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terça-feira, 31 de agosto de 2010

Trafic jam

Cheguei no Ibira e estacionei com relativa facilidade. No bolsão do MAM não tinha mais vaga, mas ali do lado, no acesso onde existem as vagas a 45º, tava tranquilo. No entanto, na hora de correr... de onde saiu tanta gente?

O clima tava agradável, hoje não foi um dia tão quente, embora seco, mas à noite já estava bem mais confortável, e o Parque é normalmente mais confortável em termos de umidade por conta do lago. Mas não esperava tanta gente assim. Corri bastante em zigue-zague hoje.

O treino também ajudava a achar que os outros frequentadores eram obstáculos. 6 tiros de 2 km, começando em um ritmo conservador e acelerando bastante nos 500m finais, com pausas entre eles de 2 minutos. O primeiro eu fiz todo serelepe, a 8min59s. No segundo, já começou a pesar: fiz a 09min10s e tava tudo errado. Como saía muito forte, quando chegava a hora de acelerar eu não tinha mais perna e tava acontecendo o contrário do que era o previsto pro treino: eu reduzia a velocidade nos 500m finais. Em nome do treino e dos meus pulmões, resolvi moderar o ritmo de saída para conseguir acelerar no final. Isso se refletiu nos tempos: passei a rodar os 2k na casa de 09min30s, mas pelo menos passei a acelerar no final. Mas a cada tiro, o cansaço ficava mais extremo. No último, eu consegui manter a média de 09min30s, mas quase morrendo de cansaço.

De qualquer modo, mais 12km pra caixa registradora, com o velho Nike Equalon. E o gozado do treino foi explicar, junto com a Grazi, como é que se corre em escada. Teve gente que me viu no jornal da TV. Eu vi só a matéria da Ana Maria Braga, onde quem aparecem bem é a Grazi e o Diego, e eu só vi a minha bunda passando, na largada...

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Pro alto e avante!!

Enquanto alguns amigos passavam 24hs correndo ou andando na Ultra 24hs dos Fuzileiros Navais no Rio, eu fiz a prova mais rápida da minha vida: 7min50s para subir 142 metros de altura em 31 andares, ou 765 degraus, no prédio da Nestlé. 

Realmente não foi lá muito fácil, depois de um longo de 32k extremamente sofrido no sábado, acordar no domingo de manhã com a expectativa de fazer força, muita força. Mas tava um clima legal de prova, sei lá, tinha que ir. Reclamei tanto quando não recebi o e-mail. Agora que sabia que tava confirmado, tinha que ir. Até pra valer o ergoespirométrico de emergência na sexta pra pegar o atestado médico.

Aliás, atestado médico foi o grande problema dessa prova. Porque liberaram o nome dos inscritos muito tarde, faltando uma semana para a prova. No meu caso, que só fiquei sabendo no site, menos ainda! Tive três dias, contando com o sábado, para conseguir um atestado. E muita gente chegou lá sem atestado e correu sério risco de não competir, já que eles não estavam liberando o kit para quem não tinha atestado. O Diego inclusive, que acordou a Erica e saiu correndo pra casa dela para conseguir um atestado. 

No final das contas, acabaram liberando todo mundo. Gente como a Valderes, que correu 24hs com o Dean Karnazes quando ele veio pro Brasil, ou o Alexei Caio, que "só" tinha a BR-217 no currículo, correu o risco de ficar fora da prova por conta disso. Não acho errado exigir o atestado, e o próprio Alexei, que sabe bem o que é um bom acompanhamento médico (afinal, é diabético), não reclamou disso. Mas realmente ficou um pouco apertado. O Diego, que foi convidado para a prova, sequer sabia disso... mas é mandamento essencial de todo o corredor ler o regulamento, não?

Bom, só sei que eu estava na primeira bateria de todas. Eu, o Fabio Namiuti (que eu conheço desde quando começamos os dois a praticar corrida e relatar e discutir os treinos no começo do Orkut, mas que só conheci pessoalmente ontem!), o próprio Alexei Caio, e o Carlos Diógenes, amigo da minha irmã e o cara que me deu várias dicas para fazer Urubici. Para quem não entendeu direito, a corrida vertical é uma corrida que consiste em subir, de escada, todo o prédio da Nestlé. Pra não dar tumulto, já que evidentemente as escadas não comportam todo mundo ao mesmo tempo, os corredores foram divididos em categorias de idade e sexo, e em número máximo de 20 atletas por vez. E eu estava na primeira de todas!

Concentração... péééé. Largamos! Um sprintzinho de uns 30, 40 metros da portaria até a escada e começa a subida. No começo, todo mundo sobe correndo, mas começam a vir os andares e as pernas pesam. Batimentos sobem em velocidade recorde! Eu até segurei o ritmo no começo, típica tática de maratonista. Só que ali é curto demais pra isso! Tinha que ter subido rápido logo, mas sem sprintar, porque cansar eu ia cansar de qualquer jeito! Bom, só sei que fui subindo de cabeça baixa e tentando manter um ritmo constante. A primeira vez que olhei em que andar estava, vi o 11º na minha frente. Até que tinha sido rápido, mas faltavam 20 andares!!!!

