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segunda-feira, 16 de junho de 2025

Maratona da Praia Grande 2025

A meta do primeiro semestre foi adiada algumas vezes. Inicialmente era a Maratona de Marília, que foi cancelada. Depois pensei em fazer a NB 42K de Porto Alegre, mas não consegui me inscrever. Passei para a Maratona do Rio de Janeiro, onde estava efetivamente inscrito, mas como eu não sou dono da minha agenda faz tempo, comecei a perceber uma movimentação em casa em um sentido a inviabilizar minha participação lá.

Aí apareceu a Maratona da Praia Grande, uma semana antes do Rio. Fim de semana comum, sem nada marcado. Dani e Dalton me intimaram um dia na USP. Comendador Caetano prometeu um churrasco pós-prova. Achei duas manifestações bastante pertinentes e mudei o objetivo do semestre.

Primeira edição de uma prova a gente desconfia, mas com um organizador conhecido, o Tony de Sorocaba, apoio da Prefeitura e de seu Secretário de Esportes, o ex-meio de rede da seleção de vôlei Rodrigão, e um trajeto praticamente à prova de erros e planíssimo, a nossa Long Beach prometia uma prova relativamente pequena, mas organizadinha. E de fácil logística, já que é perto de casa (se não houver operação descida).

Retirada do kit foi tranquila e bem simples, mas sem qualquer problema. Para garantir, já que na praia faz mais calor que em SP, a prova largaria às 5h00, então achei mais fácil alugar um lugarzinho pra dormir por lá, ao invés de descer no dia da prova. E achei um a 200m da largada, simples, limpinho e bem ok.


No dia da prova, tudo tranquilo também, largada da meia e da maratona juntas, saindo de Nova Mirim em direção ao Canto do Forte. Não era muita gente, avenida larga naquele local proporcionou uma boa fluidez e saí num ritmo prevendo mais ou menos um 3h50. Nessa toada passei o Sérgio, a Dani e o Dalton no km 2 e logo a seguir passei o Nilson. Achei que dessa vez ia dar sub-Sérgio e sub-Nilson!

Perto do retorno estreitava um pouco, mas nada que atrapalhasse muito. As placas de marcação de quilometragem estavam um pouco estranhas, não estavam batendo muito com o GPS, mas depois percebi que elas estavam em lugares meio errados, talvez para ficarem em lugares mais fáceis de serem fixadas, especialmente porque tinha um ventinho leste-oeste.

Só passando pela região da largada percebi que as pernas de ida e volta não eram exatas e que quem tinha que fazer a meia, teria que passar pela região do pórtico e depois fazer um retorno. Para nós da maratona isso não fazia diferença, mas pode ter dado uma certa tristeza para os meio-maratonistas que talvez estivessem achando que estava chegando...

E nesse retorno e separação do pessoal da meia é que passamos a viver efetivamente a solidão da maratona. O espaço entre os corredores ficou grande, começou a amanhecer e percebemos que o apoio do público, da Mirim até Solemar seria basicamente nenhum. Tudo bem, achar que teria uma galera nas ruas da Praia Grande às 7 da manhã seria algo bem utópico. O problema é que aquele maldito retão, agora bem visível, não acaba. E o vento leste-oeste não tava sendo perceptível na ajuda, mas parecia estar travando um pouco os corredores mais rápidos que voltavam. E os quilômetros foram passando, as pernas começaram a pesar um pouco e o ritmo de 5m20, 5m25/km começou a subir um pouco. Mentalmente pensei em correr pelos bpms até o km32 e a partir daí tava liberado.

Retorno no km 30,5 e a partir daí percebi que o ventinho era chato mesmo. Às vezes vinham umas rajadas fortes que atrapalhavam mesmo, depois diminuía. Algumas placas de quilometragem no chão indicavam essa realidade. E as pernas cansando... fui tocando do jeito que dava, esquecendo bpm mas tendo dificuldade de manter ritmo e passando pro plano B, que era uma maratona a 3h55. Isso tava tranquilo ali no km 32, 33, era só manter a 6min/km, o que estava fácil por enquanto.

O problema é que lá pelo km 35 senti a contração na panturrilha direita. Consegui controlar e não entrar em cãimbra, mas deu aquela apertadinha prévia. Alonga um pouco, segura um pouco o ritmo e vai. E volta ao normal, mas um pouco pra frente sente de novo. E foi nesse segura-controla que passei a tocar o final da prova e a mudança pro plano C, que era apenas o sub-Sérgio (3h57). O sub-Nilson já era, porque o homem que parecia todo torto no início da prova, já tinha me passado com folga no km 36, naquele passinho curto e giro rápido...

Logo a seguir teve a junção do pessoal dos 10km. Pegamos uma galera rápida e tentei usá-los como coelho e motivação, já que os últimos km tinham sido muito solitários. Mas no km 40 as contrações  já rolavam a cada passada e eu controlando para não cãimbrar mesmo, porque se aperta, acho que ferraria tudo. Parei, alonguei, estiquei voltei... cheguei no km 41 basicamente dando a passada com a perna esquerda e só puxando a direita. Ali, perto da chegada, já tinha uma baita galera torcendo, o pessoal dos 10km, o pessoal dos 5km, uma mistureira só e eu mancando e tentando chegar em 3h56.

Não deu. 3h57 e alguns segundos. Eu me embananei para destravar o relógio e fechar o tempo e deu 3h57m30s, mas foi um pouco menos. Mas qual seria o tempo do Sérgio para dar um sub-Sérgio?

Depois da prova, a resenha, os sorvetes, água, medalha bonitinha, chope e o Sérgio me diz que o tempo dele foi 3h57m27s. Putz, quantos segundos eu tinha perdido ao me embananar para parar o relógio???




A resposta só veio depois, em casa, após eu ter saboreado o churrasco do Comendador Caetano... 3h57m25s, exatamente 2 segundos a menos que as 3h57m25s do Sérgio. Assim, com cãibra e tudo, deu sub-Sérgio. E uma maratona abaixo de 4 horas, o que eu não fazia desde 2023. Antigamente era mais tranquila, atualmente... mas saiu!!



E se essas quase cãimbras me atrapalharam na prova, também evitaram que eu desse tudo do sistema no final da prova, o que significa que o pós-prova foi bem mais tranquilo que imaginava. Sim, dores musculares naturais de quem correu bastante, mas tô menos dolorido do que em muitos longões feitos ao longo desses anos todos!

quarta-feira, 4 de junho de 2025

Meia Maratona Tour du Cap Tourmente 2025 - Quebec/Canada

De volta ao Canadá para correr!! Canadá onde eu tenho uma de minhas desistências em provas ultratrail (a Ultra Trail Harricana de 65km), mas onde também estreei em provas internacionais em 2006, na meia da Maratona dee Toronto e onde eu também tenho um RP, na Meia Sunshine Coast, perto de Vancouver, onde fiz o inacreditável e inigualável (pra mim) tempo de 1h38m32s, sem ser essa prova uma prova alvo. Ao contrário, era só uma prova encaixada nas férias, mas acabou dando tudo muito certo.

Desta vez viajei para essa prova mesmo, mas apenas para aproveitar a janela de treinamento, uma vez que seria uma boa sintonia fina para a Maratona da Praia Grande e eu ainda estava nos meus últimos dias de férias. Como achei essa provinha do Cap Tourmante. bem pertinho da casa da minha irmã, achei que valia a pena.

Mas foi meio difícil, as inscrições já estavam esgotadas. Só que inesperadamente mais 7 inscrições derradeiras foram abertas e eu consegui entrar nelas, pesquisando no site quase como desencargo de consciência... 

Embora seja muito fácil contar com estadia, guia e "uber" por lá, há a desvantagem de ser uma viagem meio longa, já que não existem vôos diretos para Quebec. E a ida foi particularmente lenta, diante do preço mais em conta da passagem, uma vez que viajei até Toronto, esperei 5 horas, fui de Toronto a Montreal, esperei mais 4 horas, e só então viajei de Montreal a Quebec. Tudo isso com uma maldita coceira na sola dos pés, ainda consequência da maldita viagem de férias para o Pantanal e seus bichinhos loucos pelo sangue paulista.

Mas chegando lá, tudo ficou fácil. A retirada de kit foi simples, numa prova que reuniu quase 3.000 inscritos, mas considerando existirem também provas nas distâncias de 1km, 5km, 10km e 15km, além da meia, que tinha exatos 575 inscritos. Por ser um dos últimos, não tinha direito a camiseta de graça, mas por meros C$ 5, rolou comprar.

A largada para a meia e os 15k seria na Catedral de Saint Anne de Beaupré, uma bela basílica visível pela rodovia às margens do Rio São Lourenço e seguiria pelos povoados até o citado Cap Tourmante, onde faríamos um contorno bem grande e retornaríamos até a ville de Saint Joachim, onde retiramos o kit e onde ficava a chegada. Simples.


No dia da prova, temperatura boa, de uns 14 graus, com precisão de chuva somente mais à tarde, e nuvens no céu. Ou seja, sem sol. Cheguei lá com uma hora de antecedência (a prova largava às 08h30, bem tranquilo), como de praxe e basicamente tinha meia dúzia de gato pingado... acostumei com essas provas lotadas, trânsito e o escambau em SP, e aí tomei um banho de tranquilidade no Canadá. Bom, deu pra aquecer de boa, perceber o movimento, verificar que tinha marcador de ritmo para 2h00 e para 1h45. Não tinha nada intermediário. Então resolvi largar com o cara de 1h45 e ver até onde aguentava. Realmente não tava no script fazer um tempo nessa casa.

