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sábado, 6 de novembro de 2010

A parada obrigatória

A idéia, evidentemente, era voltar aos treinos logo após o retorno das férias na Europa. Mas dois problemas aconteceram: um AVC leve do meu pai, que o levou ao hospital e mudou a rotina, já que eu estou passando as noites por lá, tentando segurar o velho que quer fugir da lá de qualquer jeito, e a dor bundal que me pegou, possivelmente, o piriforme, depois de um desafio ao Usain Bolt. 

Explico: em Barcelona, há um museu olímpico próximo ao Estádio Olímpico de Montjuic. Um museu high-tech, que lembra um pouco o Museu do Futebol do Pacaembu, com alguma memorabilia, mas muita tecnologia em atrações interativas. E uma dessas atrações é um painelzão comprido numa parede onde ficam sendo simulados as projeções dos recordes mundial de salto em altura do Javier Sotomayor (2,45m), o recorde do salto em distância do Bob Beamon (8,90m) e o do Usain Bolt nos 100m rasos (9,77). Por meio de leds, na parede você vê a sombra dos atletas correndo e saltando e projetando o que isso representaria na realidade. Pois bem, lógico que como corredor, eu desafiei o Usain Bolt. Lógico que não deu nem pro cheiro: a sombra dele já tinha terminado a corrida quando eu estava passando a metade... mas o ruim é que durante esse tiro, eu senti uma pontada no glúteo direito. E essa merda tá doendo até agora... não incomoda muito, mas eu não sei como será correr isso. 

Depois que o velho sair do hospital e eu retornar à rotina, o que possivelmente acontecerá a partir da segunda-feira, vamos ver como o piriforme se comporta. Por enquanto, só uma sessão de fisioterapia e nada de melhora efetiva, embora tenha sido bom para soltar outros músculos presos e melhorar o alongamento.

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