A partir da metade, a escada fica diferente, mais estreita. E eu que tava puxando dois degraus por vez apoiado no corrimão do lado direito, passei a puxar dos dois lados, como se remasse (o Luis fez um comentário estranho sobre subir escadas e remar no Facebook, mas até que ajudou nessa hora!). E foi indo, indo, indo. O coração palpitava, as pernas ardiam que nem fogo, eu não conseguia respirar direito de tão rápido o ritmo respiratório, mas tava indo. E quando via uma câmera na minha frente, tinha que aprumar o corpo e fazer cara de quem tava gostando, né? Porque a prova tava passando no telão e na internet ao vivo, não podia parecer um joão-bobo subindo escada. Aí, finalmente, o 30º!! A escada acaba, a gente entra num corredor de uns 6 metros e encontra o último lance até o heliporto. Sobe até o 31º e corre mais 5 metros para cruzar a linha de chegada! 7min50s! 57º na categoria (entre 79) e 124º no geral (entre 172)

Sinceramente? Cansei pra caralho, muito mesmo, mas dava pra ir melhor!! Falo isso porque eu senti que cheguei menos cansado do que outros caras. Não dei tudo, foi uns 98,9%, e tenho certeza que conseguiria reduzir uns... 3 segundos no meu tempo final, hehe. Mas foi legal demais, a medalha é grandona e bonita, o kit era legal especialmente pelo fato de não ter pago nada para participar e ainda levei uns chocolates pra casa!! E fiz parte de uma prova totalmente diferente, com telão, cobertura ao vivo, etc.

O esforço de uma prova dessas não tem muita relação com corrida. É como fazer 150 agachamentos seguidos, sei lá. Até o 15º vai bem, mas daí em diante... Vai melhor quem tem boa resistência anaeróbica, o aeróbico é secundário, porque seus batimentos vão sempre estar lá em cima! O Sérgio Cordeiro, por exemplo, Campeão Mundial de Deca-Ironman (10 Ironmen seguidos uma única competição... sim, isso existe!!), fez "só" 06 minutos, uma posição intermediária. O José Virginio, campeão de maratona de montanhas, foi o 08º no geral, com 4min24s e fez jus à fama de rei das subidas. O Jaiminho Rocha, outro monstro das ultramaratonas, fez 06min08s, também uma posição intermediária. O Diego fez 6min31s (23º na categoria). O Alexei, 6min59s. O Carlos Diógenes, 7min10s. Claiton Conservani, o repórter da Globo que tem a melhor profissão do mundo (participar de expedições e competições extremas), 7min30s. O Fábio Namiuti, 8min40s. Relato dele, aqui!

Nas mulheres, a Grazi foi muito bem. 7ª na categoria, com 7min34s. Bem na frente da Valderes, por exemplo, que fez 08min02. Aliás, EU ficar na frente da Valderes é um negócio de outro mundo, a mulher acompanhou o Dean Karnazes, pô!! Mas, como sempre, fiquei atrás da Grazi, que graciosamente cedeu todo o estoque de chocolate que ganhou para o seu acompanhante.

Roubei, na cara dura, uma foto do Fábio para ilustrar o post:

Claudio Rinaldo, Fábio Namiuti, eu e o monstro comedor de chocolate, Rodrigo Pacheco

sábado, 28 de agosto de 2010

32k de sofrimento

Apesar de me sentir debilitado por causa do antibiótico, essa semana foi bem puxada em relação a treinos. Faltou um treino de musculação, mas que foi devidamente trocado pelo simulado nas escadas. Nos treinos de corrida da semana, cansaço total, mas fui. E o longão de 32km, como seria?

Logo na saída já percebi como seria: difícil, muito difícil. Nesse primeiro pico de treinos longos, tô correndo pelos batimentos, independentemente da velocidade, para construir resistência sem desgaste. E logo que saí, deu pra perceber que o treino seria longo. 6min/km para 150bpm, mais lento do que nas semanas anteriores. Mas pior do que isso era a sensação de cansaço. Lógico que o ergoespiro de madrugada na sexta e o treino na escada não ajudaram muito a me sentir descansado, mas tava pior que eu imaginava. 4 voltas de 08k na USP e no final da primeira eu quase parei e desisti. Insisti por pura marra. Além disso, doíam as pernas, as canelas... ainda tava bom pra correr, 14ºC.

Na segunda volta, comecei a sentira endorfina e melhorou um pouco a sensação. O ritmo continuava lento, talvez caindo para uns 5min55/km, mas alguams distrações, como ter encontrado o Rodrigo Fonseca, participante do blog Correria, na subida do Cavalo, e o Luis Miyashita, velho companheiro de corridas de Amsterdã, ajudaram a passar o tempo. A terceira volta deve ter sido a melhor, me sentia um pouco menos travado, embora continuasse lento, na casa dos 5min50/km para o mesmo ritmo de bpm. Mas o sol tava brilhando, a temperatura subindo e o ar secando...