Largamos, abençoados por um padre (!) e colei no marcador de ritmo. E foi tranquilo, tava meio fácil acompanhar, fui indo com o pelotão até o 8ºkm, quando achei que dava para dar uma desgarradinha, até porque tinha passado a única inclinação da prova. De fato, dali em diante tudo foi plano e fui sentando a bota, de forma controlada, mas abrindo um pouquinho, de forma constante...


Eu imaginei que por ser um cabo, provavelmente teria bastante vento nessa região final. E acertei, do km 11 ao 15 foi um ventania contra bem complexo. Como tava meio sozinho, não tinha muito onde me esconder na estrada aberta, não tinha pelotão. Mas consegui sustentar o pace e quando o caminho começou a virar numa longa curva para a volta, o vento ficou primeiro lateral e depois virou a nosso favor. Eu não sentia o vento, na verdade, mas ele estava me empurrando e aí nesses quilômetros finais deu para apertar um pouco mais o ritmo, apesar de estar bem no meu limite.

Cheguei batendo 1h43m25s, nem na minha melhor expectativa tinha esse tempo em mente, que acabou sendo o meu segundo melhor registro em meias. O problema é que no GPS não deu a distância... 20,94 no relógio. Ah, Canadá... mas de qualquer forma, ainda deu um pace abaixo de 5min/km (4m56/km no relógio) e também rolou a 10ª colocação na categoria 40-49 (bom, e eu sou o mais velho dessa pemba, né?)

Organizada a prova? Tirando essa coisa da distância, sim. Água em intervalos curtos (a cada 2,5 a 3km), isotônico em 2 pontos, 1 ponto de gel, pessoas  torcendo, no final tinha lanchinho, cuscus marroquino e cerveja, várias tendinhas com brindes, mas um clime bem tranquilo, de prova pequena, da comunidade. Gostei bastante e é lógico que é muito bom saber que ainda consegui correr bem, já que nos últimos anos só consegui reclamar da idade...



Parece que tá tudo bem pra Maratona da Praia Grande, portanto. Nem espero voar lá, mas o fato de já ter feito um ótimo tempo numa prova neste ano, tira a pressão por resultado!

Resumo do mês - maio/2025

211,2km em 17 treinos e 1 Meia-Maratona

6 sessões de fortalecimento

3h15 de futevolei


01 - 4,7km aq + fortalecimento, de NB SC Pacer

02 - off

03 - 28k de longo, a 5m45/km, de Qiaodan Feiying PB 4

04 - off

05 - 10,5km bloco de 40min a 5m26/km, de Nike Vomero 18

06 - 4,8km aq + fortalecimento, de Mizuno Sonic

07 - 10km, com teste de 2 milhas (4m33/km), de Adidas Adios Pro 3 + 1h45 de futevolei

08 - fortalecimento

09 - off

10 - 30km de longão lento (esqueci o gel), de NB SC Trainer

11 - off

12 - 10,3km, com 7 tiros de 500m/1m30, de Nike Vaporfly

13 - 4,8km aq + fortalecimento, de Skechers Razor Elite

14 - 10,2km, com 5 tiros de 1000/1min, de Qiaodan Feiying PB 4 + 1h30 de futevolei

15 - fortalecimento + 10min de elíptico

16 - off

17 - 24k de longo, com 18k de ritmo (5m22/km), de NB SC Trainer

18 - off

19 - 7km rodado no calor do Pantanal, de Puma Deviate Nitro

20 - 4,5km rodado no calor do Pantanal, de Puma Deviate Nitro

21 - 9,1km com 14 tiros de 400m no calor do Pantanal, de Puma Deviate Nitro

22 - 7km rodado no calor do Pantanal, de Puma Deviate Nitro

23 a 25 - off

26 - 9,9km rodados + fortalecimento, de Fila KR6

27 - 5,1km levinho, de Skechers Razor Elite

28 - 10,2km rodado livre, de Saucony Kinvara Pro

29 e 30 - off (em viagem)

31 - Meia Maratona Tour do Cap Tourmente, em 1h43m25s (2º melhor tempo!), de Qiaodan Feiying PB 4


quarta-feira, 7 de maio de 2025

Seven Run 28k

A Seven Run é uma boa sacada da Iguana Sports, uma prova que oferece várias distâncias intermediárias e não usuais, mas que ajudam muito no planejamento de treinos. A prova de 7km atrai muitos iniciantes que querem alguma coisinha a mais além dos 5km, mas estão meio inseguros de ir para os 10km. Os 14km podem ser um ótimo treino para quem está focando nas meias maratonas ou um salto para quem já alcançou os 10km e quer tentar uma distância um pouco maior mas acha a meia-maratona um desafio muito grande. Os 21km são, basicamente, a própria meia-maratona, uma distância que por si só já atrai muita gente. E os 28km são uma prova numa quilometragem bem diferente e ao mesmo tempo ótima para treinos longos de maratonistas, especialmente na época do ano em que realizada, boa para quem pretende correr em Porto Alegre, Rio ou a SP City.

Apesar disso, a prova de 28km acaba tendo a concorrência das maratonas do exterior (neste ano bateu data com Londres) ou mesmo a NB 42k em Porto Alegre. De qualquer forma, é uma sacada interessante incluí-la no rol dos múltiplos dos 7km e do título Seven Run.

Como geralmente ocorre com as provas da Iguana, prova bem organizada na retirada de kits, da montagem da Arena, e na própria prova em si, sem reclamação quanto a hidratação, fornecimento de gel de carboidrato e sinalização, até mesmo porque dificil errar ali na Marginal Pinheiros. 

Por ser uma prova na Marginal, claro que é plana. Contudo, como a organização propõe a largada (e chegada) na Ponte Estaiada, inevitavelmente haverá a subida da própria ponte. E como é necessário acomodar o vai-vem de atletas, a prova passa algumas vezes pela ponte, em um vai-vem meio irritante, especialmente por ser no final da prova, quando as pernas já estão pesando. Para os 28km, a prova foi plana só até o km24. A partir daí, foi um sobe-desce infernal, um vai e vem de um lado a outro da ponte, com uns trechinhos planos na marginal só para acertar o retorno e novamente subir e descer. Isso garantiu muitas fotos cênicas, com a Ponte a emoldurar a figura dos atletas correndo. Mas acho que em muitas dessas fotos, os atletas não estavam mais conseguindo sorrir...


De qualquer forma foi um belo treinão longo de luxo, com bastante água e apoio, possibilidade de correr sem preocupação com trânsito e ainda encontrando vários amigos da velha guarda, como o Leopoldo, o Marcio Tanaka e até o Betão Kinshoku tirando fotos, como essa acima!!

Deu 2h37m07, pace de 5m36/km, longe do meo melhor, mas muito bom perto dos treinos longos que venho fazendo até então, todos na casa ou acima dos 6min/km. Aproveitei ainda para testar o tênis da Qiaodan, o Feiying PB 4.0 que é simplesmente fantástico e me surpreendeu muito!!


Por fim, como é a primeira vez que faço essa distância em uma prova, dá pra dizer que marquei o meu Recorde Pessoal nos 28k!! Tá aí pras estatísticas: 2h37m07s

Resumo do mês - abril/2025

216,6km em 18 treinos e uma prova de 28k (Seven Run)

8 sessões de fortalecimento muscular

7hs de futevolei


01 - fortalecimento muscular

02 - 8,2km rodando, de Nike Vomero + 2hs de futevolei

03 - 5km aq + fortalecimento + 3,3km. Total de 8,3km, de Skechers Elite

04 - off

05 - 21,8km, de Nike Vomero

06 - off

07 - 10,1km rodados, de NB Trainer

08 - fortalecimento muscular

09 - 1,6km aq + 7km de tempo run (5m05/km) + 1,5km desaq. 10,1km no total, de NB Pacer + 2hs de futevolei

10 - 10,7km leve, de Nike Vomero

11 - off

12 - 16km leve, de Olympikus Corre 4

13 - off

14 - 8,7km com subidas e fartlek, de NB Pacer

15 - 4,5km aq, de Olympikus Corre 4 + fortalecimento

16 - 10,8km com tiros de 1000m e 800m, de Puma Nitro Elite

17 - fortalecimento + 9km rodados, de Skechers Elite

18 - off

19 - 24km de longo, com Saucony Kinvara Pro

20 - off (pero no mucho, futebol com o Rafa)

21 - 10km de fartlek, com Nike Vomero

22 - 5km aq + fortalecimento

23 - 10,7km com 10 tiros de 400m, de Qiaodan PB 4 + 1h30 de futevolei

24 - 6,2k na esteira, de Olympikus Corre 4

25 - Fortalecimento

26 - off

27 - 28K na Seven Run, para 2h37m07s (5m36/km), de Qioadan PB 4

28 - off

29 - 4,5km aq, de Nike Vomero 18 + fortalecimento

30 - 10k leves + 1h30 de futevolei

quarta-feira, 23 de abril de 2025

Resumo do mês - março/2025

245,6 km rodados em 23 treinos

6hs de futevolei

9 sessões de fortalecimento,

1.200m de natação


01 - off

02 - 8km no quentão, de NB SC Trainer

03 - 21,1km de longo fora de época no Carnaval (6m12/km), de Adidas Adios Pro 3

04 - 10km indo comprar pão, de NB SC Trainer

05 - 10,1km ritmo médio (5m40) na esteira e no ar condicionado, de NB SC Pacer 

06 - 4km aq + fortalecimento muscular + 3,4km desaq, de Skechers Razor Elite

07 - off

08 - 20,6km na USP com 12k de ritmo (5m34/km), de Puma Deviate Nitro Elite

09 - off

10 - 10km, com 8x 1´30/1' e 1'/1', de New Balance Pacer

11 - 3,1km aq + fortalecimento, de Saucony Type A

12 - 9km rodando, de Nike Vomero 18 + 2hs de futevolei

13 - 8km de rodagem + fortalecimento

14 - Fortalecimento e mobilidade

15 - 19,8km rodadinho, de NB Trainer

16 - 7km regenerativo, de Nike Invincible

17 - 9km com subidas e tiros de 800m médio (5m20-5m20), de Nike Vomero 

18 - 3km aq + fortalecimento

19 - 9,8km com tiros de 1000m e 800m, de Fila KR6 + 2hs de futevolei

20 - 5km aq + fortalecimento + 5km desaq, de Skechers Razor Elite

21 - Fortalecimento/mobilidade

22 - off

23 - 22,3km de longo no Ibira, de NB Trainer

24 - 2km aq +  4 tiros de 500 e 4 tiros de 1000 (6,6km) + 1km desaq. 9,6km, de Skechers Elite

