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quarta-feira, 4 de julho de 2018

30km Lac Beaupot 2018 - Québec

Programada uma rápida viagem ao Canadá para conhecer a casa nova de minha irmã e para trazer umas muambinhas para o Brasil (e vice-versa, já que ela queria pinhão), lógico que deu para encaixar uma prova por lá, até porque não dava para perder a oportunidade de faturar mais uma medalhinha no exterior.

O problema é que a prova mais interessante que achei para a época da viagem seria em trilha. Eu estou um pouco longe das trilhas há algum tempo por causa de dores no joelho esquerdo, especialmente em caminhadas mais longas subindo, já que o menisco medial está desgastado. Abandonei a Mont Blanc em 2015 por causa disso e desde então tenho ficado no asfalto já que pelo menos correr no plano não dói.

Só que a prova em trail era o que tínhamos, então vamos lá! Aproveitei ainda para testar um tênis que me foi gentilmente cedido pela Decathlon Campinas da marca própria da Decathlon, o Kalenji Kiptrail. Eu acabei testando o tênis apenas uma vez antes de usá-lo na prova (no Bosque do Morumbi), mas deu para perceber que casou bem no pé e que era um tênis "de verdade", ainda que algumas pessoas possam suspeitar de tênis que não sejam de marcas tradicionais. 

E, de fato, o tênis foi muito bem. É um tênis para trilhas não muito pesadas, relativamente leve e que dá para ser utilizado como tênis misto, para todos os terrenos, embora seu DNA seja off-road mesmo. Cravos espaçados, com bom efeito auto-limpante e que não acumulavam lava demais, o que retiraria a sua vantagem. O cadarço fica guardado num espaço na língua, para não ficar prendendo em galhos e ele tem bom grip também em superfícies lisas e molhadas.

Quem não foi bem fui eu. Eu não tomei nenhum grande escorregão na prova, mas torci o pé duas vezes. A prova era interessantemente técnica, sem subidas extremamente longas, mas com alguns trechos de boas subidas em terreno íngreme, muita variação de terreno, indo de poços de lama a trechos de asfalto, mas também passando por trilhas sujas, cheias de pedra e raízes, estradões, trilhas mais limpas, pontes de madeira, gramados, trechos sem trilha nenhuma (se vira!!), pedronas e escalaminhadas. A prova era mais lenta e travada do que imaginava, e com o pé torcido e sem tanta segurança nele, fiquei ainda mais lento.

Fechei em 5h38 de prova. No final estava bem extenuado, até porque não fiz lá uma grande preparação para tanto tempo de prova. Mas eu e o meu joelho sobrevivemos à prova. Doeu o joelho? Um pouco, mas aparentemente sem maiores consequências. O problema foi o tornozelo esquerdo...








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