Achei que a quarta e última seria melhor, mas quando bati os 26km começou a dar um megacansaço. Nos 28km só não dava pra desistir porque tava longe pra caralho da tenda da equipe, do outro lado da USP. Ia ter que chegar lá de qualquer jeito mesmo, então que fosse o mais rápido possível. Os bpm já tinham ido pro saco, não controlava nem o movimento dos braços, quanto mais o ritmo cardíaco... nem o tradicional sprint de final de treino eu consegui fazer. Terminei como a Grabrielle Scheiss-Andersen na Maratona olímpica de Los Angeles, cambaleando...

Estranhamente, rapidamente me recuperei em relação a disposição. Achei que fosse ficar com uma mega-ressaca do treino, mas o cansaço só aparece quando eu faço esforço físico. Lógico, tá tudo dolorido e eu nem sei como vou subir 765  degraus amanhã, já que subir uma guia de calçada, hoje, tá difícil...

Mas, ok, 32k pra conta, de Saucony Glide e meião de compressão. Que não deu absolutamente nada de bolha, zero total, nem um vermelhinho na sola do pé!!!

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Ergoespirométrico!!

Primeiro ergoespirométrico feito no ano! Como o blog é de registro da vida esportiva, servirá para isso também. Tudo bem, mas os resultados estão bem piores do que o anterior, feito quando eu estava muito próximo do auge da forma, um pouco antes da Maratona de Amsterdã.

373 degraus, 29 andares

Esse é o perfil escadométrico do meu prédio. São 3 andares de subsolo, 24 andares "normais" e mais 2 de acesso a casa das máquinas do elevador e terraço. São 373 degraus, sendo que os andares de subsolo têm mais degraus do que os demais. Isso tudo eu fiz em 4min11s.

O prédio da Nestlé tem o dobro de degraus para um número quase igual de degraus. Ou pé direito é o quase dobro do pé direito do meu prédio (certamente é maior, já que é um prédio comercial), ou cada degrau tem um pouquinho mais do que metade da altura dos degraus do meu prédio. Na verdade, deve ser um mix dos dois...

Cansei pra cacete. Muito!! Parei umas duas vezes para respirar, mas foi rapidinho. E eu consegui subir correndo só os 10 primeiros andares. Depois passei a andar o mais rápido que aguentava.

Interessante, ontem a gente ficou enchendo o saco do Pacheco por ele ter falado que subia 15 andares em 2 minutos, mas eu fiz exatamente isso! Só que pra Nestlé vou ter que administrar esse ritmo, porque as coxas queimavam como se eu fosse um bruxo sendo punido na Inquisição!!

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Três de Três

Não dormi direito à noite. Ou melhor, o não dormi direito dessa noite foi pior do que os outros não dormir direito. Ao menos a infecção na face tá passando, as feridas estão secas e nem tem mais aqueles jorros de pus que me faziam pensar como o corpo humano pode ser nojento, às vezes.

Assim, e ainda sentindo um pouco a medicação antibiótica maciça - parei ontem à noite - fui pro treino de hoje meio baleado. Três tiros de 1km, sendo o primeiro leve, o segundo em ritmo super (ou ritmo de 10k) e o terceiro na paulada. Era pra fazer quatro séries dessas, mas fiz só três, como a maior parte do pessoal. Os tempos não foram os melhores do mundo, mas até que não foram ruins, considerando a canseira que me deu fazê-los, mesmo correndo um pouco com o freio de mão puxado, tentando me preservar um pouco. Nos três fiz tempos idênticos, relojinho: 5min10s no primeiro, 4min30 no segundo e 4min15 no terceiro. Pra ser sincero, só mesmo no tiro mais rápido é que faltou perna, senti fraqueza na hora de puxar tudo e não foi como eu acho que dá pra fazer normalmente, um pouquinho abaixo dos 4min. Mas tudo bem, não tô no meu melhor mesmo...

10km no total, contando o aquecimento. Tênis Saucony Glide. Nenhum indício de bolha, portanto combina com meias curtas Mizuno...

Hoje tivemos a presença da maluca da Tania no treino, que veio pro Brasil participar das 24hs dos Fuzileiros Navais... Tanaka vai ser staff. A mina é doida, estreou em corridas numa maratona e nessa, que eu acho que é a segunda prova da vida dela, ela já vai pra 24hs...

Amanhã de manhã, ergoespirométrico pra conseguir o atestado médico para a Corrida Vertical...

Corrida vertical!?

É, não recebi o e-mail de confirmação da inscrição na corrida vertical mas meu nome apareceu como inscrito/aprovado no site. Então vam'bora, né? 765 degraus e 31 andares... só vai dar tempo de fazer um único "treino técnico" nas escadas do meu prédio, que tem 27 andares, mas é legal botar coisa diferente no currículo. Agora tenho que correr atrás de um médico que me dê um atestado pra prova...

Fraco

Me senti meio fraco na musculação. Cansava rápido na série. E meu Timão tava fraco hoje contra o Cruzeiro também. Ressaca de Bambi...

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Tiro de Amoxil

Aos poucos o breguete no rosto vai se curando. Tá feio, tem uma crosta nojenta que muda de cor toda hora, mas o inchaço sumiu e agora parece mais uma ferida do que outra coisa. Então tome amoxilina.

