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segunda-feira, 3 de fevereiro de 2025

Meia Maratona Track & Field Vila Nova Conceição 2025

Se me perrguntarem por que eu me inscrevi nessa prova nem eu sei direito explicar. Talvez porque já estivesse há muito tempo sem participar de provas (qual foi a última? Maratona de Porto Alegre em setembro/2024?). Deve ter sido isso.

Acho que a única T&F que corri antes foi a do Farol Santander, em subida, só porque é diferente. Ou seja, nunca tinha corrido uma prova da T&F mesmo. Porque nunca me interessaram, sei lá. Mas aí essa interessou pela data. E aí eu fui.

Apesar de ser fevereiro, pelo menos pelo clima me dei bem. Com a onda de chuvas que caiu em SP nos últimos dias, alagando tudo, a temperatura tava bem baixa para o mês. Ok, extremamente úmido, mas temperatura tranquila, 20 graus. Mas o trajeto é outra história: basicamente o circuitão Ibirapuera-Rubem Berta, muito utilizado em provas de 10km, feito em 2 voltas para a meia. Ou seja, é um tal de sobe e desce na Rubem Berta...

Mas, enfim, como eu tô tentando só voltar à forma, vá lá, longão de luxo, né? Porque no longão normal você não tem agua a cada 3km, pista fechada, cronometragem correta e nem sempre a galera junto, né?

Bom, para a meia não tinha tanta galera também... o circuito T&F é mais famoso pelas provas curtas, de 5km e 10km, e é utilizado por muita gente iniciante ou que não quer longas distâncias. Aí quando tem uma meia maratona, a adesão é, no máximo, razoável. O que é bom, porque não tem demora para largar, não tem lotação excessiva, essas coisas. E foi assim mesmo, fiquei de propósito no final do final do pelotão e não deu nem 2 minutos até passar pelo pórtico de largada.

A ideia era rodar, só rodar leve. Mas numa prova, mesmo o rodar leve acaba sendo um pouquinho mais forte do que o normal, porque você acaba ultrapassando gente aqui e ali... então, a não ser que você fique olhando o relógio o tempo inteiro, o leve planejado acaba ficando um pouco pra trás. Foi isso o que acabei percebendo. Saí fazendo força para não fazer força, queria rodar acima de 6min/km, mas só consegui fazer isso no primeiro quilômetro...

Não que tenha voado. Ao contrário, eu me mantive segurando o ritmo, só que saiu um pouquinho mais rápido do que esse planejado +6min/km. Mesmo assim, sabia que tava lento. O Tadeu, por exemplo, que eu encontrei na largada, tava lááá na frente. O PH, ah, esse eu nem consigo acompanhar mais mesmo fazendo força. 

De qualquer forma, no final da primeira volta, eu tava tranquilo, um pouquinho só abaixo de 6min/km. Aliás, como o circuito Ibira-Rubem Berta costuma ter 10km, o que os organizadores fizeram para esticar um pouco para essa volta dar 10,5km? Eles inventaram um monte de volta de corno ali atrás da Assembléia Legislativa, puta saco. 

Na segunda volta, já haviam grandes espaços pra correr. Parecia os quilômetros finais de uma maratona brasileira, sem muvuca, com espaço pra fazer tangência... aliás, o pessoal ainda continua correndo a mais, né? Caramba... bom, enfim, ali indo para o retorno da Rubem Berta, eu vejo a Dani e a Clau já voltando, xingo-as como de praxe (até porque também sou xingado), e sigo o meu caminho. Nessa segunda volta, como eu já tava aquecido, soltei mais as pernas especialmente após a última subida braba, sem muito medo de quebrar até porque já era o final da prova.

E nas voltinhas de corno acabo alcançando as duas e termino a prova ainda sprintando para escutar um belo de um "caralho, Nishi!" da Dani, hahaha. E finalizo até com surpresa, abaixo das 2hs, com 1h59m17s. Foi um treino mais forte do que esperava. Mas tá bom.

Pega eu aí, Dani!!!

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