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domingo, 26 de agosto de 2012

Fechou

Se treinei pouco já era. Se treinei certo, vai doer mesmo assim. Se passei do ponto, vai ter que ser desse jeito. Não interessa. Agora acabou. CCC na próxima sexta-feira, 31 de agosto de 2012. Agora viajo e lá nas Europa só uns trotezinhos pra soltar as pernas e mantê-las em dia. 

Nesta semana tirei a musculação. Fiz quatro treinos de corrida e só. Terça um fartlekão com 3km rodadinhos e 1,5km mais forte, que fiz com o Mocotó. Lógico que ele tá voltando de lesão, mas o moleque é muito mais rápido que eu e consegui acompanhar, tá bom. Duas séries dessas, 09km, 4min55/km de pace (Mizuno LSD). Quarta rodei levezinho no bairro, subidinha aqui e ali, uns 5 km só pra mexer o corpo. Fiz sem usar o breguete da asma pra ver a reação do corpo. Falta de ar, mas administrável, no mesmo nível de sempre (Asics GT-2160). Quinta, um treino de subidinha em rampa e depois uma rodagem fartlekada também, 10min leves, próximos 10min intercalando fraco-forte a cada minuto e repete isso. 11km rodando o minuto forte a 3min30/km, pra sentir a velocidade (Nike Free).

Por fim, sabadão o último treino mais longo, que nem foi tão longo assim, 2h00. Como era curto, fiz correndo o plano, com a mochila nas costas, acompanhando a galera. 5min20 de pace suados, 5kg fazem uma diferença do cão. Aí depois umas 5 biologias no esquema anda na subida (11min/km de pace), corre na descida (4min/km de pace), bastões acionados. No total deu uns 15km, nem senti direito, treino levezinho. Por fim, torcida pro Frotinha ir pra Amsterdã no Mizuno Challenge, a prova que ia decidir a vaga dele foi justamente na biologia. Coisa de louco, até camiseta com a cara dele tive que vestir. Mas deu certo, levou! 

Feito.

domingo, 19 de agosto de 2012

A reta final

Nessa reta final de treinos pro CCC, algumas constatações: a) minha unha do dedão, ferrada desde os treinos pra Golden Four-BH em março, finalmente parece estar prestes a cair. Lógico que tinha que ser perto da prova; b) é esquisito terminar longões de 4, 5 horas inteiro, exceto as dores nas articulações; c) mais esquisito é perceber que a dor muscular mais profunda depois desses longões é nos ombros; d) castanhas em geral me caem bem nesses treinos em que o ritmo cardíaco é baixo; e) não posso esquecer de carregar papel higiênico.

Essas duas últimas semanas de agosto foram de treinos na média do que vinha fazendo. Na terça 07 de agosto esqueci os tênis e acabei rodando meio tranquilo (tava vindo da meia Golden Four) uns 07km nas ruas do bairro, com todo o sobe-e-desce possível (Asics GT-2160). Quarta 08/08 teve o de sempre, corrida, escada na academia, musculação... mais 06km na conta (Nike Structure Triax), já que na corrida foram uns 3km rodando nas ruas perto da academia e mais 03km botando a esteira no máximo de inclinação. Na quinta 09, 3 voltas de 3,3km, em fartlek, alternando médio, médio-forte e forte. 10km com o Mizuno LSD. Sexta foi de musculação e no sábado 11 de agosto, dia do advogado, abri o Bosque do Morumbi às 06 da manhã e fiz umas dez séries de rampas em trilha, com os bastões, seguidas de uma volta na Circular do Bosque. Fui correndo até a USP, fui direto pra Rua do Matão, fiz 06 biologias e depois voltei pro Bosque do Morumbi: 30km carregando a mochila e os bastões, calçando o Patagonia

Semana vem e recomeça tudo de novo. Terça veio com mais um fartlekão dividido por ritmo progressivo em 3 níveis. 09km pras contas (Nike Free). Na quarta fiz uma série mais simples de esteira em subida com mochila + musculação, sem a escada. 05km, de Nike Structure. A quinta veio com outro tipo de fartlek, desta vez com a variação fraco-médio-forte por tempo (4min/4min/2min). Em 50 minutos deu quase 11km, de Mizuno LSD.