25 - 2km aq, de Saucony Type A + fortalecimento 

26 - 11,3km, com tiros de 400, 500 e 1000m, de Fila KR6 + 2hs de futevolei

27 - 2km aq + fortalecimento + 4,7km desaq, de Mizuno Sonic

28 - off

29 - 18,1km, de Adidas Adios Pro 

30 - 1200m de natação solta

31 - 9,7km rodados, de Mizuno Sonic

quarta-feira, 5 de março de 2025

Resumo do mês - fevereiro/2025

171,2km em uma meia-maratona e 17 treinos

20 min no elíptico

5 séries de fortalecimento

7hs de futevôlei


01 - off

02 - Meia Maratona Track & Field Vila Nova Conceição, em 1h59m17s

03 - 9,1km em 1h, leve, de Olympikus Corre 4

04 - 3,5km aq, de Mizuno Rebellion Sonic + fortalecimento

05 - 9,9km, com 2x 2,5km ritmado, de Saucony Kinvara Pro + 2hs de futevolei

06 - fortalecimento

07 - off

08 - 10,3km de longuinho com acelerações, de Olympikus Corre 4

09 - 5km leves na praça do Carrefour, de Fila KR6

10 - 9,5km rodado, de NB Pacer

11- 10min de aq no elíptico + fortalecimento

12 - 2,3km de aq + 2x 1km/1min e 3x 500m/1min + 2km desaq: 9,9km, de NB Pacer + 2hs de futevolei

13 - 8km rodados em 50min, de Skechers Razor Elite

14 - off

15 - 26km de longo (6m09/km), de Saucony Kinvara Pro

16 - off

17 - 10km na esteira com acelerações curtas (4x30s e 7x3min), de NB Pacer

18 - fortalecimento

19 - 3,2km aq + 6x600m/1m30 + 1,6km desaq: 9,1km, de NB Pacer + 2hs de futevolei

20 - 3,4km aq, de Olympikus Corre 4 + fortalecimento

21 - off

22 - 10,1km do Treinão Corrida no Ar 366, de Mizuno Sonic

23 - off

24 - 9,2km com 2x 1,5km/2min, de Puma Nitro Elite

25 - 10min elípitico aq + fortalecimento + 3,1km desaq, de Saucony Type A

26 - 5,9km com tiros de 3, 2 e 1m30 e sem rodagem por causa do calor, de Adidas Adios Pro 3 + 1h de futevolei

27 - 8,2km rodando ao sol (51min), de Skechers Razor Elite 2

28 - off



segunda-feira, 3 de fevereiro de 2025

Meia Maratona Track & Field Vila Nova Conceição 2025

Se me perrguntarem por que eu me inscrevi nessa prova nem eu sei direito explicar. Talvez porque já estivesse há muito tempo sem participar de provas (qual foi a última? Maratona de Porto Alegre em setembro/2024?). Deve ter sido isso.

Acho que a única T&F que corri antes foi a do Farol Santander, em subida, só porque é diferente. Ou seja, nunca tinha corrido uma prova da T&F mesmo. Porque nunca me interessaram, sei lá. Mas aí essa interessou pela data. E aí eu fui.

Apesar de ser fevereiro, pelo menos pelo clima me dei bem. Com a onda de chuvas que caiu em SP nos últimos dias, alagando tudo, a temperatura tava bem baixa para o mês. Ok, extremamente úmido, mas temperatura tranquila, 20 graus. Mas o trajeto é outra história: basicamente o circuitão Ibirapuera-Rubem Berta, muito utilizado em provas de 10km, feito em 2 voltas para a meia. Ou seja, é um tal de sobe e desce na Rubem Berta...

Mas, enfim, como eu tô tentando só voltar à forma, vá lá, longão de luxo, né? Porque no longão normal você não tem agua a cada 3km, pista fechada, cronometragem correta e nem sempre a galera junto, né?

Bom, para a meia não tinha tanta galera também... o circuito T&F é mais famoso pelas provas curtas, de 5km e 10km, e é utilizado por muita gente iniciante ou que não quer longas distâncias. Aí quando tem uma meia maratona, a adesão é, no máximo, razoável. O que é bom, porque não tem demora para largar, não tem lotação excessiva, essas coisas. E foi assim mesmo, fiquei de propósito no final do final do pelotão e não deu nem 2 minutos até passar pelo pórtico de largada.

A ideia era rodar, só rodar leve. Mas numa prova, mesmo o rodar leve acaba sendo um pouquinho mais forte do que o normal, porque você acaba ultrapassando gente aqui e ali... então, a não ser que você fique olhando o relógio o tempo inteiro, o leve planejado acaba ficando um pouco pra trás. Foi isso o que acabei percebendo. Saí fazendo força para não fazer força, queria rodar acima de 6min/km, mas só consegui fazer isso no primeiro quilômetro...

Não que tenha voado. Ao contrário, eu me mantive segurando o ritmo, só que saiu um pouquinho mais rápido do que esse planejado +6min/km. Mesmo assim, sabia que tava lento. O Tadeu, por exemplo, que eu encontrei na largada, tava lááá na frente. O PH, ah, esse eu nem consigo acompanhar mais mesmo fazendo força. 

De qualquer forma, no final da primeira volta, eu tava tranquilo, um pouquinho só abaixo de 6min/km. Aliás, como o circuito Ibira-Rubem Berta costuma ter 10km, o que os organizadores fizeram para esticar um pouco para essa volta dar 10,5km? Eles inventaram um monte de volta de corno ali atrás da Assembléia Legislativa, puta saco. 

Na segunda volta, já haviam grandes espaços pra correr. Parecia os quilômetros finais de uma maratona brasileira, sem muvuca, com espaço pra fazer tangência... aliás, o pessoal ainda continua correndo a mais, né? Caramba... bom, enfim, ali indo para o retorno da Rubem Berta, eu vejo a Dani e a Clau já voltando, xingo-as como de praxe (até porque também sou xingado), e sigo o meu caminho. Nessa segunda volta, como eu já tava aquecido, soltei mais as pernas especialmente após a última subida braba, sem muito medo de quebrar até porque já era o final da prova.

E nas voltinhas de corno acabo alcançando as duas e termino a prova ainda sprintando para escutar um belo de um "caralho, Nishi!" da Dani, hahaha. E finalizo até com surpresa, abaixo das 2hs, com 1h59m17s. Foi um treino mais forte do que esperava. Mas tá bom.

Pega eu aí, Dani!!!

Resumo do mês - janeiro/2025

224,8 km rodados 

2.200m de natação

60 min de elíptico

20,2km de pedal-deslocamento


01 - 10,5km na minha Caprirun pessoal, Nike Invincible

02 - 1,7km aquece + fortalecimento + 4km pós treino, de Saucony Type A

03 - 3km aquece + fortalecimento + 10min no elíptico, de Sapatilha Ultramax

04 - 23,8km de longuinho no Ibira, de Puma Deviate Nitro Elite

05 - 1.200m de natação

06 - 10,1km fartlekando (1km progressivo), de NB SC Pacer

07 - 3km aquece na esteira, de Type A9, + fortalecimento

08 - 11km, com tiros de 1000m, de Saucony Kinvara Pro + 1h de futevolei

09 - 6,5km rodadinho (40min), Fila KR6 + fortalecimento 

10 - 20min de elíptico + fortalecimento

11 - 20km de longuinho, com o Saucony Kinvara Pro

12 - 1.000m de natação

13 - 10,6km, com tiros de 800m, de NB SC Pacer

14 - 9,4km de pedal delocamento + fortalecimento + 3km levinho na esteira, de Sapatilha Ultramax

15 - 8km de rodagem, com o NB SC Trainer

16 - 6,4km de rodagem, com o Olympikus Corre 4, + fortalecimento

17 - 20min no elíptico + fortalecimento

18 - 20km de longuinho, a 6m24/km, de NB SC Trainer

19 - 10,8km pedalando

20 - 10km com subidas, de Olimpikus Corre 4

21 - 3,1km de aq na esteira, de sapatilha Ultra Max + fortalecimento

22 - 3,1km aq + 8,1km com tiros de 1000m, de Fila KR6

23 - 8km rodando, de Skechers Razor Elite

24 - 20min de elíptico + fortalecimento

25 - 21,1km na Aclimação, de Puma Nitro Elite 2

26 - Festa do Vitão e uns 4 games de futevolei, deu mais ou menos 1h

27 - 8,6km de fartlek (10min), de Saucony Kinvara Pro

28 - 3,5km aq, de Saucony Type A + fortalecimento

29 - 11,2km rodando na chuva no Ibira, de NB SC Pacer

30 - 6,5km rodando na esteira de Fila KR6 + fortalecimento

31 - off



sexta-feira, 3 de janeiro de 2025

Resumo do Ano de 2024

Segundo o Strava, foram 2.100km corridos em 2024, em 215 treinos de/com corrida, mais 7 provas: 10 km (Cabreúva), 10,5km na Maratona de Revezamento Fila, 15km (Nike Run) 2 Meia Maratonas (na Maratona de SP e na SP City) e 2 Maratonas (Nilson Lima-Uberlândia e Porto Alegre)

Além disso, registrei: 

78 séries de fortalecimento

88 hs jogando ou treinando futevolei

1000m nadando

15,2km de deslocamento de pedal pro trabalho

90 min no elíptico

15 min de remo


Contratura na panturrilha, pinçada na lombar, pubalgia ainda me lembrando que existe, mas pelo menos a tendinite no Aquiles parece ter sumido.

