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domingo, 20 de maio de 2012

Corrida da Ponte 2012

No ano passado participei da primeira edição da retomada Corrida da Ponte Rio-Niterói e foi um show de horrores pra mim, já que enfrentei uma comoção intestina. Faltou muito pouco pra eu não dar vexame e essa prova ficou marcada em minha memória por causa disso e também pelo calor que fez.

Resolvi ir este ano de novo. Eu me inscrevi no impulso e resultou que fui pra Ponte 2012 sem qualquer preparo, dias depois de voltar de férias, sem volume de treino nem nada. Aliás, na semana, depois de terça só consegui correr na sexta, um 7km de sobe-e-desce aqui no bairro, usando o Asics GT-2160.

Mais uma vez tava lá pra me divertir e diversão, pra mim, não tem cólicas e suores frios. Portanto, fui pro Rio pensando em fazer tudo certinho pra não enfrentar o perrengue do ano passado. E chegando lá fui almoçar... uma feijoada. Sei lá, né? A esposa tava a fim, eu também fui com a cara da feijuca do boteco onde a gente foi. Já o jantar foi bem escolhido, um bistrozinho charmoso onde eu comi omelete e salada. Ótimos, exceto pelo fato de não ter carboidrato no meu prato. Mas tudo bem, meu corpo tava cheio de carboidrato da feijoada do almoço. 

Antes de chegar na parte digestiva em si, registro que fui sozinho pro Rio, só com a esposa. Talvez encontrasse um ou outro conhecido, imaginei. Só não imaginei que isso ia começar já no aeroporto, com o Vicent Sobrinho trazendo a tiracolo o mito Edson Bergara, um dos maiores fundistas da história deste país. Sensacional, tive a chance de conversar com o homem, escutar suas histórias e descobrir que atrás de um grande atleta havia também um grande homem, simples, humilde e muito simpático.


Lá na retirada dos kits, outra lenda: Jorge Cerqueira e seus dez mil amigos! Logo depois chegaram o próprio Vicent com o Bergara e também o Iuri Totti, pra fazerem ali uma mini mesa redonda com craques das corridas.


No dia da prova, tô lá, sonolento e sozinho na Barca e de repente aparece um membro do Baleias me perguntando se eu era do Blog Correria. Era Sérgio Melo, outra figura mais do que assídua do blog da Runners, com um amigo. Esperamos a largada ali, na beleza do caminho Niemeyer, onde ainda encontrei o Paulinho Trota.


A largada em ondas foi uma excelente decisão. Mesmo assim, houve um pouquinho de tráfego na entrada da Ponte, onde havia um pequeno afunilamento. Mas, de longe, um probleminha pequeno, perto da zona que seria se todo mundo largasse junto!

Larguei sem muita convicção do que iria fazer. Só não queria correr com vontade de cagar. Por isso, saí levinho, querendo evitar maiores desvios da irrigação sanguínea do sistema digestivo para a musculatura, com conhecidos prejuízos à função entérica. Os primeiros quilômetros - onde ainda encontrei o Rodolfo Lucena e sua caracterizada camiseta "Eleonora eu te amo" - foram praticamente a 6min/km, um ritmo mais do que confortável. Cheguei no ponto mais alto do vão central e quase não percebi a subida. Na descida, um cuidado extremo para não correr rápido, vejam só! Cruzei a ponte toda e cheguei na perimetral bem inteiro, só com um medinho de quebrar por causa da falta de volume.

Mas tava tudo tão tranquilo, tão simples que passando o 15º, achei que dava pra ir sem medo de ter piriri. Aí fui subindo o ritmo aos poucos até chegar a bons 4min45/km no 18º km. Como saí devagar e assim fiquei um bom tempo, quando acelerei parecia que eu era o Usain Bolt. Afinal, o pessoal daquele bloco mantinha os originários quase 6min/km. Ziguezagueei pra lá e pra cá, feliz por não sentir vontade de ir ao banheiro e cheguei firme em 2 horas e uns quebrados.


No pós-prova ainda encontrei o Felipe Carino e a Deb Seefelder, que tinha feito o seu primeiro longão de 15km e estava feliz da vida. Já o Carino, se preparando pra Maratona do Rio, fez uma boa marca de 1h49. O Dr. tá no caminho certo!



A prova foi bem organizada. Além da largada em ondas, havia água bem geladinha a cada 3 quilômetros, dois postos de gatorade, a sinalização de quilometragem estava adequada e havia um chuveiro no meio da prova, um aspersor de vapor d´água já quase no final da prova e duchas e massagens na chegada (havia massagem também na retirada dos kits). Apesar do sol, não fez o calor saarico da prova anterior e isso aliado a uma preocupação ainda maior com a hidratação pela organização, fez com que o número de pessoas quebrando e desidratadas certamente tenha sido bem menor. Os amigos cariocas ainda me disseram que houve uma exaustiva campanha aos motoristas pra lembrar que a Ponte ia ter o tráfego comprometido pela prova e que a Perimetral e o Aterro estariam fechados. De fato, não haviam tantos na Ponte como da outra vez, e os que passavam aparentavam não estar com nenhum grau de irritação.

Enfim, é com prazer que digo que só fui ao banheiro, sem grandes sobressaltos, depois de chegar no hotel. Mas algumas coisas não mudam: sempre me dá vontade de ir logo depois de tomar banho. Nunca é antes, que saco!!!

2 comentários:

Sergio disse...

Nishi,
Foi um prazer conhecê-lo, obrigado pela citação. A festa foi bacana demais! parabéns pela prova... é uma pena que não tenhamos nos encontrado ao final. Minha família estava lá, então ficou um pouco difícil!
abraço,
Sergio
corredorfeliz.blogspot.com

E disse...

oi!!!

tava muito boa mesmo a prova!
curti muito!

e esse encontro com a turma que corre torna tudo ainda mais divertido:)


que bom que você não passou aperto dessa vez:)
ir correr e ter de ficar o tempo todo pensando em banheiro é o horror:)

parabéns, Nishi!

bjs