E neste sábadão, fui fazer um longo técnico no Jaraguá, conhecendo a trilha do Pai Zé. É uma trilha razoavelmente pesada, 300m de desnível em menos de 2km, com alguns bons trechos de pedras grandes e escadarias feitas na terra, nada muito técnico, mas com uma inclinação que dá pra brincar. Subi o Pico 3 vezes em 3 horas, sempre mantendo um ritmo que vai do leve ao médio, sempre usando as subidas para caminhar e diminuir o estresse muscular. Correr só no plano e nas descidas leves. 16km com o Patagonia, que machucou um pouco o pé nas descidas mais exigentes. É um tênis duro, pesado, mas que achava confortável apesar disso. Mudei um pouco a opinião.


segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Golden Four SP 2012

Soube que estavam precisando de um marcador de ritmo pra 6min/km na etapa da Golden Four de São Paulo e me candidatei. Um rimo bem leve pra mim, facilmente suportável considerando os treinos malucos que ando fazendo e ainda a oportunidade de ajudar a galera. 

Na Expo, que por sinal estava sensacional, melhor do que todas as feiras de corrida que já fui na minha vida de corredor aqui e lá fora, fiquei sabendo pelo Danilo Balu que houve um problema na confecção dos coletes e que não rolar a marcação de ritmo oficial. Pena, mas ao mesmo tempo estava liberado pra correr do jeito que quisesse. E com a inscrição ganha para uma prova que não era o meu alvo, resolvi ajudar o Frotinha a levar o Ruy pro 1h45 que ele queria. 

Tinha rodado 20k no sábado, então a minha expectativa era de aguentar esse ritmo por uns 6, 7km, quem sabe 10km. 5min/km não é nenhum absurdo, mas eu estaria cansado de sábado e faz teeempo que não faço um longão corrido e ritmado. Como não ia correr pela prova, pelo menos pude calçar meus Nike Free, bem mais rápidos do que o tênis da Asics que estou acostumado a usar (o GT-2160). Estreei ainda a minha camiseta Operação Laranja, que o pessoal fez pra correr a Maratona do RJ.

Largamos e no 1º km já acertamos o ritmo de cara, 4min59/km. Frotinha e eu vínhamos na frente, conversando (eu tava fazendo um pouco de força), cortando o vento pro Ruy atrás. Logo na frente apareceu o Alex, que também vinha com esse mesmo objetivo e fizemos nosso bondinho do Cincão.

Correndo com a galera, o tempo tava passando rápido. Comecei a soltar as pernas e o peso do começo da prova passou, tava fácil correr naquele ritmo. Passamos pela USP e chegamos na Politécnica sossegados. Quando voltamos pra USP e começamos a subir o cavalo, ficou meio claro que eu tava sobrando e que o Alex também tava tranquilo, e puxei um pouquinho o ritmo. O Frotinha ficou mais atrás pra puxar o Ruy e eu comecei a puxar o Alex, abrindo uns 3 a 5 segundos por km, nada absurdo.


O circuito inventado pra prova era meio chato, travado, cheio de hairpins, mas era legal pra acompanhar os colegas do outro lado da pista. A gente começou a abrir um tempinho de gordura em cima da meta de 1h45. Saímos da USP e no túnel de acesso ao Jockey, já no km 18, percebi que a meta do Alex tava garantida. E senti que estava sobrando naquele ritmo. Se conseguisse apertar, contra todas as expectativas, ia baixar meu próprio de meia, então puxei. Só aí comecei a fazer força, mas também passei a rodar a 4min40/km, 4min30... até a chegada: 1h43m28s. 


Mais do que surpreendente, um recorde pessoal numa meia onde ia rodar pra 2h06 e depois de rodar 20k no sábado. Como assim?

Pois é: como estou mantendo os treinos de qualidade durante a semana, forçando velocidade e estímulo anaeróbico, não perdi velocidade, mesmo fazendo os longos bem lentamente. E como os longos têm sido feitos com sobrepeso, assim como os treinos de quarta, estou bem fortalecido e resistente. Ou seja, apesar de não focar especificamente pra meias, o supertreinamento me deixou ao mesmo tempo resistente sem perder a velocidade, e com um bom preparo aeróbico. Corrida de montanha realmente faz bem pro asfalto, né? 