O problema de se entupir de antibiótico é que seu corpo fica meio zuado, não tem jeito. Senti isso hoje no treino. Eram 4 tiros de 2,5km (que no Ibira tem uns 2,65k...), com ritmo progressivo. O primeiro eu fiz todo pimpão, acelerando no final e chegando sossegado em 13min10. No segundo, bateu um cansaaaaaço. Na hora em que eu fui sair, as pernas pareciam pesar 50 kg cada, do nada!! Fiz fazendo força, me esforçando pra caramba mesmo na parte mais fraca e fechei com um 12min52. Mas em um estado terrível, parecia que alguém tinha pisado na minha cabeça e me transformado em pizza.

No terceiro eu já me rendi. Não dava, parecia que eu tava puxando um caminhão. Tentei manter uma variação de velocidade progressiva, mas fechei com um 13min30 que pareceu umas 3horas correndo! E parei, sem o quarto tiro, substituído por um quilômetro soltando. Qual a razão para isso? Só podem ser os antibióticos e a falta de sono adequado. Posso não estar no melhor da minha forma, mas esse é um treino que eu tiraria de letra normalmente, o reflexo da falta de forma física viria nos tempos e não na sensação de exaustão.

De qualquer modo foi bom correr. Foi bom mexer o corpo, se sentir vivo, etc. Se bem que tá fácil se sentir vivo depois do sacode que a gente deu na Freguesia Bambi!!

8,5km de Nike Free. Infelizmente nem tudo são flores e eu não recebi o e-mail confirmando que eu estaria na Corrida Vertical. Meu currículo ainda não é muito bom. Vamos torcer então pela Grazi, pela Luana, pelo Diego e pelo Gentil, que são os conhecidos que vão subir o prédio da Nestlé e se empanturrar de chocolate depois da prova.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Meia do RJ no rolo

Depois do fracasso parcial no treino do sábado, pensei em fazer uns 20km no domingo, descendo da minha casa até o Ibirapuera (5km), fazendo a Corrida Duque de Caxias (10km) e voltando (5km). Só que as minhas feridas na boca e no rosto doeram bastante à noite, me fizeram dormir mal e, de manhã, já deu pra perceber que se corresse 1km as bolhas que me ferraram o longão já iam apitar de novo. Fiquei em casa e lembrei que ia ter transmissão da Meia do RJ. 

Aí, pra não jogar o domingo totalmente fora, botei a bike no rolo numa posição que desse pra ver a TV e "corri" a Meia do RJ em cima do rolo. Já que era pra assistir, que pelo menos fosse uma assistida dinânica. Suei bastante, deu pra cansar um pouquinho sem extenuar e pelo menos botei o coração pra bater. 1h no rolo, sem dor de bolhas no pé ou no rosto.

O problema é que na segunda-feira fiquei meio esquisito. Simplesmente falta vontade de treinar. Não sei se é porque o antibiótico me deixa meio pra lá, ou se essas malditas feridinhas, ao me atrapalharem o sono, tiram minha disposição, mas o fato é que mesmo dormindo muitas horas, passei o dia meio molenga. Pelo menos parece que tá melhorando, acho que amanhã vai rolar um treinão de corrida bão de verdade, até porque a bola do pé já era.

sábado, 21 de agosto de 2010

Bruxa solta

Semana bem ruim para treinos. Consegui treinar com o Sobrenatural de Almeida na terça e fiz uma boa série de musculação na quarta, mas na quinta não consegui tempo para ir ao treino de corrida. Acabei pedalando mais ou menos 1h no rolo, tentando simular aerobicamente as condições que ia encontrar na corrida (eram 12 tiros de 1km, intercalando dois tiros normais e um em VO2, com pausa de 1 minuto). No rolo fazia 2 tiros de 4min20, que é mais ou menos o tempo do tiro normal do km do Ibira e um tiro a 3min50, na marcha mais pesada possível, e tudo sempre com uma cadência acima de 90. Foi bom, suei pra cacete, mas não é a mesma coisa que correr.

Na sexta minha boca estava completamente inchada, graças a uma espinha infeccionada que piorou depois que a Alessandra resolveu tratar com um produto que quase me matou de dor. Além de não ter sarado, piorou. E infeccionou outras espinhas que estavam normaizinhas até ela passar esse treco que parecia ser feito de ácido clorídrico puro, de tanto que doeu.

E neste sábado, o longo de 28k ia até muito bem. Resolvi rodar por bpm, saindo a 150bpm com um ritmo de 5min50. Com o tempo o corpo começou a esquentar e tava conseguindo rodar com mais ou menos a mesma média de bpm, mas já a 5min30. O problema é que já no 3º km eu sentia que o tênis ou a meia estavam formando bolha no pé esquerdo. No 9º km parei para colocar vaselina e melhorou um pouco, mas no 13º km já tava sentindo tudo em carne viva nesse ponto do pé, no arco. Sem perceber eu comecei a mudar a passada e o lado externo do pé começou a doer, mas a parte aeróbica continuava tranquilíssima. O problema é que no 19º km, por conta da mudança da passada, até o joelho começou a doer (aquele que me deu dor de cabeça no começo do ano) e aí eu resolvi parar. Tava inteirísismo, mas quando fui ver o pé vi o estrago: eram duas bolhas interligadas, de quase 6cm. Se fosse numa prova, não parava nem a pau, não era suficiente para tanto, mas num treino...

Bom, treino também serve pra isso. Já sei que o Saucony Glide não combina com a meia speedo que eu usei hoje. Mas funcionou bem com meia Mizuno e com meia Nike.

E as feridas no rosto continuam ruim. A Érika, que é dermatologista, quando me viu no treino sacou na hora: impetigo. E receitou antibiótico leve, amoxilina. Ok, tomara que dê certo, porque o treco dói, não me deixa dormir direito e agora tomando antibiótico a tendência é que o organismo fique todo zuado. Saco!

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Sobrenatural de Almeida

O clima paulistano me travou. Pulmões recusam-se a expelir sem dor o catarro solidificado produzido em larga escala para compensar a secura e a poluição do ar. Por conta disso, dormir se tornou uma tarefa quase inviável, entremeada de tosses secas e molhadas. A inflamação alérgica chega, em momentos mais agudos, a causar febre, agravando a indisposição natural que já existe quando espirramos dez vezes seguidas.

Se domingo eu já tinha adotado como off, segunda foi forçado, dedicado a uma massagem, na falta de condições de corrida. Mas na terça não havia mais a desculpa. Apesar de tremelicar de frio e suar com um estado levemente febril, arrisquei-me no Ibira, munido das parcas vestimentas invernais de corredor que possuo para, se não fazer o treino completo, ao menos tentar correr um pouco e liberar os hormônios que descarregamos durante a atividade física, para atenuar o estado lastimável de minhas reações auto-imunes alérgicas.

Cheguei até atrasado, mas sem ligar para isso. E até me programei para fazer o treino planilhado, consistente em 4 voltas de 3km cada, progressivas até o ritmo mais forte possível no último quilômetro, com intervalos de 3 minutos entre esses estímulos. Mas cá comigo tinha como plano secreto jogar para a torcida e fazer o treino levezinho, ainda mais porque, atrasado, não teria ninguém para treinar comigo e me puxar.

Equivoquei-me. Quem estava comigo era o meu amigo invisível Sobrenatural de Almeida. Possivelmente cansado do novo futebol e do velho Nélson Rodrigues, resolveu dar as caras em outro esporte em ascenção. E escolhei um corredor qualquer para provar que não se interessa só por craques. Ele me puxou no treino. Na primeira volta, ainda aquecendo, 15min20s. A segunda saiu a 14m40s, com ele me puxando pelo braço, praticamente. Na terceira, 14min30s, e apesar dos recordes dos batimentos cardíacos por minuto, eu não conseguia parar de tentar alcançar o Sobrenatural. Aí, na quarta e derradeira volta, o caos. No meio do segundo quilômetro, 90 minutos tinham se passado desde que eu saíra do trabalho para treinar. O árbitro apitou fim de jogo e o Sobrenatural de Almeida se foi e levou consigo toda a minha vontade. Até parei para andar, com dor no baço. No final das contas, 15min03, para fechar os 12k (com os meus Nike Free.)

É a única explicação para um treino forte feito com tão fracas condições físicas. Esperava que ele aparecesse nos gramados do Timão, mas ele apareceu em um treino qualquer meu. Ok, menos mal que ao menos apareceu. Mas se foi aos 45 do segundo tempo, sem direito a prorrogação e descontos. De qualquer modo, a tarefa tava feita. Valeu, Sobrenatural de Almeida!

Obs: hoje, musculação. Sem sobrenatural.

sábado, 14 de agosto de 2010

Muco congela!

Frio na USP. 12ºC nos termômetros, que devem estar certos porque são aparentemente são novos e bem-cuidados por quem os usa como publicidade. Vento. garoinha intermitente. E um longão de 24km para ser feito às 07h00 da manhã. É nessas horas que eu tenho sentimentos contraditórios. De um lado, o orgulho de ser forte e conseguir não só acordar cedo para treinar, como querer fazer isso. Mas de outro, aquele pensamento de "o que eu estou fazendo aqui? Sinusite, resfriado e passando frio? Eu devia estar na cama quentinha tomando chá!"

Foi um longo bacana e social. Ritmo progressivo, com 3 voltas de 08km. Não peguei os tempos, mas no Garmin a primeira volta eu fiz com média de 5min40/km. Na segunda, o ritmo geral tinha baixado para 5min35, e na terceira eu fechei com 5min30 de média total, e 2h08 de rodagem para os 24km (que deu 23,3 no Garmin). Foi um longo "social" porque no caminho encontrei e rodei um pouco amigos de fora da assessoria, como a Bia, minha ex-chefe da Secretaria da Saúde, e com o Sascha, que foi meu companheiro de viagem de Amsterdã. Em ambos os casos diminuí um pouco o ritmo para correr junto com eles, conversar um pouco e, porque não, descansar também. Usando o meu Saucony Glide, que não deu bolha e tá se revelando um excelente tênis.

