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sábado, 19 de janeiro de 2013

Carregando o japa

Sabadão de longo sem planilha é assim: na base da surpresa. E essa de ir da USP até a Vinícius de Moraes pegou muita gente desprevenida. A ida e volta foram tranquilas, com direito a parada no banheiro do Bosque do Morumbi para rearranjos técnicos, mas lá na Praça o treino técnico principal foi puxado, fiz as 4 voltas fazendo força. Mas teve recompensa no final:

Treino assim vale a pena
19,5km e dever mais que cumprido, calçando o Skechers. Somando isso com os 16,5km que fiz no domingo (Nike Alvord), dessa bem levinho (2h00!) e de mochila de hidratação, o volume já começou a ficar razoável.

O problema do volume é que com ele vem também a canseira... os treinos da semana não foram, nem de longe, tão bons quanto os da semana passada, naquela já conhecida variação "semana boa-semana ruim". Na terça, circuito + 45 minutos no trajeto da volta de 1.500m e duas rampas da Bienal. Deu 3,5  voltas pra mim, já que na última volta pulei a rampa para não estourar o tempo. No total, uns 8,5km sofridos, com o Nike Free. Na quinta, também circuito + 45 minutos, desta vez intercalando 5 minutos fortes/5minutos fracos. Fui com o Orlandini e os últimos 5 minutos fortes não rolaram propriamente, mas deu de novo 8,5km (Skechers). E na segunda e sexta, musculação, com o off na quarta.

Neste sabadão, o treino "deslocamento" foi da USP direto pro Bosque do Morumbi. Lá fizemos 6 voltas internas mais leves (ou seja, sem a ladeira do portão, no circuito convencional) e 2 voltas externas. Pra completar, quando voltamos pra USP ainda fiz 2 voltas do CEPE com o Ricardinho, pra quebrar de vez: 23,5km, com o Nike Alvord Azul. Extenuado, já que puxei forte as voltas no Bosque e depois tive que lidar com isso... mas é bom, correr cansado também é treino e a volta final do CEPE, mesmo absolutamente esgotado, foi a mais ou menos 4min40/km, naquela tática "quero terminar logo essa merda".

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Começo do ano: fechando calendário

Acho que comecei a definir finalmente o calendário 2013: 50 milhas de Campinas, XTerra Ilhabela, North Face Charlevoix, 6hs da Praia Grande e Bertioga-Maresias solo em outubro. 5 4 ultras pensando na pontuação da Mont Blanc e no treinamento específico de sofrimento mental e físico. Remanescem como alternativas a Ultra Trail de Barcelona ou a The Trail de Sens. E algumas provas menores do Circuito de Corridas de Montanha, as provinhas da Trilopez etc.

Começando o ano com uma rodagem leve na quinta, 03 de janeiro: 09km em uns 50 minutos, com direito a uma social no Ibira com o Gus Fiedler, Edith, Rosi, Grazi e Paulinho Elias (Nike Free). Sábado, 5, foram mais uns 10km com algumas subidas em rampa, forçando mais no ritmo do que na distância, porque acompanhar o Jacó magrinho e cheio de energia não é fácil... (Mizuno LSD). No domingão, rodei uns 15km leves, papeando no final com a Cinthia e o Osvaldo, que estavam na "base" do Branca, rodando meros 30k! (Skechers Go Pro)

Na terça começou a famosa aporrinhação necessária da base no meio da semana: circuito + 40 min correndo em rodagem, embaixo de uma chuva torrencial com a Edith, uns 7km pelo menos, 8km com o aquecimento (Nike Free). Na quinta, 10/01 idem: circuito + 45 min, em que puxei bem, até porque subi 16 vezes a rampinha do banheiro: 09km, 10km no total, com o aquecimento. (Mizuno LSD)

E dentro de tudo isso, o fortalecimento: 3 séries de musculação feitas, com todo o sofrimento que é peculiar a um bom começo de ano. Welcome, dores musculares!!!



quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Resumo do ano

Rodagem total de 1896,7km, dos quais 1620,2km em treinos.
43 séries de musculação
4 horas de escada
1 Corrida Vertical
1h30 de bike
276,5 km em provas assim divididos:
60km em 1 Ultramaratona não completada
42,2 km em 1 Maratona
42,2 km em 2 meias-maratonas
21,4 km na Corrida da Ponte
e os 110,7 km restantes em 09 provas (14km em Mairiporã, 12km em Paranapiacaba, 12km em São Roque, 14,1km em Affotern am Albis, 10km da Volta da USP, 19km na Green Race, 4,6km na Integração Trilopez, 10km na Mooca e 15km na SS Joseense)

Pior mês em termos de quilometragem: abril, pós-férias, 97,1km
Melhor mês em termos de quilometragem: agosto, com 252,6km

Competi menos, treinei mais (a quilometragem total subiu em relação ao ano passado, mesmo com menos provas), bati recordes pessoas na meia e na maratona, mas não completei a Mont-Blanc, principal objetivo do ano. Em compensação, com os treinos para a Mont-Blanc atingi a melhor forma da minha vida (tanto que vieram os recordes pessoais) e não tive nenhuma lesão série. Uma dorzinha aqui, outra ali, nenhuma que tenha durado muito ou que tenha me impedido de treinar. 