Valeu. Valeu muito pela companhia dos amigos também, pelo café da manhã pós-prova.

Da esquerda pra direita: Ruy, Marcel, Flávia, Rivânia e mestre Marcelo Assunção.
Abaixo: Frotinha e eu.
Sobre a prova em si: o trajeto é meio chato e cheio de hairpins, bem travado e talvez não fosse o ideal pra baixar tempo, embora muita gente tenha conseguido isso. O tempo gostoso pra correr ajudou, mas a opção de começar bem cedo, às 07h00 também. De resto, só elogios, tudo é muito bem feitinho, baias de largada, hidratação, só faltaram alguns marcadores de ritmo, mas isso certamente não me prejudicou na prova! Os elementos extra corrida (feira, fotos, palestras, estruturação, medalha, camiseta) são muito bons mesmo, de chamar a atenção até de quem não liga muito pra isso como eu. A proposta da prova e a forma como é organizada, havendo só a meia e ponto final, e com objetivo de performance para os amadores, com a premiação com medalha diferenciada para os 100 primeiros, fazem com que essa seja uma das provas mais interessantes do calendário. Tem muita prova onde se paga caro e não se tem a contrapartida pelo preço. Nessa a inscrição é cara, mas o retorno existe e é justo.

p.s. Uma coisa para a qual não havia atentado. Essa foi minha 100ª competição. Nada mal fazer isso com recorde pessoal, não?

domingo, 5 de agosto de 2012

Agosto a gosto

Nesta semana, dois treinos em agosto. Matei o treino da escada (não dormi de terça pra quarta, fica difícil, né?) O da quinta, uma rodagem tranquila, 2 séries de 3,5km com 4 Bienais cada, total de 8,5km com o Nike Free. No sábado, ao invés do longão especìfico, um treininho leve no Ibira, já que ia pra Golden Four marcar ritmo pro pessoal dos 6min/km. Fui até o Ibira, corri 10km e voltei pra casa, num total de 20km leves (Mizuno LSD), conversando com Paulinho Bueno, parando em lojas pra comprar coisas, correndo com sacola na mão... sossegado.

Resumo do mês - julho/2012

238,5km em 16 treinos de corrida
3 séries de escada
3 treinos de musculação

O final de julho

Confesso meu deszelo. Deixei fechar julho sem terminar o mês. Olimpíadas+treinos+trabalho+cachorro+rinite estão me deixando meio perdido, mas o registro vem a tempo.

Depois da semana de treinos bons, vem uma semana meio miserável. Cansado, pregado, a rodagem de terça-feira foi difícil. Fizemos algumas séries de educativos e estímulos em subida e descida, na rampinha de trás do banheiro, entremeadas com rodagens de 2,5k. Não sei se se quis fazer muito forte os estímulos, mas morri. Completava cada uma das 3 voltas de 2,5k morrendo e em ritmo de tartaruga. 09km esquecíveis (Nike Free). Na quarta mais treino de rodagem (8km) +escada+musculação (Asics GT-2160), que foi beeem dolorido. E na quinta, 2 séries de 2km + 1,5km com duas rampinhas da Bienal, entremeadas de educativos, que fiz me arrasando. Mais 7km esquecíveis (Mizuno LSD).

Já o longão de domingo (sábado foi casamento de minha prima...) foi bacana. Fui pro Parque Estadual da Cantareira munido de mochilão e bastões e fiquei subindo e descendo, em ritmo lento, durante 5hs. Conheci umas saídas novas, cheguei até o Núcleo Águas Claras, foi uma caminhada (subindo)+corrida (plano e descida) bem aproveitada. Foi interessante até porque antigamente eu achava a subida à Pedra Grande uma ladeira meio pesada de ser feita, mesmo só pra visitar. E dessa vez, quando acabou eu falei pra mim mesmo "já?". 30km, com o Nike Alvord.

Segunda foi off e na terça, 31/07, tudo parece ter voltado ao normal. Apesar de estar com a rinite e a sinusite atacadas, As 4 séries de 10min rodando e 5min acelerando foram boas. Saí com um cara novo de Trilopez que puxava firme, e deu uma hora com 12km e aquela sensação gostosa de ter treinado forte e o corpo respondido!!