Prova que consegui correr mais forte só a Nike Run 15km, em 1h17m59s, podendo culpar um pouco o trânsito na Marquês de São Vicente, mas sabendo aqui, cá entre nós, que não ia conseguir manter o ritmo de 5m05/km do início da prova (até mais ou menos o km 10). O resto foi passeio, com duas Maratonas bem acima das 4h30, quebradinho, mas com a desculpa que não eram fáceis.

A idade tá realmente pesando, os cabelos embranquecendo, o 5min/km de pace é passado e o 6min/km é a nova realidade. Belisco a casa de 4m20, 4m30/km só nos tiros mais curtos e depois fico sentindo o resto do dia, assim como sinto toda vez que ultrapasso os 20km de longo. 

Mas em compensação, no futevolei, conseguimos fazer churrasco em todas as quartas, sem exceção, e eu perdi apenas os dias em que estava viajando de férias. O jogo melhorou? Bom, não exatamente, mas o fígado se prova resistente. Isso influencia na corrida? Talvez negativamente, mas duvido muito que  se eu cortar o futevolei vou voltar a correr a 5min/km de pace num ritmo confortável...

E simbora que tem 2025 pela frente! Quero fazer mais provas, ainda que sem velocidade. E quem sabe não consiga algo razoável se estiver com peso e treinamento bom? Mas só razoável, ritmo abaixo de 5min/km hoje em dia só sai em condições perfeitas de temperatura e pressão, e em provas de 5km!

Resumo do mês - Dezembro/2024

124,4km em 16 treinos

4 sessões de fortalecimento

1000 m nadando 

4hs de futevolei


01 - 5,5km em Maragogi, descalço, num solão...

02 - 1,6km aquecendo na esteira, de Puma Deviate Nitro 2 + fortalecimento

03 - off

04 - 9 km nas ruas de Serrambi, de Puma Deviate Nitro 2

05 - 11,9 km em Serrambi, na areia fofa, areia dura, estradão e asfalto, de Puma Deviate Nitro 2

06 a 08 - off

09 - 7,8km em 50 min, de NB Pacer

10 - 1h de futevolei no Vilinha

11 - 9km no Museu do Ipiranga, com 7 tiros de 2min (2min descanso), de Olympikus Corre 4 + 2hs de futevolei

12 - off

13 - 1h de futevolei

14 e 15 - off

16 - 8km em 50min na esteira com subida (20 min), de Skechers Razor Elite

17 - 3km aq, de Saucony Type A  + fortalecimento 

18 - 8,9km, com 8 tiros de 400m (45seg intervalo), de Olympikus Corre 4

19 e 20 - off

21 - 14km na USP, de Mizuno Rebellion Sonic

22 - off

23 - 9,4km leve, em 1h, de Saucony Kinvara Pro

24 - 6,8km leve, de Olympikus Corre 4

25 - off Natal

26 - fortalecimento 

27 - 9,5km leve, em 1h, de Fila KR6

28 - 15km no Ibira, de NB SC Trainer

29 - 1000m nadando

30 - 3,3km, de Skechers Razor Elite + fortalecimento

31 - 1,7km distribuindo cerveja no KM 41 da SS!!!



quinta-feira, 12 de dezembro de 2024

Resumo do mês - novembro/2024

136,5km em 17 treinos

11hs de futevolei

6 sessões de fortalecimento


01 - off

02 - 17km de longuinho no Ibira, de Saucony Kinvara Pro

03 - off

04 - 6km na chuvinha, de Olympikus Corre 4

05 - 1,4km aq + fortalecimento + 3km fartlek, de Saucony Type A

06 - 9,4km em 60 min, de Puma Elite + 2hs de futevolei

07 - 1,4km aq + fortalecimento + 4,5km rodado, de Olympikus Corre 4

08 - off

09 - 15km leve de longuinho na USP, de NB SC Pacer

10 - off

11 - 9,5km rodado, de Olympikus Corre 4 + 1h de futevolei

12 - fortalecimento

13 - 3km leve + 4km tempo run (5m10/km) + 3km leve, de Fila KR6 + 2hs de futevolei

14 - 6,2km rodado leve, de Saucony Type A + fortalecimento

15 - off

16 - 15,2km de longuinho, de NB SC Trainer

17 - off

18 - 1h de futevolei + 8,2km com 8 tiros de 400m, de NB SC Pacer

19 - 5km rodado, de BC SC Pacer + fortalecimento

20 - 2hs de futvolei

21 - 3km leve, interrompido, de Skechers Razor Elite

22 e 23 - off

24 - 9km, de Saucony Kinvara Pro

25 - 1h de futevolei + 7,7km com tiros de 2min, de Fila KR6

26 - 2,4km aq + fortalecimento + 3km desaquece, de Skechers Razor Elite

27 - 8,6km na esteira, de Olympikus Corre 4 + 2hs de futevolei

28 a 30 - off - férias

quinta-feira, 14 de novembro de 2024

Resumo do mês - outubro/2024

 147,9 km em 15 treinos + 4 sessões de fortalecimento + 13 hs de futevolei


01 - off pós maratona

02 - 2hs de futevolei

03 e 04 - off pós maratona

05  - 10,9km levinho na USP, de Asics Nimbus Senna

06 - off

07 - Fartlekinho, 10 min leve, 20 min leve médio, 20 min leve. 8,2km, de Olympikus Corre 4

08 - 1h de futevolei no Villinha

09 - Fartlekinho, 10 min leve, 20 min leve médio, 20 min leve. 7,8km, de NB SC Trainer + 2hs de futevolei

10 e 11 - off

12 - Longuinho, 15km, de Puma Nitro Elite

13 - off

14 - 7,2km leve, de Olympikus Corre 4

15 - off

16 - 7,3km leve, de Saucony Racer 2 + 2hs de futevolei

17 - 6,9km leve ainda, de Olympikus Corre 4

18 - off

19 - 19km de longuinho leve no Ibira, de Olympikus Corre 4

20 e 21 - off

22 - 8km, de Fila KR6 + fortalecimento + 1h de futevolei no Vilinha

23 - 8,3km levinho de Olympikus Corre 4 + 2hs de futevolei

24 - 6,3km rodadinho + fortalecimento

25 - off

26 - Longuinho de 18km, Olympikus Corre 4

27 - off

28 - Tiros de 500m com 1min de recuperação, total 9km, de Skechers Razor Elite + 1h de futevolei no Vilinha

29 - fortalecimento 

30 - Tiros de 1000m c/ 2min de recuperação, total 10km, de NB SC Pacer + 2hs de futevolei

31 - 6km leves na esteira, de Saucony Type A + fortalecimento

quinta-feira, 3 de outubro de 2024

Maratona de Porto Alegre 2024

4h31m28s em um ritmo bem constante. Lento, mas constante. A ideia era não sofrer muito, já que a preparação não foi das melhores, não perdi muito peso, não cheguei em grandes condições físicas e, além disso, a prova rolaria em condições climáticas bem desfavoráveis.

Pois é, a Maratona de Porto Alegre, que geralmente oferece um clima beeem frio em junho, gostoso para correr, desta vez seria realizada em um dos setembros mais quentes da história, em um ano terrível para o clima, com a tragédia da inundação em praticamente todo o Rio Grande do Sul no primeiro semestre - o que causou o adiamento da prova - e agora um calor muito forte no inicio do segundo semestre.

Mas essa seria uma prova de redenção, de ressureição, de recuperação e de resiliência do povo gaúcho. Ainda há marcas muito visíveis da tragédia, desde a dificuldade com vôos, já que o Aeroporto Salgado Filho ainda estava fechado em setembro, como muita gente que perdeu a casa e ainda está nas ruas, dependendo da ajuda comunitária para ter o que comer. E as marcas nas paredes de vários prédios mostram o nível absurdo que as águas alcançaram.

Mas na hora da prova a única água que tinha era a dos postos de hidratação. Aliás, sempre gelada, uma prova da manutenção de outra tradição da prova, a boa organização. Mais do que necessário, já que o céu azul, o sol queimando e a largada um pouco tarde (em junho, largar às 07h00 é ótimo, mas em setembro não), que a organização não conseguiu antecipar com os órgãos públicos, seriam prenúncios de uma prova difícil para muita gente.

Mas antes disso, tem que registrar mais uma vez a bela Expo da Maratona, cada vez maior, cada vez com mais expositores, sempre bem organizada e bonita. E o fato de as provas mais curtas se realizarem no sábado, deixando só a maratona para o Domingo, acabam proporcionando um melhor fluxo de pessoas, minimizando horários de muito acúmulo de gente e ainda ajudando os expositores a vender, até mesmo porque muitos dos atletas que completam essas distâncias mais curtas podem ir à Expo depois de terem terminado sua prova e continuar comprando produtos, visitando estandes e, por que não, encontrar amigos, influencers e pessoas conhecidas das corridas.

E vamos à prova. A estratégia era correr no ritmo que costumo correr quando estou quebrado. Assim, se efetivamente quebrasse, não mudaria muita coisa, o que na verdade seria até uma contradição. O fato é que correr devagar seria um plano de corrida mais honesto com minhas condições, com expectativa de ser mais tranquilo para o pós-prova e ainda uma possibilidade de conversar com os amigos corredores, já que os bpm estariam baixos. O Sérgio Rocha também correria devagar, já que tinha feito a Maratona de Buenos Aires na semana anterior, estando desgastado, assim como o Mayco. 