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Resumo do mês - dezembro/2012

125 km em 12 treinos
2 sessões de musculação
29,6km em três provas (Integração Trilopez, Mooca e São Silvestre Joseense)

Total: 154,6km

A Sáo Silvest... a Corrida da Virada Joseense 2012

No almoço de final de ano veio a ideia. Correr a São Silvestre eu não iria mesmo, não iria pagar para ser mal-tratado e seria até incoerente reclamar tanto da organização da prova e depois simplesmente me inscrever e correr a prova deles, bovinamente. Adoro a São Silvestre, ela representa muito para mim, foi, inclusive, um dos motivos que me levaram a correr, mas desse jeito não dá. Se um dia melhorar, volto, sem dúvida alguma. Gostaria até de completar meus 10 anos de corrida em 2014 na SS. Mas pelo andar da carruagem...

Enfim, a ideia era correr a Corrida da Virada Joseense. Era, na verdade, a São Silvestre de São José dos Campos, mas a Fundação Cásper Líbero, numa atitude absolutamente antipática (pode até estar amparada juridicamente, mas é antipática e chata) notificou a organização da prova de São José e eles tiveram que trocar tudo o que fosse possível às pressas. A medalha e a camiseta já estavam prontas e ficaram com o nome do santo. Mas a corrida não poderia ser oficialmente chamada de São Silvestre. Então que fique Corrida da Virada. Contudo, para mim, "Corrida da Virada" era a própria São Silvestre desde que começaram a desvirtuar por completo a prova. Além disso, vale lembrar que o preço da inscrição de São José era de R$ 45,00, quase três vezes menos do que os R$ 120,00 da corrida famosa.

Lógico que não era para ser nada competitivo, até porque não foi nada planejado e os treinos vem sendo feitos bem nas coxas. Aliás, registro do treino de chuva da quinta, com 12km rodados, boa parte em trote na companhia da Day e suas histórias malucas (Asics Neo), e o treino de sábado de manhã, rodando de casa até o Ibira e voltando, mais uns 12 km (Mizuno LSD) também lentos, sofridos por causa do calor.

Enfim, dia 31 de dezembro, 4h20 da manhã e eu acordando, pra pegar o Alex e ir pra São José. A viagem foi tranquila e o bom papo deixou o sono pra trás, embora eu sentisse estar meio pregado. Chegar lá foi muito simples, tanto pelas boas informações prestadas pelo Fábio Namiuti, como tambem por ser um local de simples acesso. O estacionamento no local da largada, o clube Luso-Brasileiro, era de R$ 10,00, mas não foi cobrado. Chegamos cedo, retiramos o kit em mais ou menos 46 segundos (os dois, uma pequena diferença em relação à São Silvestre, não?) e encontramos o Fábio por lá. A corrida teve mais ou menos 1.000 participantes e parecia estar redondinha. Banheiros químicos em número mais do que suficiente para os corredores e acompanhantes e tudo bem informado. Além disso, apesar de ser uma prova muito menor que a SS, a simpatia e o clima de festa imperava.



Primeiro saiu o pessoal dos 5km. Com espaço de tempo suficiente e no horário, soltaram depois as handbikes e, por fim, o pessoal dos 15km. Apesar da festa, o pessoal não parecia estar pra brincadeira. Saí no fundão a 5min50/km e em menos de 500m estava entre os últimos. Epa! Deixa eu dar uma soltadinha aqui!! Comecei a acelerar aos poucos e acertar o meu ritmo para algo um pouco abaixo dos 5min/km, depois desse começo lento. O Alex já saiu forte, mas lá pelo 5ºkm eu o alcancei e  ele reclamou um pouco do calor. De fato, também achei que ia dar chuva, mas ao menos a hidratação estava mais do que adequada, a cada 3km.


Até o 10ºkm consegui manter os 5min/km. Aí, no retorno, quebrei. E os últimos 5 km foram meio complicados, bastante calor e a falta de preparo para esse ritmo, que já foi fácil pra mim... Fechei com 1h19min34s e logo a seguir a mensagem de SMS no meu celular confirmando o meu tempo. Que beleza, isso eu só tinha visto no exterior e na Golden Four! Premiado com uma bonita medalha de participação, esperei o Alex cruzar a linha, fomos para a hidratação pós-prova e... espumante para o final de ano! Ok, não era uma Veuve Cliquot, mas o organizador quis fazer esse agrado e conseguiu agradar!! Para uma hidratação mais adequada tinha também água de coco (e o coco verde sendo aberto na hora, o que justificava a fila de quase 5 minutos, onde a gente poderia se reabastecer de frutas). Também tinha piscina com água gelada para crioterapia, massagem, os resultados sendo divulgados rapidamente, um bom locutor... olha, se for pra reclamar de algo, talvez só do sistema de afixação do chip, o mesmo da Golden Four BH e que resultou em alguns chips soltos pelo caminho.



Saí de lá extremamente satisfeito. Ao contrário de outras provas, não me senti como se estivesse fazendo um favor por corrê-la. Ali eu era um verdadeiro e desejado participante, num lugar simpático onde todo mundo sabia que dava para festejar e correr forte (cada um no seu limite) ao mesmo tempo. Ao contrário da nossa SS, quase não existiam "aventureiros". Quem estava ali, queria correr forte e terminar o ano forte. E com esse espírito que 2012 terminou pra mim, um ano com bons e maus resultados, recordes pessoais na meia e na maratona, mas também a desistência da Mont-Blanc. Mas inteiro, sem lesões graves e pronto pra outro ano correndo!!