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segunda-feira, 14 de maio de 2018

Wings for Life 2018

Ao contrário da cagada de 2017, quando fui pro aeroporto sem um documento com foto, o que me impediu de embarcar (confundi o Bilhete Único com a Carteira da OAB, ambos vermelhos...), neste ano fiz o básico direitinho: fui com documento com foto!

E embarquei pro RJ normalmente, para correr a Wings fo Life 2018. Edição de estréia da prova no RJ, já que nos anos anteriores tinha rolado em Brasília e Floripa, o percurso da prova seria parecido com o da Maratona do RJ, largando lááááááá do Pontal e indo até o Centro, passando por Barra, São Conrado, Zona Sul e aterro do Flamengo. 

No entanto, logicamente que pouca gente ia fazer esse percurso todo. Como a Wings for Life é uma prova onde a massa de corredores é perseguido por um carro, que sai meia hora depois da largada à velocidade de 15 km/h (4min/km) e que aos poucos vai acelerando, a maior parte dos corredores seria ultrapassada ainda no trecho da Barra.

Foi o que aconteceu comigo. Quando o carro saiu, eu tinha 5,5km de prova. E estava até bem, num ritmo de 5min20/km. Mas a tosse me ferrou muito. A garganta irritando me fazia toda hora parar ára tossir, aquela tosse improdutiva, seca, onde você bota os bofes pra fora, mas não bota catarro longe. Os brônquios estavam inflamados, mas não estavam fechados e nem tinha produção de nada, então se tornava uma tosse meramente reflexa e debilitante.

Acabei tendo que reduzir o ritmo a lerdos 6min/km ou até mais lento. Corri um tempo com a Aninha Real e o Edmundo, mas tive que reduzir e a Aninha foi embora (o Edmundo não, já que correr continuamente não é muito a dele). Corri também com o Edu Elias e a Carol Barcellos, mas igualmente tive que reduzir para tossir e eles foram embora. Após os 12km, todo mundo me passava, era um saco. E aí, quando cheguei na marca dos 15km (até achei que demorou), rolou aquele rumor entre os corredores de que o carro estava vindo. Consegui correr uns 300 metros a mais, pra bater 15,3km.

E veio. Na nossa pista!! Explico: ali na Barra, após a entrada de Jacarepaguá, a avenida foi dividida: uma faixa para os carros, outra faixa para os corredores, não houve a liberação da avenida integralmente para a corrida. Como o trânsito tava meio pesadinho nessa faixa dos carros, o catcher car veio na faixa dos próprios corredores, evidentemente escoltado por algumas motos sinalizando a coisa. O ideal seria que ele viesse pela faixa do lado, mas não deu. E quando o carro chegava, ou você corria a 15 km/h, ou saía da frente, recolhendo pra calçada/ciclovia.

Depois ouvindo os relatos, parece que o mesmo problema ocorreu na Niemeyer, onde os corredores e carro ficaram espremidos numa mesma faixa, enquanto o trânsito rolava na outra. Uma solução suim, mas ali, pelo menos, acredito que a concentração dos corredores fosse menor. Na Barra a coisa foi mais complexa, porque haviam muitos corredores entre os km 13 e 18.

Mas não rolou nenhum acidente na prova (que eu saiba) e tudo acabou bem, **com recorde brasileiro comemoradíssimo na arena da largada, pelo José Eraldo, com mais de 63km, muito Red Bull, uma galera alto astral e uma prova que eu quero muito correr de novo, mas dessa vez de uma forma decente...

Ta aí o vídeo do Corrida no Ar!


** Atualizando: depois fiquei sabendo que teve um acidente de uma moça que, logo após ter sido ultrapassada pelo carro da organização, foi para a ciclovia e acabou sendo atropelada por uma bike. No 4m17 do vídeo dá pra ver uma pequena parte desse acidente que ocorreu bem atrás de mim e eu não percebi!!!! É só ver que passa um cara de bike com um pranchão e ele colide com alguém. A menina que estava atrás de mim percebeu e olha pro acidente, mas eu não...

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