ritmado, foi tranquilo, eu não me sentia bem e não quis forçar o ritmo com a Edith, o Ronaldo, a Grazi e o Paulão, que seguiram um pouco na nossa frente. Acho que fiz bem, porque depois do treino me deu uma sinusite...