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sábado, 2 de agosto de 2014

Operação Laranja 2014 - Maratona/Meia/Family Run RJ

Em 27 de julho a terra tremeu. Mais uma Operação Laranja em terras cariocas. Desta vez, prontos para invadir a Maratona do Rio (e suas provas menores). E a presença foi quase completa, só faltou o Felipe e a Carla pra engrossar a caravana do DF. De resto, todo mundo lá MESMO: Família Carino, Familia Gelmi, Familia Seefelder, Elio, Flavia e Maurício, Frota e Angela, Marcel, Morgado e Ju, Rivs, Ruy, Terraza e eu com a Alessandra, todo mundo na casa da Presidente Deb pra comer, papear e, eventualmente, correr no dia seguinte.


Carino e Elio na Maratona. Ruy, Marcel, Jota e eu na Meia. Angela, Bruno, Deb, Frota, Morgado, Rivs e Terraza na Family. Todo mundo prontinho para enfrentar um RJ nublado, chuvoso, evidentemente por culpa da minha velha nuvem negra que me segue toda vez que vou pra praia. 

Uma pena que a maior parte da galera não estivesse no auge da forma. Eu, bem longe disso. Mesmo o Bruno, que seria o cara que eu iria puxar na meia e vinha treinando bem, sentiu uma lesão semanas antes e acabou optando por fazer a Family bem levinho. Por presente do Ruy, eu e o Marcel, além do próprio, largamos lá na frente, na Elite, o que me forçou a puxar bem no começo da prova até para não ser atropelado pela galera forte que vinha ali do povão. Consegui manter um ritmo bom no Joá, em São Conrado e na Niemeyer, onde alcancei e até passei o Ruy simplesmente acertando as tangentes. Considerando que o Ruy vinha pra 1h45 e 5min/km, no meu estado físico atual era quase um sprint, até foi bacana passar a marca dos 10km pra 49min. Lógico que o clima atípico para o Rio ajudava, a temperatura estava boa e não tinha sol.

Mas depois a falta de treino se fez sentir. No Arpoador percebi que não daria pra manter abaixo de 5min/km e tirei um pouco o pé. E terminei a prova em 1h48m19s, um tempo bem distante do meu melhor, mas até surpreendente, já que depois da Comrades só rodei leve e engordei. Pra quem pensava em passear por 2 horas, não foi tão ruim.


E depois da prova... mais festa, é óbvio!! A família laranja é genial e sempre faz finais de semana memoráveis. Mais um pra história!!!

K21 Maresias

O K21 Maresias estava totalmente fora da programação. Não havia nenhuma razão específica para eu ir lá. Não estou treinando em trilhas, estou fora de forma e a prova em si não me atraía muito neste momento. Mas o Sérgio Rocha precisava de alguém para ir cobrir a prova pelo Corrida no Ar...

É estranho ir para a prova como "imprensa". Ao contrário do que tô acostumado, tinha lá minhas obrigações de ir a briefings, encontros, fazer registros e conversar com as pessoas. Mas achei bacana, é interessante ver o "outro lado" das corridas. Era visível o quanto a Patrícia, o Luis e a Juliana, da E2X e da Patagonia Eventos, tinham se matado pra organizar a prova.

Lógico que a minha nuvenzinha negra me seguiu para a praia e fez chover muito na véspera da prova. Apesar de ter sido uma prova muito pequena, que não alcançou 300 atletas, acabei encontrando vários amigos e conhecendo outros tantos, gente que gosta de encrenca... 



Enfim, a prova: basicamente a prova largou na praia de Maresias e seguiu rumo norte-leste em direção à Paúba, Santiago, Toque-Toque Pequeno e Calhetas. Só não seguimos, evidentemente, pelo caminho mais fácil. Trilhas cortando os morros e pegando o caminho dos oleodutos da Petrobrás, faixas de uns 10 metros descampados subindo e descendo os morros em linha reta. Com a chuva aquilo virou um mega-tobogã. A terra vermelha, lisa e molhada, dava grip zero e em muitos trechos eu simplesmente sentava no chão e descia escorregando de bunda mesmo. Entre esses caminhos, vários trechos de rio, não só cruzando, como também correndo dentro dele.

Chegando a Calheta, retornamos por um caminho um pouco menos difícil, com trechos no asfalto e nas praias, até voltar para Maresias. Tanto por conta da dificuldade do terreno, como pelos trechos de rios, a prova foi muito lenta. Para quem largou mais lentamente, como eu, pior ainda, porque não corremos nem 500 metros na praia e já pegamos vários congestionamentos para cruzar o rio e no single-track que veio logo a seguir. Não houve muito tempo para dispersar a galera e esse foi, pra mim, o único erro significativo da prova. Ouvi dizer que teve um pessoal que errou um caminho e se perdeu, mas ainda não entendi direito como isso ocorreu, já que achei a prova muito bem sinalizada, seja por fitas, seja pelo staff.

Foto do Marcos Viana "Pinguim"

Foto do Marcos Viana "Pinguim"
Foram longuíssimas 3h55m de prova para 21km. Uma pena que na maior parte do tempo o clima não tenha ajudado, embora pelo menos em um determinado momento no final da prova o sol tenha aparecido. Pelo menos uma das fotos mostrou o cenário maravilhoso da região.