Porém, o Mayco optou por largar sozinho. Sem problemas, seguimos eu e Sérgio por 27km naquela toada tranquilinha, muitas vezes acompanhados de outros amigos, como o Jorge Bigodón, o Gabriel, que tem o desafio de fazer 100 maratonas no ano (Porto Alegre seria a sua 79ª) e outros corredores que ora se integravam ao pequeno pelotão, ora seguiam em seu próprio ritmo.



Lá pelo km 26, toca o meu telefone, um amigo do futevolei me liga para falar algo. O ritmo tava tão tranquilo que eu atendo e continuo a conversa por alguns minutos... mas logo depois o Sérgio Rocha começa a diminuir o ritmo. Felizmente, outros colegas aparecem para ajudar a passar mais rapidamente esses ensolarados quilômetros finais, como é o caso do Stéfano, estreante em maratonas. Lá pelo km 34 a prova passa e entra no Mercado Central de Porto Alegre, um dos pontos mais atingidos pelas cheias e que voltou a funcionar normalmente, mostrando a resistência do povo gaúcho. Foi um momento alto da prova, empolgante, onde sem querer eu até acelerei um pouco. O problema é a "volta à realidade" ao sair do Mercado e pegar aquele sol insano, já perto das 11h00, na região do Gasômetro...





Dali em diante acabei fazendo a prova sozinho mesmo. Mas dentro de um cansaço normal, sem sofrimento adicional. No km41, vejo o Marcel Pasteleiro fazendo festa, abraço o Tauro Bonorino que apoiava uma atleta e logo depois termino a prova, feliz por manter o ritmo, feliz por não ter quebrado, feliz pelo povo gaúcho. O tempo ali era só um detalhe. E o pós-prova estava garantido com saúde e disposição, mas isso acabou se tornando uma outra história...






Resumo do mês - setembro/2024

192,4km em 16 treinos e uma Maatona de Porto Alegre

4 séries de fortalecimento

8hs de futevolei 

7,6km pedalando pro trabalho


01 - off

02 - 10,2km com subidas, de Mizuno Sonic

03 - 4,8km aquecendo + fortalecimento, de Mizuno Sonic, + 7,6km pedalando pro trabalho e voltando

04 - 8,5km com 6 x 2min/45seg, de Fila KR6 + 2hs de futevolei

05 - 4,8km aquecendo, de Saucony Type A + fortalecimento

06 - off

07 - Longo 28km, de Saucony Kinvara Pro

08 - off

09 - 9,2km levinho, no Parque da Independência, num calor do cão, de Skechers Razor Elite

10 - 1,6km aquecendo, de Saucony Type A + fortalecimento

11 - 9,4km em 1h leve, de Fila KR6 + 2hs de futevolei

12 - Fortalecimento + 1,5km rodado e interrompido , de Nike Invincible

13 - off

14 - 24km controlando BPM baixo (136bpm de média), de NB SC Trainer

15 - off

16 - 2km aq + 7km de tempo run (33m53 - 4m50/km) na esteira + 1,8km desaq. 10,8km, de Skechers Razor Elite

17 - 1,6km aq, de Fila KR6 + fortalecimento

18 - 9,7km em 1h rodada, de Olympikus Corre 4 + 2hs de futevolei

19 - 10,3km em 60 min (eram 40, encompridei), de NB SC Trainer

20 a 22 - viagem em família - off

23 - 50min leve, 7,8km, de Olympikus Corre 4

24 - off

25 - 8km soltinhoem 50 minutos, de Olympikus Corre 4 + 2hs de futevolei

26 a 28 - off

29 - Maratona de Porto Alegre: 4h31min28s, de Adidas Adios Pro 3

30 - off

quarta-feira, 4 de setembro de 2024

Maratona de Revezamento Fila 2024 - Born to Run

E a equipe Born to run, com esse nome de incrível criatividade, esteve presente em mais uma Maratona de Revezamento! Desta vez foi a vez da Maratona de Revezamento Fila 2024, como sempre realizada na USP, em 4 pernas de mais ou menos 10,5km para cada.

A escalação do time: Fernanda Pascale, que ia aproveitar a estrutura para fazer sua perna e depois continuar o longão até completar seus 28km, Germano Geminiani, a revelação do Born to run e único não jurista do time, por ser vizinho do terceiro elemento, Guilherme Madeira, o Dr. Wood do extinto Twitter, o Dinossauro do vôlei da SanFran, e este que vos fala.

A ordem foi essa acima, e foi definida pelos próprios interessados, o que muito me ajudou porque tava um frio do cão lá pelas 5h40 da manhã, quando a prova começou. Eu só precisei chegar mais tarde na USP e mesmo assim o frio ainda estava atroz na hora em que corri, por volta das 9h00. Para mim foram 10,5km ritmados, sem fazer muuuita força até mesmo porque tinha feito um longão no dia anterior. Mas também não foi trotinho de passeio, quando eu pego a pulseira de revezamento e começo a ver os outros corredores na minha frente, sentindo que dá para passar, não tem jeito, o espírito competitivo empurra e eu vou, mesmo segurando o ritmo.

No final das contas, no GPS deu 10,75km (talvez por fechar o revezamento tenha feito um pouquinho a mais, mas também temos que considerar o pequeno erro cumulativo) em 57m10s. No oficial, o tempo foi menor, 56m45. Em qualquer das hipóteses um pace médio de 5m20/km, que não é uma Brastemp mas também não é um trotinho no parque. O que foi legal é que o certificado indica ainda a posição do time quando eu peguei a pulseira e quando terminei, mostrando que ultrapassei 54 atletas. Quando parti, estávamos em 309º lugar e cheguei finalizado no 255º lugar. 


De qualquer forma, o que valeu foi a diversão. Provavelmente não faria uma prova dessas não fossem meus companheiros de time, já que estou no meio de um ciclo de maratona e coisa e tal. Mas valeu a pena. E a prova em si foi muito bem organizadinha, redondinha, com um kit ótimo, que tinha até uma mochila, ao invés daquelas sacolinhas, também úteis, mas que eu já tenho mais de 50.



Resumo do mês - agosto/2024

208,6km em 20 treinos e 1 Maratona de Revezamento

8 sessões de fortalecimento muscular

8hs de futevolei

7,6km de deslocamento de bike


01 - 2,2 km aq + fortalecimento + 3,3km. 5,5km, de Skechers Elite

02 - off

03 - 17,4km de longuinho com 2 bios, de Saucony Kinvara Pro

04 - off

05 - 8,5km com 5 tiros de 800m, de Fila KR6

06 - 1km aq + fortalecimento + 4km rodados. 5km, de Mizuno Rebellion Sonic

07 - 9km, com tiros de 3min/1min descanso, de Skechers Elite + 2hs de futevolei

08 - 3km aq + fortalecimento + 2km desaq. 5km, de Saucony Type A

09 - off

10 - 18km de longuinho, de Saucony Kinvara Pro

11 - off

12 - 10,5km de rodagem (60min), de Asics Nimbus Senna

13 - 5,1km aq + fortalecimento, de Saucony Type A

14 - 8,9km com técnica, de Skechers Razor 3 + 2hs de futevolei

15 - 5km leves, de Skechers Elite + fortalecimento

16 - off

17 - 3km leve + 12km a 5min07/km + 3km leve, de NB SC Trainer

18 - off

19 - 1,6km aq + teste de 3km (4m39/km) + 3,6km desaq. 8,2km de Nike Vaporfly

20 - 1,2km aq + fortalecimento + 1km desaq. 2,2km, de Nike Free + 7,6km de bike deslocamento

21 - 2km aq + 6km de tempo run (30m16) + 1,6 desaq. 9,6km, de Puma Nitro 2 + 2hs de futevolei

22 e 23 - off

24 - 21,1km de longo, de Saucony Kinvara Pro

25 - 10,7km da 4ª perna da Maratona Fila/Revezamento quarteto (56m45), de Fila KR6

26 - off

27 - 10,3km rodados, de Saucony Type A + fortalecimento

28 - 10km com subidas e 7 x 500m/45seg. 10km, com Skechers Elite + 2hs futevolei

29 - 4,6km em 30min na esteira, de Sapatilha Ultramax + fortalecimento

30 - off

31 - 24km com 3 biologias, de NB SC Trainer

terça-feira, 6 de agosto de 2024

SP City Half Marathon 2024

A SP City é uma das melhores maratonas da América do Sul e uma das melhores provas de São Paulo e para os paulistanos, como eu, é uma prova quase obrigatória. Eu não participei da primeira edição, em 2016, mas estava assistindo na esquina da Brigadeiro com a Paulista. Depois, corri em 2017, 2018, 2019 e 2022. Em 2023 também não corri a prova, mas também fui vê-la no km 41, ali na esquininha do Jockey. E em 2024 eu me inscrevi na semana da prova. Só não sabia se ia para a maratona completa ou se ia para a meia, mas na hora H fiz uma escolha mais consciente e escolhi a meia. 

Na verdade a escolha consciente também tinha relação com um churrasco que teria no sábado, véspera de prova... e agora, vendo tudo em retrospectiva, realmente fiz uma uma boa escolha. O churrasco foi aquele dos bons, começou às 14h00 e eu fui embora meia-noite, no auge da festa, para conseguir dormir um mínimo de horas antes da prova...

4 horas depois, 04h00, estava lá eu, acordando, bucho ainda cheio de tanta carne, mijando pra caramba de tanta cerveja sem álcool (pelo menos nisso eu segurei a onde), com um sono do cão, para tentar correr alguma coisa. Seriam longos 21km... em condições normais, daria para fazer uma prova razoável, já que estava com um volume de treino adequado, já tinha feito uma boa Nike Run, embora com alguns quilinhos a mais (o churrasco não ajudou nisso). Mas daquele jeito, a ideia era só rodar tranquilo. E torcer para não dar ruim.