Foi um treino bacana, razoavelmente cansativo e que me ainda deixou pique para dar um rodadinha de bike e sentir como ela está. Rodei 20km dando volta na raia da USP (ô asfalto desgraçado!), sem fazer muita força. Deu pra perceber como o meu cateye tá desregulado, já que no GPS deu 20 certinho e no cateye, 22 e uns quebrados. Por evidente os valores de velocidade e média foram bem diferentes. Prefiro confirar no GPS, que deu 22,1 km/h de média (não foi grande coisa, mas o pedal foi relax) pra 54 minutos. Como o Régis avisou, o câmbio não tá lá muito regulado, os cabos são novos e coisa e tal. Puxava uma marcha, vinham duas. 

Pedalando descobri também que muco congela. Porque pegar aquele vento da volta da raia com o nariz escorrendo foi triste. Senti o muco se petrificando em gélidas estalactites no meu rosto, até a hora em que disse "chega de sofrimento!". Aí começou o sofrimento de desmontar da bike e perceber que eu só conseguiria desclipar do pedal se enfrentasse as cãimbras que travaram tudo do joelho pra baixo...

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Ellen Roche

O título é só pra chamar a atenção. O post é chato mesmo, pra registrar a série de musculação de hoje. Mas por que a Ellen Roche? Bom, porque ela tava lá na academia. Não sei se conseguiu fazer muita coisa, toda hora tinha alguém perto dela, puxando papo...

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Sinos

Sinos nasais. Doem. Enxarcam de muco amarelado e purulento, expelido com assoadas melequentas e volumosas. Ou por espirros fétidos e ruidosos. A cabeça dói na testa, na fronte. Muco líquido e sem cor insiste em escorrer de dentro das narinas para o mundo exterior, buscando atender a lei da gravidade. 

E não fui treinar, porque até febre tenho. Percebi dentro do carro, preso no trânsito a caminho do Ibirapuera. Mas tudo bem, nem tudo tá perdido. 40 minutos de rolo na bike. Pelo menos suei.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Comprando ações da Petrobrás.

Ontem, musculação. Nada a declarar. A única coisa que salva a musculação é o visual mesmo (se é que vocês me entendem), porque ô coisa chata de se fazer.

Hoje, treinão de intervalados. Legal. Tava com o saco cheio de circuitinho, rodagem, esses treinos são mais legais! O negócio era o seguinte: 5 séries de tiros de 2km, com intervalo de 2min. Nesse tiro, o primeiro quilômetro seria progressivo, subindo do leve ao médio. E o segundo quilômetro seria médio-forte.

Saímos eu, o Cassiano e o Pacheco. O primeiro foi totalmente errado. Muito leve a primeira volta (5min35) e muito punk a segunda (4min03). Total 9min38. Quase enfartei nessa segunda perna!

Na segunda série conseguimos melhorar alguma coisa. 5min15 e 4min15. Total, 9min30, mais equilibrado. Aí fomos melhorando. Terceira série com 5min00 e 4min18, total 9min18 e quarta série com 4min47 e 4min11, fechando em 8m58. Meu treino era maior e eu fui sozinho pra quinta série, fazendo 4min35 e 4min 17, fechando com 8m52. No final das contas o ritmo foi endo cada vez mais forte, sem comprometer o resultado final, foi bom, mesmo estando com uma puta dor de garganta do cacete. Treino de Mizuno Nirvana, que ainda resiste, mas começa a dar sinais de cansaço... mais 10km pra conta corrente!

Também tenho que registrar minha promessa de não comentar nada sobre os movimentos intestinais do Tanaka, como fizera no post do treino anterior. Faço, mas tem algo cheirando mal nessa história!

E o título? Bom, coisas de Rodrigo Pacheco que durante um dos tiros fortes, eu e o Cassiano quase enfartando, me pergunta pro Cassiano como faz para comprar ações da Petrobrás... coisa fácil de se explicar durante um tiro, não??

domingo, 8 de agosto de 2010

Preguiça, ultras, caridade e outras coisas

Eu ia pedalar hoje de manhã. Era só acordar em um horário razoável, 6, 6 e meia da manhã, e ir pra Estrada Velha. Acordei as 10 da manhã. Acho que meu corpo tava cobrando descanso...Bom, Robertinho continua com a camiseta amarela no Le Tour Trilopez. Foto do Flavio.

Robertinho Maillot Jeune. Atrás, uma almôndega laranja.
Bizarro foi o que aconteceu no "Campeonato Mundial de Sauna". Aliás, bizarro é um campeonato de sauna, mas mais bizarro é esses loucos ficarem lá, tostando a 110 ºC. Uma hora isso ia acontecer: o russo morreu e o finlandês, tetracampeão, colapsou também e tá internado. O corpo simplesmente entra em falência, um absurdo.

Por fim, descobri hoje que eu estou "convocado" pelo Diego para a Ultra 6hs de São Bernardo do Campo. Nem sabia da existência dessa prova... mas já que tô convocado, vamos, né? Além disso, a organização é do Carlinhos Dias, o rei das Crocs, o homem que já cruzou o Deserto do Saara, e os EUA a pé, um cara do bem, que agora está empenhado agora em correr 50km por dia durante 365 dias no Brasil. A idéia é arrecadar R$ 2,00 por quilômetro rodado para a GRAACC e quem quiser colaborar pode mandar um e-mail para ele. Quem quiser saber mais sobre esse desafio pode entrar no seu site. O Carlinhos é uma daquelas almas iluminadas que possuem tal nível atlético e tal disposição que não só conseguem realizar esses desafios monstruosos e inimagináveis como também consegue fazê-los em prol de uma causa. Bom, posto mais informações assim que tiver conhecimento.

