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terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Volta ao Cristo 2017 (ou o dia em que quase vi Cristo pessoalmente...)

Volta ao Cristo 2017! Talvez a última das tradicionais subidas em corridas que me faltava no currículo! Depois da Graciosa, de Castelhanos em Ilhabela, do Desafrio de Urubici, da Estrada Velha de Santos (que não existe mais) e até mesmo da Uphill, só faltava essa subida em provas individuais! Pra ser honesto, talvez tenha que colocar o Morro Maldito da Volta à Ilha de Floripa como subida tradicional, mas em provas individuais só faltava mesmo o Cristo de Poços de Caldas!

E fazer essa subida estando mal das pernas em pleno janeiro foi bem desafiante mesmo. Eu diria que cheguei perto de conhecer Cristo pessoalmente, com batimentos acima de 500 bpm, até porque por alguma razão idiota eu resolvi fazer a subida inteira correndo, sem caminhar. Em boas condições já seria difícil. Gordo e fora de forma foi quase impossível!!

Mas a prova é deliciosa. Old School, largada sem pórtico (é uma linha riscada no chão na frente do estádio), clima de amizade, como se todo mundo fosse velho amigo ali, muita tradição e muita risada com os amigos, Sérgio, Mateus, Vanucci e eu corremos a prova praticamente juntos o tempo inteiro, fora os outros que encontramos pelo caminho, como o Vicent, o Geraldão, Betão, Paulinha Lacerda, Cléber Isbin, Tião, Teru etc. E se subir era complicado, descer era tipo carreta desgovernada. Mas sob controle, já que não choveu. Sim, porque uma das tradições da prova é o alto número de capotes na estrada de terra que desce pra cidade, quando chove. Como tava seco, não teve videocassetada.

O tempo foi meio ruim, 1h45. Mas valeu pela experiência, pela amizade e pela curtição. Valeu por ganhar a exclusivíssima medalha do Corrida Rústica do Vanucci, prêmio para poucos!! E por rever Poços, já que fazia 40 anos que não visitava a cidade...

Corrida no Ar - Foto: Tião Moreira

Os 4 cavaleiros do apocalipse - Foto: Tião Moreira

E seguem os registros do Corrida Rústica, do Vanucci, e do nosso Corrida no Ar:




sábado, 4 de fevereiro de 2017

BR 135+ - Prova pra poucos...

BR 135 (135 mlhas!!) é prova pra poucos. Pra muito poucos. BR 135+ então (160 milhas!)... Entra em um outro nível de humanidade. Mesmo com a possibilidade de revezamento, ainda assim é uma prova muito dura, especialmente porque além da distância existem os fatores climáticos (janeiro é época de muito calor e chuvas torrenciais) e altimetria (a Serra da Mantiqueira, previsivelmente, tem bastante subida e descida).

Mas neste ano, a coisa ficou um pouco facilitada. O Cmdte Mario Lacerda abriu a possibilidade de incautos se inscreverem para fazer múltiplos de maratona. De uma a cinco (as 135 milhas tradicionais) ou seis (as 160 milhas da versão apimentada). E eu, incentivado pelo treinador e também pelo amigo Douglas de Melo, a quem coube ser um dos organizadores da prova este ano em razão dos problemas de saúde que atrapalharam o Cmdte Mario Lacerda, acabei me inscrevendo de última hora na "one marathon", iniciando a prova com todos os atletas e terminando-a após mais ou menos 42 km no final da descida do Pico do Gavião.

Não consegui treinar direito pra prova. O corpo se ressente da velhice e do cansaço da Maratona de BsAs e da Ultra 50km. E treinar no final de ano também é sempre mais difícil, tem calor, festas, comilança, confraternizações...

O resultado foi muito sofrimento. Mesmo essa singela "uma" maratona foi bem exigente. Mas também muita diversão por conta dos amigos participando como atletas, staffs ou apoios. Valeu a pena, foi muito legal. O resultado tá aí embaixo: