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domingo, 27 de novembro de 2011

Sofredor

Treinos: segunda e sexta, musculação. Corrida só na terça (1 hora rodando embaixo de um temporal, sem enxergar nada, 11km, com 4 rampas da Bienal para fortalecer a musculatura e de Nike Free enxarcado) e no sábado, com um longo progressivo: 2 voltas de 08km na USP, a primeira a 5min30/km e a segunda a 5min02/km, dando uma média de 5min16/km. Na primeira tava fácil, foi até difícil segurar o ritmo para não atravessar o treino preconizado. E na segunda, achei que ia ser tranquilo baixar pra 5min/km e não consegui. Perdi velocidade nas subidinhas e acabei não conseguindo recuperar. 16km de Mizuno, sem qualquer problema no pé.

Nos outros dias, atrapalhei-me nos compromissos e nao consegui treinar. Mas o sofrido mesmo, mesmo, foi a rodada do Brasileirão. Eletricidade pura. Decisão na última rodada. Sofrimento de torcer a camisa de suor no final do jogo sem fazer exercício. Rouquidão constante toda segunda-feira. E o pior, mais uma decisão do Timão estando fora, sem poder acompanhar, distante de tudo. Vai ser foda.

sábado, 19 de novembro de 2011

Era uma vez um Asics...

Tenho tentado usar o GT 2160. Apesar de todas as bolhas que me deu, tenho insistido, na esperança de que demore um pouco pra "tomar forma" do pé, mas realmente não dá mais. O longuinho de hoje, 18k, foi o fim da linha. Ele é até usável em treinos curtos e talvez eu ainda tente utilizá-lo durante os treinos de qualidade, mas pra qualquer coisa acima de 10km ele é inviável, não conversa com o meu pé de jeito nenhum. 

Hoje, duas semanas faltando para a próxima meia-maratona, era dia do treino que me daria uma idéia mais definitiva do que posso tentar fazer nessa prova. Rodei 18k, tentando ir o mais rápido que consegui e o resultado não foi dos melhores: 5min10/km, 1h32. Pace acima do meu recorde pessoal (1h48), realmente não vai dar pra tentar baixar a marca. A temperatura tava ótima pra correr hoje, não dá pra pedir clima melhor. Embora estivesse meio sonado, acho que estava desenvolvendo algo muito próximo do meu máximo potencial atual, o problema mesmo é peso. Se a meia fosse noturna, talvez desse pra beliscar um recorde pessoal, mas como é no "horário normal" matinal, quando rendo nitidamente menos, não vai dar pra buscar mesmo. 

Pior foi terminar o treino. Na verdade, quando corria não senti nenhuma dor no pé. Mas assim que parei e dei uma esfriadinha, começaram as dores lancinantes no pé esquerdo. Fiz uma pequena bolha na "bola do pé" antes do dedão, bem onde traciono, e isso acabou fazendo com que inconscientemente eu passasse a jogar o pé mais pra fora. Resultado, quando esfriou, quando passou a adrenalina e endorfina do treino, a dor veio matadora. Mesmo tirando o tênis, permaneceu um bom tempo. Só agora de noite, depois de passar o dia inteiro de Crocs, voltei a andar normal. Aparentemente não tive nenhum trauma maior, mas esse negócio da posição do pé doeu demais, até assustou.

No resto da semana, nada memorável também. 10k na segunda-feira, variando ritmo a cada 2km, leve-forte: 6min14/4min47/6min15/4m45/6min30. Sob chuva, treino solitário, mas gostoso, calçando Mizuno. Quarta de musculação estouradora de músculos e na quinta um fartlekão de 11,5km, de Nike Structure. Iniciou com uma rodagem coletiva meio bizarra, correndo de costas quando o Diego apitava. Depois, na escura pista de cooper, 8 séries de 1km com a seguinte configuração: iniciava com 100m fortes e 900m mais fracos. Depois 200m/800m, 300/700 indo assim até o 800m/200m. De qualquer forma, o ritmo do km deveria variar entre 5min/km e 4min30. Acabei não marcando direito o treino e não sei se segui tudo à risca, mas fiquei bem cansado, fazia tempo que eu não sentia dores de acúmulo de ácido lático na musculatura durante um treino de corrida. Geralmente o pulmão me limitava antes de isso acontecer.

sábado, 12 de novembro de 2011

Semanagem

Semana cheia, consegui fazer alguma coisa todos os dias, ainda que nem tudo tenha saído conforme planejado. Musculação com série nova na segunda e na quarta, me fazendo ter cãimbras no abdome e dores musculares generalizadas. Deve estar funcionando. Na sexta, cheguei tarde em casa, mas consegui ainda dar uma rodadinha no rolo, meia-horinha com bastante intensidade, apesar da pouca duração.

E os treinos de corrida? Na terça, qualidade sem muito volume. Foi meio difícil, o Ibirapuera tava ainda mais cheio que o normal por causa do sol e do calor, muito skatista órfão da marquise (muito embora uma parcela razoável dos skatistas sejam de longboard, que não irão pra marquise quando reabrir, porque o negócio deles é descer a ladeirinha da preguiça), corrida em ziguezague pra desviar de bike, skate, pedestre e outros corredores (alguns corredores-baratas, que saem da toca só quando faz calor). Enfim, o parque è público, tem que aprender a dividir espaço, né? Após um aquecimento de 2km, 6 tiros de mil metros com uma configuração variável a cada um deles. Um foi progressivo (4m56/km), outro regressivo (4m36), um constante sem pegada (4m37), um um pouco mais leve (5min00), um com aceleração só até um até um determinado ponto (4m52) e um com aceleração total (4min27). Não são marcas memoráveis, não tava fácil correr, essa volta de mil metros não é planinha (sobe justamente a Ladeira da preguiça), mas foi feito, sem ficar muito pra trás em relação aos colegas. 08km no total, mais uma vez de Asics.

Na quinta, o negócio era um progressivão com o coach. Saímos em grupo, trotando a 6min30, e a idéia era ir subindo o ritmo, até completar 1h15 de treino. Só que a idéia maravilhosa do coach de variar o percurso deu merda. Ele entrou pela volta da cerca do Ibira à noite, e sem iluminação, pra mim foi como se estivesse cego. Torci o pé de leve, doeu na hora, parei um tempinho e perdi contato com o grupo. Pra não forçar voltei frustrado pra base. Lá, ainda dei uma voltinha lançada na antiga volta de 1.000m, que foi reaberta finalmente, pra testar um pouco o tornozelo e pra ver se dá pra correr lá. Resposta positiva para as duas questões, 09km pra caixa, com o Nike Structure.

E hoje no sábado, mais um "curtão". Pra treinar um pouco mais de força e técnica, o treino foi fazer a volta tradicional de 10km da USP com algumas alterações: a primeira era subir e descer a subidinha que vai do Cavalo até o bosque da Física por 3 vezes (dá 1km certinho, se você contornar as rotatórias bem por fora); a segunda era fazer duas voltas no próprio Bosque. No final das contas, deu 14,7km. Foi um treino bom, fiz bastante força o tempo inteiro e a média de 5min19/km foi até bem interessante, já que a subida da Biologia quebra bastante o ritmo e por uma distância bem considerável. Dessa vez não deu bolha no Asics. Fiz uma "operação" na palmilha, recortando-a justo no ponto onde dava bolha, e mudei a amarração, pra deixar mais firme no cano. Acho que deu certo. 

sábado, 5 de novembro de 2011

Na média

O pós-treinão São Silvestre verdadeira foi sucedido por um treino de fartlek na quinta que eu, sinceramente, não achei que fosse fazer. Seriam 4 séries de 10 minutos, sem intervalo composta pela seguintes subdivisões: 2 minutos em ritmo médio-leve (5min15/km), 2 em ritmo médio (4min45/km), 2 em ritmo médio-forte (4min30/km) e os 4 minutos restantes trotando em recuperação. Duro seria correr rápido com a musculatura meio pesada pelos 15k do dia anterior. Mas saiu. Até melhor que eu esperava, já que o médio-forte saiu a 4min20/km, com uma sobrinha pra não ser considerado o mais rápido que poderia fazer. Com o aquecimento, foi um treino que consumiu 09km, usando o Asics.

O mesmo Asics seria testado no longo-curto do sabadão, na conturbada (mas pacífica, no momento do treino) USP, em 15km. O treino em si não metia medo, mas o problema foi um aquecimento com tiros em piques curtos e intensos em subida onde eu... passei do ponto. Fiz mais rápido que deveria, dei tudo, e me cansei demais, mais do que o normal. Saí pro treino me sentindo extremamente cansado e rodei a primeira volta de 7,5km com a Márcia, me arrastando a 6min/km. Mas aí, com o ritmo constante, a cor voltou e consegui puxar a segunda volta para um rirmo médio abaixo de 5min15/km, fechando tudo mais ou menos em 1h24, 5min35/km de pace. Nem tão lento como o treino do sábado passado, nem tão rápido como o do retrasado. Na média. E possivelmente cada vez mais próximo da minha capacidade real atual. E o treino acabou com algumas bolhas nos pés, que não incomodaram tanto. Mas que preocupam...

A USP e suas vicissitudes

A situação na USP não está nada tranquila por causa dessa discussão entre uma parcela de alunos e a atuação da Polícia Militar no campus, após o episódio da maconha com estudantes da FFLCH. Os ânimos se acirraram e o radicalismo tem predominado nesse debate, levando à invasão da Reitoria e a uma pauta de reivindicações que transborda o próprio objeto inicial da querela. 

É lógico que a discussão não se limita à existência ou não de abuso pelos policiais que abordaram os estudantes, sendo apenas um motivo para se externar a contraposição entre os "libertários" que compõem boa parte da FFLCH, apoiados (ou usados) pelos partidos de esquerda que dominam o DCE e os Sindicatos contrários ao governo paulista, e os "playboizinhos" da Poli e da FEA, que tinham saído "vencedores" no primeiro round dessa batalha invisível, quando conseguiram a presença da PM no campus devido ao trágico episódio do homicídio do estudante no estacionamento da FEA. Lógico que estes também são apoiados (ou usados) pelo governo e pela reitoria para justificar a presença da PM, a intensificação da segurança e a progressiva tentativa de controle total sobre o acontece no campus (para o bem e para o mal). Não sei mensurar ainda qual o grau de resistência que há contra o reitor, que vem de uma faculdade que está fora da Cidade Universitária (Direito), mas sem dúvida essa característica não o ajuda a ser visto com simpatia por muitos dos envolvidos.

Minha posição pessoal sobre a USP - e não sobre a briga entre esses dois lados - é utópica. A de uma USP aberta, integrada à cidade como parte dela, e não como um mundo à parte. De um lado, não compreendo porque a USP poderia estar acima da lei e se furtar a ter a Polícia Militar no campus, já que não entendo como legítima a idéia de uma atuação limitada da Polícia Militar em espaços públicos. A justificativa de que a PM deve estar fora da USP porque isso inibiria a livre manifestação política traz subentendida a idéia de que só na Cidade Universitária haveria isso, em pleno ano 2011. Na prática, os partidos e sindicatos que dominam o campus pretendem possuir um salvo-conduto para continuar a desafiar a autoridade da reitoria, os estudantes libertários querem fumar sua maconha e os pequenos traficantes querem continuar a manter seu feudo intocado.

De outro lado, é inegável que a presença da PM, a instalação de câmeras de segurança e a limitação no acesso à USP, ainda que combatam a criminalidade na região, também servem de argumento para quem procura transformar a USP num condomínio fechado, isolada da cidade, isolada de uma humanidade que não pertença à "elite intelectual", tranquila como um oásis num cidade caótica. E aí vem o debate: a USP deve se isolar ou deve ser cada vez mais integrada à cidade, com tudo de bom e de ruim que ela tem a oferecer à universidade?