Vale destacar a retirada do kit, sempre no Transamerica Expo, um lugar distante e com estacionamento absurdamente caro, mas que tem acesso razoavelmente próximo por metro e trem (cerca de 1km das estações), e que é bem espaçoso, propício para uma boa estrutura para os expositores e para a própria Iguana montar os estandes de retirada de kit, além dela própria montar a sua loja de produtos. E falando em expositores, a Expo atraiu bastante gente. A loja da Velocitá estava lotada, mesmo no horário em que fui, um dos mais vazios. As lojas dos amigos do Mania de Corrida e Canal Corredores também estavam movimentadas, havia opções de comida com vários food trucks, estamos longe de uma major marathon, obviamente, mas nossas Expos estão ficando cada vez melhores.

A edição deste ano bateu recorde de inscritos, cerca de 20.000. Completantes, segundo o site, foram 12836 na meia maratona e 4691 na maratona, totalizando 17.527 concluintes nas duas provas. E isso se refletiu na arena de largada no Pacaembu, tomada de gente!! Para minha felicidade tinha banheiro químico em abundância e bastante espaço para circular. A largada seria em ondas, com uma diferença de 5 minutos entre as largadas de cada baia e ocuparia as duas pistas da Pacaembu, para tentar dar um pouco de fluidez para tanta gente. E o objetivo foi parcialmente cumprido. 

Apesar das divisões de baias por tempo esperado para a prova, ficou claro para mim, que larguei na baia D, com previsão de ritmo de 5m30 a 6m00/km, ou seja, um ritmo que já não é dos mais rápidos, que muita gente mais lenta largou em baias à frente, seja indicando um tempo irreal na inscrição, seja entrando na baia errada mesmo na arena da largada. 

Mesmo com essa largada pelas duas pistas da Pacaembu, não teve como dispersar por completo a multidão e mais à frente, em vias mais estreitas, foi difícil manter o ritmo. O contorno das ruas Margarida e Marta, na Barra Funda, para pegar o Minhocão, tava completamente tomado, e mesmo no próprio Minhocão tava difícil manter um ritmo. Para ser bem sincero, eu só senti um espaço maior para correr na região da Ipiranga e Praça da Repúblico, já no km 06. Daí em diante, a multidão já tinha se dispersado o suficiente para correr mais livre.

Após uma paradinha rápida logo nos 500m de prova, atrás de um caminhãozinho, para eliminar cerveja sem álcool, eu aguentei firme com meu intestino até o km 15. A subida da 23 de maio foi feita num ritmo bem lento, e a descida em direção ao Ibirapuera também... quanto mais balançava, pior ficava. Mas ao chegar ao Ibirapuera, as esperanças de um descarte adequado se renovaram e no km 15, na entrada para a JK, também tinha uma entrada para o parque com um banheiro de verdade bem próximo, a uns 200m do portão. E ali eu me livrei de boa parte do peso que me afligia, embora tenha perdido muitos minutos eliminando o fluxo. Pelo menos foi um banheiro de verdade, limpo, com muito papel higiênico, pia para lavar as mãos.

Daí em diante voltei para a prova em um ritmo mais rápido. Para quem vinha acima dos 6min/km (seja por causa da multidão, seja por causa do intestino onde dava para correr melhor), voltar a uns 5min20/km foi um alívio. E assim terminei a prova, inteirão, tranquilo. O tempo de conclusão foi horrível por conta desses primeiros 15km (2h11), mas tudo bem, não teve vexame.

Segurando o intestino descendo a 23 de maio...

E terminada a meia, deu tempo de uma resenhazinha na arena da prova (com muita gente também, mas com um fluxo e espaço adequados) e depois ir até o km 41 para incentivar os maratonistas que começavam a chegar e fazer festa. E outro ponto positivo é que, cada vez mais, as pessoas estão indo às ruas para torcer pelos corredores. Vi isso em vários pontos da prova e o km 41 é quase uma subida do Tour de France, com muita gente torcendo e até estreitando a pista para fazer festa. Ali vi muitos amigos e dentre os completantes, o Junior Double Marathon, que completava a sua 100ª Maratona correndo... 100km (ele correu 58km antes da prova oficial e depois foi pra prova com os amigos!)
 
Ali com o Juninho eu já tava com a minha medalha!!

Enfim, mais uma bela prova. O que precisa ser feito agora é a adaptação para um número tão grande de corredores. A estrutura atual já se mostra insuficiente para tanta gente e algumas alterações, especialmente na largada, terão que ser feitas para comportar todo mundo sem frustração na experiência de prova. Mas é claro que a Iguana parece estar atenta a isso e esperamos que promova essas adequações para que a SP City continue sendo essa prova grandiosa!

sexta-feira, 2 de agosto de 2024

Nike Run 15km 2024

Uma grande festa da corrida prevista para maio, adiada em razão de um mega concursão federal... passou para julho!! Essa foi a Nike Run, um evento absolutamente diferente, realizado pela X3M. E por que diferente?

Porque eram 4 distâncias, 5, 10, 15 e 21km. Mas obviamente não era só isso, já que uma prova com 4 distâncias não é algo inédito. Inédito é fazer essas 4 distâncias largarem de lugares diferentes da cidade de São Paulo. 4 estruturas de largada diferentes, 4 percursos diferentes, todos chegando no mesmo lugar, a Praça Charles Muller.

Na verdade, era para ser ainda mais impactante, a prova deveria chegar dentro do Pacaembu, com a arena da prova montada dentro do estádio, mas as obras não foram finalizadas a tempo, mesmo com o adiamento da prova e o jeito foi fazer na Praça Charles Muller.

Os 5km largaram do Memorial da Amércia Latina. Os 10km largaram do Centro, do Páteo do Colégio. Os 15km largaram da Mooca, do Centro Esportivo. E os 21km largaram do Ibirapuera. Todos os percursos convergiriam para a Avenida Pacaembu, com chegada na Praça Charles Muller. As largadas se realizaram em horários diferentes e as diferentes distâncias se encontraram em pontos diferentes. Os 21km subiram e desceram a 23 de maio e chegaram na Radial Leste-Oeste na região central. Os 15km vieram da Mooca e seguiram pela Radial Leste em direção ao Minhocão, e nessa região central se encontraram com os 21km. Os 10km vieram do Centro Velho e subiram no Minhocão pela Avenida São João, onde encontraram os 15km e os 21km. E os 5km vieram pela Marques de São Vicente, onde encontraram as outras distâncias.

Tirando os 5km, os percursos foram bem interessantes. Foi legal a largada e o trajeto dos 10km no Centro Velho. Os 15km pela Mooca e Radial Leste exploraram um trajeto que acredito que nunca foi percorrido por uma corrida de rua em SP. Os 21km fizeram a subida e descida da 23 de maio no sentido oposto ao que costumeiramente é usado pela SP City e pode-se dizer que também era inédito. 

A ativação antes da prova também foi bem feita. Muita divulgação na imprensa e nas mídias sociais, muito foi falado sobre a prova. A retirada de kits foi ótima, sem grandes filas, boas experiências na Expo. O kit foi elogiado pela maior parte das pessoas, uma camiseta de boa qualidade, itens dos patrocinadores. As arenas de largada foram bem montadas, como as distâncias foram pulverizadas, não havia tanta gente e aparentemente as largadas se desenrolaram de forma rápida.

Contudo, quando as distâncias começaram a convergir no meio do percurso, eu percebi alguns problemas. Embora tenham se realizado em horários diversos, quando os corredores das diversas distância se encontraram, se encontraram em ritmos muito diferentes. Na confluência dos 15km com os 21km, eu, que estava a 5min/km, encontrei com corredores muito mais rápidos, abaixo de 4min/km. Como eram poucos corredores nesses ritmos e a avenida bem larga, poucos problemas ocorreram. Porém, no Minhocão, os corredores muito rápidos dos 21km e os corredores em bom ritmo dos 15km encontraram corredores dos 10km que estavam em um ritmo ainda mais lento, mais ou menos 6min/km. E em grande volume, já que é grande o número de pessoas que correm nessa velocidade. E isso acabou atrapalhando bastante, já que os corredores mais rápidos acabaram enfrentando um tráfego muito grande e muito mais lento. Até eu, que estava a 5min/km acabei sendo freado pela turba mais lenta, tendo que correr em zigue-zague o tempo inteiro.

E aí quando chegamos na Marques de São Vicente, a coisa ficou pior mesmo. Porque se juntaram os participantes dos 5km, muitos caminhando, por vezes lado a lado, passeando e conversando, formando grandes paredões humanos. E o pior é que ali foi utilizado apenas um lado da avenida, em ida e volta, estreitando ainda mais o espaço disponível. Em alguns trechos ali eu simplesmente tive que caminhar, subir pela calçada, o ritmo foi pras cucuias. O final da prova na Avenida Pacaembu melhorou a situação, por ser uma avenida mais larga, mas mesmo assim era muita gente em ritmos diferentes correndo, o que ainda manteve uma fluidez meio atrapalhada.

Os pórticos de chegada estavam bem legais, com 4 paineis de cronometragem indicando os 4 tempos diversos das 4 provas diferentes. Mas após a chegada, outro problema. Eram muitas pessoas, o que é relativamente comum, mas com uma dispersão muito estreita e muito sinuosa. As pessoas simplesmente não andavam e a distribuição dos itens pós-prova não foi legal. As medalhas eram distribuídas por pessoas caminhando com indicação e por vezes era muito difícil encontrar o distribuidor de sua distância, dado o grande número de pessoas. Como se optou por um "trajeto" sinuoso, ao invés de se utilizar toda a extensão da Praça Charles Muller, era bem difícil se deslocar de um lado a outro, para as tendas dos patrocinadores e parceiros, ou mesmo os banheiros. Tudo muito apertado, difícil, a experiência desse pós-prova não foi das melhores.