Quanto à Ultra de SBC, não achei informação dela no site do Carlinhos (aliás, chamar um negão armário daqueles de "Carlinhos" é, no mínimo, engraçado. O cara é uma fortaleza humana!!), talvez porque tenha sido divulgada e fechada agora, agorinha, mas  já achei no blog do ultra Robson Teixeira Neves.

Por fim, tô pensando em fazer Curitiba "for fun" depois de Bilbao. É só um mês depois, dá pra descansar e tentar manter o treinamento pra prova, sem pretensão de resultado. Aí fecharia um bom ano de descanso com 3 maratonas, uma ultra e ainda a possibilidade de dar as caras no Desafio das Seis Maratonas, já que eu devo ser o organizador mais relapso de todos os que fazem parte dessa organização.

Mas isso é mais pra frente. Por enquanto mantenho o foco em Bilbao. E distância das saunas ultraquentes. Aliás, apesar de ter tostado alguns amigos e a Alessandra em uma sauna seca em Penedo, certa vez, eu não gosto muito de sauna seca, prefiro sauna úmida. Desse desafio quente, portanto, eu tô fora.

sábado, 7 de agosto de 2010

Demorou pra esquentar

Tá frio demais, sô!! Termômetros no caminho da USP, às 6 e meia da manhã, marcando 08ºC. Ar quente dentro do carro. E pra sair do carro???

Nos longos a gente tem o costume de não fazer o aquecimento antes. Saímos mais tranquilos aquecendo durante o treino, já que o ritmo é naturalmente lento mesmo, por ser longo. Mas hoje eu acho que demorei uns 12, 13 quilômetros pra realmente me sentir aquecido. E o treino era de 20km, feitos em duas voltas de 10km com a saudosa subida da Biologia, que eu não visitava há um mês.

Na primeira volta nem a subida da biologia me aqueceu. Fiz a primeira volta inteiro sentindo as pernas travadas, duras. Mais do que a temperatura, a sensação térmica é que atrapalhava. 08ºC com vento e nublado é uma coisa. 08ºC com sol, por mais que esteja frio, é totalmente diferente, o solzinho aquece o corpo. Foi o que aconteceu na segunda volta. Lógico que o dia foi amanhecendo e, na verdade, não tava mais 08ºC. Quando terminei o treino acho que já dava uns 14º C com sol, bem confortável. Tanto que tirei uns 2 minutos da primeira volta sem sentir forçar, exceto no sprint final. Foi um treino sem muito esforço, de volume mesmo.

1ª volta, 55min55s
2ª volta, 53min50s

Total dos 20km = 1h49min45s. Estreando o Saucony Glide, que é um tênis muito gostoso, de boa transição, mas que me deu uma bolhinha no arco do pé direito porque eu não apertei muito a amarração e o pé deslizava dentro do tênis, especialmente nas descidas.


E no Le Tour Trilopez, o prólogo ficou com o Robertinho, que sai com a camiseta amarela para a etapa de amanhã, de 60km na Estrada Velha de Santos.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Registro, antes que eu esqueça!!

Corri pro computador depois do treino pra registrar, antes que eu esqueça dos tempos. Porque eu tô meio esquecido e nem lembro porque eu acho isso. 

Mas, enfim, banho tomado, comida comida e tempos! 2 séries de intervalados consistentes em um trecho de 2km em ritmo leve, intervalo de 1minuto e um de 3km em ritmo mais forte, com intervalo de 2min para repetir a coisa. Hoje o treino foi eruptivo. Eu, por exemplo, perdi o aquecimento em troca de uma passada no banheiro. Number two. Fora o histórico da Meia de SBC. O Tanaka me aparece lá depois de reinar durante três dias, tendo, inclusive, quase causado a queda do avião que o trazia de Santiago pra São Paulo. Acharam que tinha uma bomba no banheiro. E o Pachecão acusando a gente de falar demais no tema, o que psicologicamente estaria criando uma propensão estimulatória entérica. 

Ou seja, o treino foi um estouro. Ou melhor, vários. Parecia entrada de time de futebol no estádio, saía até fumaça. Estranhamente as pessoas no parque desviavam daqueles três indivíduos com aroma de enxofre, revirando os olhos. 

Bom, vamos ao registro do treino. Primeiramente, pra não esquecer, corri de Nike Equalon e provavelmente por causa do frio tive algumas microbolhas nos pés, que estavam bem gelados. Aliás, acima eu esqueci de registrar uma segunda passada no banheiro aqui em casa, antes do banho e da janta. Falei que tô esquecido? Então, o primeiro 2km rolou a 10min20s, tranquilo e lentinho. O primeiro 3km foi em 15min cravados. Pachecão puxando o ritmo, Tanaka suando hemoglobina das altitudes e eu me ferrando do lado deles. Só não podia ficar pra trás por causa dos traques. No segundo 2km, 9min55s. E os 3km finais, puxados, a 14min25s. 10km bem puxadinhos, fora a narração das aventuras de Tanaka pelos altiplanos bolivianos... já esqueci tudo, mas foi legal.