É ingênuo achar que isso pode ser facilmente resolvido. Não vai ser. Somente acontecimentos trágicos, como a morte do estudante da FEA conseguem fazer com que a balança penda fortemente para um lado. E agora o "outro lado" pretende fazer o seu contrapeso criando um outro fato que igualmente ganhou as manchetes da imprensa. É justo discutir se houve ou não abuso pelos PMs. No entanto, não entendo como legítimo invadir a reitoria da Cidade Universitária como reação a isso (e a esses outros fatores, evidentemente). E não será legítima a desobediência a uma ordem judicial. Se a desocupação tiver que se operar com força, isso só terá ocorrido por causa de uma resistência não-justificada pelos ocupantes da reitoria e não pode uma sociedade democrática admitir que uma parcela de insurgentes se arvorem o direito de descumprir a ordem judicial. O Estado Democrático de Direito vale pros dois lados.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Finados e a morta e saudosa São Silvestre (atualizado)

Os textos e imagens falam mais do que tudo. Pra mim, vale registrar o treino de 15 km e o meu melhor tempo de São Silvestre (1h35), mesmo tendo sido um ritmo de tartaruga, parando às vezes para esperar os colegas e para... prestar atendimento a um transeunte, que caiu gritando próximo à gente no Minhocão. Puta susto, um senhor de uns 65 anos, no chão, berrando, com a mão no lado esquerdo do peito, só podia ser enfarte! Mas não era... ele tinha tropeçado na correia do seu cachorro e caído justamente em cima do lado esquerdo do tórax, ou seja, era "só" dor de pancada, nas costelas. E por causa de nossa São Silvestre verdadeira ele teve um pronto e rápido atendimento! Um finado a menos nos finados!

http://www.sbt.com.br/jornalismo/noticias/?c=11978&t=Atletas+protestam+apos+mudancas+na+Sao+Silvestre

http://runnersworld.abril.com.br/blogs/correria/finados-paulista-306487_p.shtml

http://www1.folha.uol.com.br/esporte/1000743-fas-de-trecho-tradicional-da-sao-silvestre-protestam-correndo.shtml

 http://capriotti.wordpress.com/2011/11/02/obrigado/

http://blogs.jovempan.uol.com.br/pedaladas/amor-pela-sao-silvestre-amor-por-sao-paulo/


http://blogs.jovempan.uol.com.br/endorfina/unidos-pela-chegada-da-ss-na-paulista-eu-ainda-acredito/

http://www.webrun.com.br/corridasderua/n/sao-silvestre-com-chegada-na-paulista-sim/12927

http://toticolucci.blogspot.com/2011/11/sao-silvestre-na-paulista-ssnapaulista.html#more

http://sportclick.com.br/sao-silvestre-na-paulista-quem-apoia

Resumo do mês - outubro/2011

85km em 7 treinos.
30min de rolo
1 série de musculação
e 1 vulcão escalado.

Longo realista

Sabadão de longo, dia de acordar cedo e... poutz, acho que até agora não me adaptei ao horário de verão. E o Pan me quebrou, ia dormir tarde todo dia, tava faltando horas de sono. Saí pro treino de 18k pensando só em bpm, e fiquei me segurando, pra ver como me comportaria. Lembrando que o último treino da semana passada foi horrível e os treinos anteriores muito bons. Como seria?

Foi... de normal pra ruim. O ritmo foi meio lento, 5min45/km, e os bpm subiam fácil a qualquer esforço maior. Eu me senti cansado, com sono, meio lento, mas sem o total travamento de pernas da semana. Fechei os 18k em 1h43, sem fazer força, mas sem correr bem, embora tenha passado rápido. Esse longo me deu uma perspectiva mais realista sobre minhas atuais condições físicas e a idéia de rodar minha próxima meia para um pace mais próximo de 5min20 do que de 5min00. (Mizuno Nirvana)

E na segunda-feira, todo planejado pra correr, acabei tendo complicações no trabalho e cheguei muito tarde em casa. Deu pra pedalar meia-horinha no rolo, só pra soltar a musculatura.