A ideia da prova foi sensacional, o clima ajudou (não estava quente e estava aberto) mas a sua execução teve esses problemas, que podem ser corrigidos em uma eventual segunda edição da prova. Mas será que vai ter?




Resumo do mês - julho/24

210,7km em 18 treinos e duas provas (Nike Run 15km e SP City Half Marathon)

8 sessões de fortalecimento

8hs de futevolei


01 - off

02 - 8,5km rodado, de Skechers Razor 3 + fortalecimento 

03 - 9,6km com tiros de 2min, de Fila KR6 + 2hs de futevolei

04 - 3,2km aq, de Skechers Razor Elite + fortalecimento

05 - 6,5km levinho, de Skechers Razor Elite

06 - Longuiinho levinho, com Madeira e Avelino. 25,5km, de Saucony Kinvara Pro

07 - off

08 - 10km, 2 blocos de 20min, de Skecehrs Razor Elite

09 - 1,4km aq + fortalecimento + 3,3km desaq, de Saucony Type A

10 - 10km com tiros de 400m, de Puma Nitro Elite

11 - 2,1km aq + fortalecimento + 1,km, de Nike Invincible

12 - off

13 - 7km rodado muito leve, de Nike Invincible

14 - Nike Run 15km, em 1h17m59s, de Nike Vaporfly

15 - 7,1km leve, de Skechers Razor Elite

16 - fortalecimento (e 7km de deslocabike pro trabalho)

17 - 8km com técnica, de Skechers Razor Elite + 2hs de futevolei

18 - 1,4km aq + fortalecimento + 3,2km na esteira + 1,3km desaq, de Fila KR6

19 - off

20 - 20km, de Saucony Kinvara Pro

21 - off

22 - 10km rodado, de Skechers Razor Elite

23 - fortalecimento (e 12,8km de deslocabike)

24 - 10,6km, com 6km de tempo run (4m49/km), de Puma Nitro Elite + 2hs de futevolei

25 - 1,2km aq + fortalecimento + 3,2km na esteira + 1km voltando, de Saucony Type A

26 e 27 - off

28 - SP City Half Marathon, com 10kg de churrasco na pança (e uma saidinha pro Ibira para aliviar a pressão abdominal no banheiro), 2h11, de NB SC Trainer

29 - off

30 - 8,5km de rodagem com subidas, de Skechers Razor 3

31 - 10km, com tiros de 600m, de Fila KR6 + 2hs de futevolei

quinta-feira, 4 de julho de 2024

Resumo do mês - junho/2024

166,2 km em 19 treinos

6 séries de fortalecimento muscular

5hs de futevolei

1 lombar zoada


01 - 13km, de longuinho no Ibira, de NB SC Trainer

02 - off

03 - 8km rodados, de Skechers Razor 3

04 - 1,3km aq + fortalecimento + 1km desaq. 2,3km de Skechers Razor Elite

05 - 10km rodados, de NB SC Trainer + 2hs de futevolei

06 - 1,4km aq, de Mizuno Sonic + fortalecimento

07 - off

08 - 16km, de longuinho no Ibira, de Puma Deviate Nitro Elite

09 - off

10 - 7km em 45 min leves, de Skechers Razor Elite

11 - 1,3km aq, de Sapatilha Ultra Max + fortalecimento

12 - 1h de futevolei

13 e 14 - off com a lombar zoada

15 - 13km leves, de NB SC Trainer

16 - 2,3km apenas para buscar uma Inca Kola, de Asics Nimbus 25 Senna

17 - 9,8km, com 10min de ritmo, de Fila KR6

18 - 3km aq, de Olympikus Corre Vento + fortalecimento

19 - 9,7km em fartlek leve, de Skechers Razor 3 + 2hs de futevolei

20 - off forçado - trampo

21 - 6,4km com ativação no lançamento do Saucony Kinvara Pro

22 - 19km, de Skecehrs Razor Elite 

23 - off

24 - 3km aq + 7x400m + 3km no Brotão. 10km no total, de Skechers Razor Elite

25 - fortalecimento muscular

26 - 8,5km, com 2 x 800, 600 e 400m, de Skecher Razor Elite

27 - 4,5km rodado com subida, de Skechers Razor Elite + fortalecimento muscular

28 - off

29 - Longo leve de 21km, de NB SC Trainer

30 - off


sábado, 8 de junho de 2024

Resumo do mês - Maio/2024

152,5 km em 12 treinos e 1 Maratona Nilson Lima

4 séries de fortalecimento

4hs de futevolei

10 min de elíptico

1 doença esquisita que parece ter sido dengue


01 - 10,4km em 1 horinha, de Nike Invincible + 2h de futevolei

02 e 03 - off (trabalho),

04 - 30km de longo: 5km leve + 20km ritmo + 5km leve, de Adidas Adios Pro 3

05 - off

06 - 7km na esteira com inclinação, de Skechers Razor 3

07 - 1,6km + fortalecimento muscular + 3,7km. Total de 5,3km, de Nike Invincible

08 - 5,8km leve, meio estranho (era dengue?), de Skechers Razor Elite 2

09 a 12 - doente

13 - 4,2km em 31min, suando loucamente, ainda meio zoado, de Skechers Razor Elite 

14 - off

15 - 9,7km em 1hora, finalmente se sentindo melhor, de Fila KR6

16 a 18 - off

19 - Maratona Nilson Lima, em 4h30m41s, de Adidas Adios Pro 3

20 a 22 - off

23 - fortalecimento muscular

24 - off

25 - 13km leves, de Asics Nimbus Senna 

26 - off

27 - 7km na esteira, de Skechers Razor Elite

28 - 10min de elíptico aquecendo + fortalecimento + 3,2km, de Skechers Razor Elite

29 - 7,4km rodados, de Skechers Razor Elite + 2hs de futevolei

30 - 7,3km de Rodagem, de Nike Invincible

31 - fortalecimento 




quarta-feira, 22 de maio de 2024

Maratona Nilson Lima - Uberlândia - 2024

O objetivo do primeiro semestre! Uma "dívida" a ser paga com o Nilson Lima! Um desafio para um japonês que tem visto a sua performance depreciar a cada ano! E chegando na data da prova, um problema de saúde a ser gerenciado...

Pois é, correr a Maratona Nilson Lima era uma dívida que eu tinha com o próprio Nilson há 7 anos, desde que essa prova se iniciou, homenageando essa lenda das corridas de rua do Brasil. Quando essa história começou, acho que o Nilson ainda estava na casa das duzentas maratonas, o que é um absurdo. Mas agora, em 2024, considerando ainda que teve pandemia no meio, o Nilson já tinha 357 maratonas completadas, sem qualquer indicação de que vai diminuir o ritmo, mesmo chegando aos 70 anos. E eu reclamando do corpo com 48 anos...

O Nilson é isso aí, uma lenda das corridas de rua do Brasil, uma pessoa "normal" capaz de fazer coisas inacreditáveis, como correr 50 maratonas em 50 estados americanos, correr várias maratonas em sequencia sem diminuir o ritmo, e ter essa contabilidade toda sem contar as ultras que fez. Neste ano, o Nilson não iria correr a prova que tem o seu nome: primeiro porque a prova cresceu e o assédio e a presença requerida dele são muito grandes, é difícil dar atenção a tanta gente e tanta coisa, lembrando que o Nilson está em sua própria terra, Uberlândia. E segundo porque ele está preocupado com a obtenção de seu Green Number na Comrades. Precaução e canja de galinha para essa grande marca não fazem mal...

Eu, que não tenho Green Number a obter, que apenas caçava uma prova no primeiro semestre e que tinha que pagar essa "dívida" com o Nilson, resolvi fazê-lo neste ano. Não sei se acertei, mas esse primeiro semestre estava perfeito para treinar para uma prova difícil e quente. Afinal, a onda de calor do início de 2024 foi bem brava, aclimatação não deveria faltar. O problema seria suportar os treinos... 

Só que o ciclo foi bem complicado. Desta vez até consegui manejar bem o peso, mas o problema foi a sequência de pequenas lesões atrapalhando tudo. Nos 3 primeiros meses do ano teve um eventode intoxicação alimentar e 3 lesões, nas panturrilhas esquerda e direita e ainda uma volta da pubalgia. Nada de grave, a pubalgia nunca zerou, mas também não foi um grande incômodo nos treinos, apenas atrapalhou após os treinos mais pesados. As lesões nas panturrilhas ajudaram na pubalgia, já que tive que tirar o pé dos treinos por duas vezes. Alivia a dor, mas não melhora a preparação.

Mas o pior aconteceu duas semanas antes da prova: febre, muitas dores no corpo, mal-estar generalizado, enjôos... aparentemente foi dengue, mas nunca saberei com certeza, já que não cheguei a ir a um hospital ou pronto atendimento para verificar se foi isso mesmo. Não fiz os exames. Apenas não consegui fazer um treino de polimento, que acabou sendo, na verdade, um repouso absoluto. Na segunda-feira da semana da prova consegui correr apenas 4km, suando como um condenado e ainda bem enjoado, e somente na quarta-feira eu consegui fazer um treino de 1 horinha me sentindo bem de verdade. Lógico que não puxei no treino, apenas corri progressivamente mais forte (e começando beeeeem levinho) para ir sentindo o corpo. Ok. Não fiz mais nada, querendo descansar o máximo para ver se o corpo recuperava e fui pra prova. Afinal, o problema não seria performance, mas capacidade de fazer uma prova longa com o corpo um pouco debilitado.