Treino bom, apesar do cheiro...

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

A corrida vertical

Bom, hoje eu tentei a inscrição para a Corrida Vertical, basicamente uma versão tupiniquim-paulistana da subida do Empire State Building. O prédio aqui é o da Nestlé, com 765 degraus e 100 m de "escalada". Para efeito de comparação, o Empire State Building 1576 degraus, segundo o Webrun.

As inscrições são gratuitas, mas é preciso que o candidato a participação envie um currículo e seja aprovado pela organização. Bom, vamos ver...

E hoje, mais musculação, mais série nova, equilíbrio, unilateral, enfim o horror, o horror!!!

terça-feira, 3 de agosto de 2010

A rodagem em que eu rodei

O primeiro treino após alguma prova longa costuma ser levinho, regenerativo. E o de hoje, ainda mais nesse frio preguiçoso de São Paulo, iria ser assim. E foi, na teoria. Basicamente o Gabriel mandou a gente aquecer 2,5km (tava frio, né?) o que fiz em um ritmo decente e moderado, com o Doni. E depois, nos soltou para rodar 50 a 55 minutos levinho, apenas com a recomendação de fazer algumas subidas.

Aí eu caio na besteira de fazer treino com o Pacheco... e ele, que é doido, interpretou o "algumas subidas" como algo em torno de 5 rampas da Bienal, em um treino que deveria ser leve, pós-meia-maratona. Lógico que eu fui junto. Ok, não aguentei o ritmo da Grazi e do Clóvis. Aliás, faz tempo que eu não aguento o ritmo deles nem descansado, o que se dirá cansado de uma meia, ainda mais quando eu fui o único a fazê-la, desse grupo aí. O Brunetti também fez, mas foi ajuizado e rodou levinho, como o Gabriel pediu. Já eu não, fui na do Pacheco, fizemos 6 Bienais seguidas na primeira volta (quer dizer, perdemos a conta, eu acho que foram 6, ele acha que foram 5...) e mais 3 na segunda volta, fora o sprint de corredor de 400 metros rasos no final. E em treino assim, que tava pedindo pra eu dar um migué no banheiro, eu não fico com vontade de cagar, mas na prova fico. Saco!!

SEM NOÇÃO. Quase morri. Meu coração fibrilou! Mas foi legal. Essa sequência toda aí deve ter dado uns 9,5km, pra 54 minutos. Somados com os 2,5km do aquecimento, dá 12km no total. Era pra ser leve, mas 9 Bienais com sprint no final não é exatamente algo leve... de Nike Equalon, que foi bem de novo, com a meia da Decathlon.

domingo, 1 de agosto de 2010

Resumo do mês - Julho/2010

Um mês mais forte, mas ainda sem resultados visíveis ou palpáveis.

120,5km corridos em treino
1 treino de bike com 10km (bike quebrada)
1 treino de spin bike
1 prova de 08km
6 treinos de circuitos
5 séries de musculação

e um dogão na padoca da Klabin.

O banheiro do MESC

O banheiro do MESC passou por uma reforma desde a última vez que eu estive lá, em 2007, quando me desassociei do clube por não ter mais tempo para frequentá-lo. Ao menos o banheiro do lado do boliche, que antes era notadamente um acanhado lavabo que datava da década de 70, com azulejo marrom e louças  e assentos combinando nessa cor, torneiras de metal já bastante desgastadas pelo uso,  registro da descarga de parede, um piso que há muito já tinha perdido a cor e iluminação precária feita com luminárias bola totalmente amareladas e que davam um ar bastante lúgubre àquele reservado.

Hoje ele é um banheiro ampliado, com azujelos e piso ranco-acinzentados, com mais quatro reservados (antigamente eram só dois) e três mictórios. A curiosidade é que o banheiro passou a ter duas portas de entrada, uma em cada extremidade do cômodo, que acabou englobando um outro banheiro interno que possivelmente serve o salão de snooker. Não tive curiosidade de ir ver. Foi utilizado um material bastante simples na reforma, as portas dos reservados são de folha de alumínio bem modesto, mas as luminárias foram trocadas por outras de lâmpadas fluorescentes de 30 cm. As louças também são bastante simples, mas são brancas e as privadas contam com caixa acoplada, muito mais econômicas. Os metais são igualmente simples, mas trocaram-se aquelas torneiras de metal do tipo borboleta por outras de registro arredondado. O papeleiro é do tipo industrial, com rolos de grandes dimensões e um papel higiênico de folha simples e pouco absorvente. Também ainda não se instalaram secadores de mão automáticos elétricos, de vento, utilizando-se de papeleiros com folhas igualmente simples e pouco absorventes. Mas que dão para o gasto, já que o MESC não é um estabelecimento de luxo, mas um simples clube desportivo de São Bernardo do Campo e que tem o seu maior patrimônio em sua propriedade imóvel amplamente arborizada.

Ah, sim, há muito eu não fazia uma meia maratona acima das duas horas, como fiz hoje na Meia maratona de São Bernardo: 2h01m33s. Mas pelo menos 5 desses minutos foram passados no estabelecimento acima, que se localiza no 14º km da prova. E de Mizuno Nirvana.