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segunda-feira, 24 de dezembro de 2018

Corrida Vertical Farol Santander 2018

Fazia 7 anos que eu não participava de uma corrida vertical, desde a época da corrida no prédio da Abril, quando o Prédio da Abril ainda era da Abril. Nesse período de tempo... não creio que tenha mudado muita coisa na minha performance escadatória.

Na verdade, até acho que melhorou algo. Afinal, usei bastante as escadas do meu prédio para treinar  caseiramente para provas de trail. Na falta de longas inclinações onde pudesse treinar, fiz treinos para Mont Blanc e outras provas nas escadarias dos 28 andares do meu prédio (24 pisos normais + 3 garagens + 1 lance de casa das máquinas), muitas vezes vestindo um infame colete com 10kg de peso.

Mas depois que eu deixei um pouco de lado o mundo do trail por causa do joelho, os próprios treinos de subida de escada passaram a ser mais esporádicos e geralmente vinculados ao fortalecimento muscular. E sempre sofridos, mesmo sem o raio do colete de 10 kg.

Só que desde aquela época das Corridas Verticais na Abril e na Nestlé, eu ouvia os mais antigos falarem que tinham feito a primeira prova ocorrida dessa forma, no Banespão, no ano 2000. E eu morria de inveja, lógico. Assim, quando apareceu a prova deste ano, organizada pela Track and Field, não hesitei em me inscrever. Aliás, esquisito, mas é a primeira vez que faria uma prova da Track and Field, um dos circuitos que mais tem provas de rua no Brasil...

O antigo Banespão passou por umas reformas e mudanças e passou a ser o Farol Santander. Não foi só a óbvia mudança de nome, mas uma série de inovações buscando tornar o prédio histórico com uma verdadeira atração turística. E eu acho que deu certo. Afinal, que prédio tem uma pista de skate no 21º andar? Lembrando que o Banespão é o segundo prédio mais alto de São Paulo, com 161 metros e é lindo, lembrando o também icônico Empire State Building. O salão de entrada tem um lustre absurdo, e agora existem diversos espaços de visitação, não só possibilitando a ida ao mirante, como também lugares onde se conta um pouco da história do prédio. Há, inclusive, um apartamento no 25º andar que pode ser alugado para estadia, via Air BnB, pela bagatela de R$ 3.500,00...

Mas o que interessa é que estávamos lá para subir 26 dos 35 andares do prédio, na maior velocidade possível. Ao contrário das corridas na Abril e Nestlé, largaríamos de 2 em 2 (e não todos juntos), porque boa parte da escadaria, do tipo caracol, seria muito estreita para comportar um monte de gente disputando posição. A luta real seria basicamente contra o relógio. No meu caso, mais ainda, já que larguei com o Acerola, que já me deixou pra trás nos 10 metros entre a linha de largada e o primeiro degrau...

Foi intenso, mas incrivelmente menos estafante do que as corridas anteriores. O fato de a escada ser em caracol, sem grandes platôs planos como costuma ocorrer em escadas "quadradas", fez com que subíssemos meio rápido. A cada andar, logicamente, incentivos e atentos monitores para eventuais problemas com os participantes. Lá pelo 16º andar, um trombonista! Aliás, tinha água no 14º andar, mas passei batido, só queria chegar logo, mesmo com o coração na boca. E cheguei em 5m53, mas sem quase desmaiar (ao contrário do que aconteceu na Abril, onde lembro ter ficado bem mal...) e sem ser um dos últimos da bateria (como ocorrera nos anos anteriores).

Mas dava pra fazer mais rápido...







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