Saí bem levinho, mas quando a prova caiu em um avenidão com falso plano em descida (a Rondon), soltei o corpo. A subida da Getúlio Vargas, tão alertada por muitos, eu fiz bem tranquilamente, e tudo parecia bem, exceto um peso intestinal que eu talvez precisasse acertar, tava começando a incomodar...

Aí quando essa subida da Getulio Vargas termina, no km 18, seria hora de começar a correr com ritmo de de novo, né? Pois é, só que não consegui. As pernas pesaram, senti um incômodo no vasto medial da perna esquerda, eu tava estranho, meio lento, não estava me sentido cansado, mas simplesmente não rendia. Continuei no ritmo que dava, conversando com o Frank e a esposa (que estreava na maratona nessa prova, que escolha!) Quando retornamos para o Parque do Sabiá, acabei encontrando um banheiro de verdade exatamente no km 21 e deixei o meu incômodo intestinal para trás.

Acabei reencontrando um ritmo razoável depois disso, mas após sair do parque e pegar uma subida forte até a estrada e região dos condomínios na Zona Norte, a vaca foi pro brejo de vez. No km 28 comecei a andar e intercalar com corrida. A coisa estava difícil e a partir passei a ser passageiro da minha própria agonia, até porque esse trecho todo, embora plano no perfil altimétrico e no próprio GPS, na verdade era uma subida infinita, embora pouco inclinada, e com o sol na cara, castigando...

Eu me arrastei nesse anda-trota-anda-trota até o km 37 mais ou menos. Ali, na região do aeroporto, talvez por existir mais sombra e ser realmente um trecho plano, comecei achar chato esse negócio de andar e correr e consegui voltar a correr/trotar o tempo inteiro, ainda que em um ritmo beeem leve, na casa de 6m45/km. E assim segui até o final... os últimos 2km eram em descida (a mesma descida que me quebrou antes do km 28), mas eu simplesmente não conseguia correr mais rápido. Foi um trote dolorido em descida, especialmente com a perna esquerda berrando... mas terminei, com 4h30m no relógio e 4h32 no tempo oficial. Sei lá a razão da diferença, mas não faz diferença real nenhuma...

Após finalizar, sofrer um pouco e depois ser muito bem recebido na tenda VIP do Nilson (aliás, como todo o tratamento que me foi dispensado!!), eu consegui me recuperar com cerveja, coca-cola, isotônico, comida e muito papo bom com o pessoal!! Prova desafiadora! SIM! E desafio cumprido!! Aliás, uma coisa que eu só percebi depois, quando voltei pra casa: essa foi a minha prova de nº 200! Um número redondo, comemorativo para uma prova para se comemorar mesmo!

Aliás, falando em comemorar, depois ainda teve churrasco na casa do Morgado, mas aí é outra história... 



Meia Maratona da Maratona de São Paulo 2024

Sim, essa sim. A meia-maratona da Maratona de São Paulo era um treino interessante que se encaixava na planilha, pra pegar ritmo de prova e coisa e tal. Sabemos que não é prova para tempo, que tem uma altimetria pesada e que as condições climáticas costumam não ser as ideiais, mas como a prova alvo é Uberlândia, era isso mesmo o que eu tinha que treinar, não é mesmo?

Além disso, é uma grande prova na minha cidade, sempre interessante estar por lá. A maratona em si é bem pesada, mas a meia já seria uma bela rodagem, e foi mais ou menos isso o que fizemos. Uma bela rodagem. A retirada dos kits no Ibirapuera ajuda a tornar a logística mais fácil para mim e dessa vez ela transcorreu sem qualquer problema para mim, que fui retirar numa bela sexa-feira à tarde. Mas mesmo no sábado não ouvi relatos de grandes problemas.

De resto, é uma prova para encontrar muita gente, papear bastante e, quem sabe, correr? Como disse, fui para treinar, para sentir o ritmo do corpo. Isso não significa um ritmo leve, mas um bom esforço para não fazer força demais. E dá pra dizer que deu certo: um começo de prova mais tranquilo, até porque ela sai do Ibirapuera e sobe a Rubem Berta na direção de Congonhas, numa subidinha mais puxada. Depois, na volta pro Ibirapuera em descida, o ritmo já melhora e assim segue na região da JK, exceto os malditos túneis, onde o ar é pesado e a saída dos túneis em subida íngreme doi. Para os corredores da meia, a gente vai apenas até metade da avenida do Jockey e depois volta, sem encarar a USP, ou a Caverna do Dragão para muitos (porque nunca tem fim...).

Depois, lógico que voltamos pelos mesmos malditos túneis quebra-ritmo e finalizamos em subida até o Ibirapuera. Fechei em 1h55, sem fazer uma força excessiva, mas também sem correr uma prova super leve. Alguns kms foram na casa dos 5min/km, mas nos trechos mais pesados subiu para 5m40/km, com bpm médio de 150. 

O calor não tava excessivo, mas o tempo estava aberto e começou a esquentar no final da meia, o que dirá na maratona, né? A organização, para variar, faz besteira na largada, com todo mundo saindo junto e, pior, as provas mais curtas saindo em pelotões mais atrás, o que se traduz em muitos problemas para os corredores mais rápidos, que tem que correr desviando dos corredores mais lentos das distâncias mais longas. É um erro que se repete ano após ano e nunca é corrigido pela organização...

De resto, uma medalhinha legal, camiseta da prova bacana e o de sempre no pós-prova. A maratona de São Paulo, nos moldes como é feita, nunca será uma grande prova que atrai os corredores para bons tempos, mas apenas uma prova que roda por si, dadas das dimensões de São Paulo. Lógico que a organização não falha em outros pontos, mas é obrigação e desejo dos atletas que uma organizadora de prova não cometa erros. E aqui há erros, não tem jeito.

Resumo do mês - Abril/2024

206,1km em 18 treinos e uma Meia Maratona

9 séries de fortalecimento

8hs de futevolei


01 - 10km fartlekado, de Skechers Razor 3

02 - 2,5km aq + fortalecimento + 1,2km desaq, de Saucony Type A

03 - 2km aq + 5km tempo run (5m03/km) + 3km desaq, tudo na esteira, de NB SC Pacer + futevolei

04 - 6,1km leve + fortalecimento, de Asics Nimbus Senna

05 e 06 - off

07 - Meia maratona da Maratona de SP, em 1h55m23, de Olympikus Corre Vento 2

08 - 8,1km de rodagem com subida, de Nike Invincible

09 - Fortalecimento e só

10 - 9,4km com tiros de 600, de Skechers Razor Elite 2 + futevolei

11 - 6,5km na esteira, Mizuno Rebellion Sonic + fortalecimento

12 - off

13 - 5km leve + 14km ritmo (5m07/km) + 5km leve. 24km de longo, de Skecehrs Razor Elite

14 - off

15 - 8,5km, com tiros de 400m na esteira, de Skechers Razor Elite

16 - Fortalecimento

17 - 8,7km de rodagem + 6 x 2m30, de Mizuno Sonic + futevolei

18 - 6,8 km de rodagem, de Fila KR6

19 - Fortalecimento3flexibilidade

20 - 5km leve + 24km ritmo (5m36/km) + 3km leve. 32km, de Skechers Razor Elite 

21 - off

22 - 8,4km rodagem, de Nike Invincible

23 - Fortalecimento

24 - 7,1km rodagem, de Nike Invincible + futevolei

25 - Fortalecimento

26 - 4,2km levinho, de Fila KR6

27 - 18km leve, de Puma Nitro Elite

28 - off

29 - 7,7km, com 4km de tempo run (5m12/km), de Skechers Razor Elite

30 - 5km aq + fortalecimento, de Mizuno Sonic

segunda-feira, 20 de maio de 2024

10km de Cabreúva

Correr 10km em Cabreúva não fazia muito sentido no planejamento de treinamento, mas a participação na prova foi a convite da Ilustríssima Secretária Municipal de Esportes, a Tchuca, namorada do Mayco, e eu não pude recusar, especialmente porque... bom, foi por isso mesmo que eu fui. 

E acabei descobrindo uma prova muito legal! Não foi surpresa já que imaginava que seria uma prova com algum cuidado especial, considerando quem estava agitando. Mas foi bacana reencontrar por lá alguns velhos amigos como o Acerola, do Dani Poklichuka, o Robertão Itimura e o Laurindo! E embora fosse uma prova simples, não faltou nada na organização!

Ao contrário, uma prova que passa pela Serra do Japi, com umas paisagens interessantes, inclusive um belíssimo templo budista que eu nem sabia que existia! Para dar uma pimentinha a mais, choveu na madrugada inteira e o chão estava bem molhado, o que é ainda mais interessante quando se pensa que você vai correr em estrada de terra vermelha...

Bom, para quem ia só rodar, eu fiz é muita força!! Primeiro porque o primeiro quilômetro já tinha uns 60 metros de desnível. E lógico que não ficou só nisso!! Segundo porque depois, tudo o que sobe, desce, e na descida a gente acaba soltando o corpo. Mas não dava pra soltar muito o corpo, porque o chão tava molhado, lembra? E se o piso de paralelepípedo no templo escorregava, o piso da pista de terra no Japi escorregava ainda mais, rolou vários momentos de esqui involuntário! Mas eu não caí nenhuma vez e ainda deu para fechar num último quilômetro bem forte, em um trecho plano e corrível, a 4m38/km.

No final das contas, deu 55min17 mas com parciais bem interessantes nos km que não eram em subida. Prova gostosa, mas dura!!! E molhada. Valeu muito a pena correr lá, um clima bem gostoso, bem amistoso, de corrida meio raiz mas bem organizadinha, toda redondinha!! Prova de estréia de 2024 e foi bem legal, fiquei satisfeito com minha performance.